quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

É fácil passar da condição de vegetal à de animal racional: basta querer


Concordam com o título deste post? Porquê?

4 comentários:

Miguel Portugal disse...

Muito bom post, caros colegas! Acabei de conhecer este vosso blog, por indicação de um aluno. Pareceu-me muito bom. Recomendarei.

Carlos Pires disse...

Obrigado Miguel.

Espero que o Dúvida Metódica lhe possa ser útil.

"Críticas e sugestões são bem-vindas."

Anónimo disse...

Na sociedade atual (novo acordo ortográfico) vivemos obcecados pelos estereotipos de uma vida perfeita que é anunciada na televisão, no cinema, nas revistas...O que realmente interessa é consumir, consumir o novo par de sapatilhas que toda a gente tem, consumir o casaco de marca que toda a gente tem que ter e ser feliz com isso. Vivemos num estado vegetal, ligamos as consolas e preenchemos o desejo interior de aventura com mais um jogo, preenchemos os desejos de riqueza, romance e justiça com as novelas da TVI, e caminhamos assim a nossa vida toda. Morremos e nada que fizémos marcou o mundo. Talvez até tenhamos querido um estilo de vida diferente mas apenas porque queriamos o brilho que os inteligentes tinham, mas como não percebemos que a importância da inteligência não é o brilho mas sim a visão única e alargada que obtemos do mundo, não fazemos nada para mudar. Não é suficiente querer, tem que se perceber porque se quer. Tem que se perceber que o desejo de aventura é respondido melhor por um livro, tem que se perceber que ver as novelas da tvi não traz a riqueza, nem a justiça (onde os maus perdem sempre, e os bons são premiados), tem que se perceber que "Com um livro é impossível sentirmo-nos sozinhos" (Lídia Jorge). Tem que se perceber a importância da cultura, tem que se perceber que a riqueza que a inteligência nos dá é bem maior que todo o dinheiro do mundo. E por vezes (ou quase sempre) não chegamos lá sozinhos. Precisamos da Paige, de Sócrates, de alguém que nos acorde, alguém que nos tire da caverna, alguém que nos cure a cegueira, alguém que nos traga o sol. Só depois de perceber como isso é importante é que realmente podemos querer, (porque assim que percebemos queremos a integência mais que tudo), e assim deixamos uma marca no mundo. O mundo evoluiu com os nossos pensamentos, o mundo avançou connosco. Não fomos conhecidos mas o simples facto de ter dito aos nossos filhos para ler, ja fez um mundo melhor, (os nossos filhos já vão poder fazer parte de uma sociedade melhor, porque já sabem o que devem fazer, já conhecem muito o mundo, já leram). E isso não consegue somente por querer. Querer é necessário não suficiente. Querer as coisas pelos motivos errados é sempre mau, mesmo que queiramos coisas boas porque agimos com o cego que tapa os olhos com uns bonitos óculos de sol. ("Eu li Por quem os sinos dobram, eu li o "Ensaio da Cegueira" queria muito porque apareceu nos Morangos, agora já sou inteligente.") Não basta só vontade de emagrecer, há que perceber porque é que é importante emagrecer.

Eurico Graça nº 9 11ºF

Drizzt Do'Urden disse...

Este cartoon parece-me um pouco ezagerado,ou seja nem toda a gente passa os dias agarrados a um monitor ou a uma consola, claro que podem existir excepções mas no geral não costuma ser assim.
Nós podemos passar os dias agarrados a um monitor ou a uma consola e deixar a nossa vida passar ou então podemos dividir o nosso tempo entre isso e fazer alguma coisa importante em relação á nossa vida. Basta querer