sábado, 30 de novembro de 2013

Matriz do 2º teste do 10º ano: turmas B e C

bifurcacao

Duração: 90 minutos

Objetivos *:

1. Efetuar a negação de proposições apresentadas.

2. Distinguir condições suficientes e necessárias.

3. Explicar o que é uma definição explícita.

4. Distinguir definições implícitas de definições explícitas.

5. Distinguir boas e más definições explícitas.

6. Explicar o que é um raciocínio.

7. Distinguir raciocínios de não raciocínios.

8. Identificar as premissas e a conclusão de raciocínios.

9. Identificar as premissas ocultas de entimemas.

10. Colocar raciocínios na expressão canónica.

11. Relacionar raciocínios e argumentos.

12. Distinguir validade dedutiva de validade não dedutiva.

13. Explicar o que são generalizações e previsões.

14. Avaliar raciocínios dedutivos, distinguindo os válidos dos inválidos.

15. Distinguir a afirmação da antecedente e a negação da consequente de formas de raciocínio inválidas como a negação da antecedente e a afirmação da consequente.

16. Construir argumentos válidos a partir de frases dadas.

17. Explicar o que é um argumento sólido.

18. Explicar o que é uma ação.

19. Distinguir ações de não ações.

20. Distinguir ações que envolvem deliberação de ações que não envolvem deliberação.

21. Explicar a diferença entre deliberação racional e deliberação não racional.

22. Esclarecer o conceito de determinismo.

23. Esclarecer o conceito de livre-arbítrio.

24. Explicar qual é o problema do livre-arbítrio.

25. Explicar quais são as teses defendidas pelo Determinismo Radical.

26. Explicar os argumentos do Determinismo Radical.

27. Explicar as objeções ao Determinismo Radical estudadas.

28. Discutir: o que é mais plausível os argumentos do Determinismo Radical ou as objeções?

Links:

Os links indicados na Matriz do 2º mini teste.

Pêssegos e duelos: exemplos ilustrativos do problema do livre-arbítrio
O Determinismo
Se o determinismo radical for verdadeiro, salvar 155 pessoas não tem qualquer mérito

Posts úteis, embora não usados nas aulas:

Formulação do problema do livre-arbítrio (1)
Sobre o livre arbítrio
Terá o determinista radical razão?

* Tendo em conta que a turma B fará o teste alguns dias depois da turma C, serão ainda acrescentados alguns objetivos.

a suposta ilusão do Livre Arbitrio

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Eutanásia de crianças: certo ou errado?

Charlie Harris-Beard  menino de 2 anos com doença terminal foi padrinho no casamento dos pais

“Dois comités do Senado belga aprovaram a introdução do direito à eutanásia de crianças com doenças terminais. A proposta de lei tem que ser votada pelo Parlamento e, a ser aprovada, torna a Bélgica o primeiro país do mundo a retirar o limite de idade para a eutanásia. Os opositores da lei questionam se uma criança pode decidir sobre o fim da sua vida”.

Clique para ler mais:

Bélgica dá primeiro passo para legalizar a eutanásia de crianças.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sobre o livre arbítrio

Outras entrevistas, efectuadas pelo professor Aires de Almeida no "Jardim da Filosofia", encontram-se AQUI.

Vale a pena ouvir.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O desprezo pelas humanidades e pela Filosofia

Nuno Crato com marioneta(1)

Algumas das decisões tomadas pelo ministro da educação e ciência quanto aos cursos de ciências e de humanidades, revelam um injustificável tratamento diferenciado destas duas áreas. Mais, evidenciam um certo desprezo pelos cursos de humanidades. Esta secundarização traduz-se no facto da formação destes alunos ser muito menos exigente que a dos alunos de ciências e o investimento financeiro do estado, nos testes intermédios por exemplo, ser muito menor. Esta política do atual ministério dá continuidade à dos governos anteriores.

A realização dos testes intermédios no ensino secundário é um projeto em que as escolas escolhem participar ou não. Um dos objetivos deste projeto é “familiarizar os intervenientes com os instrumentos de avaliação externa das disciplinas sujeitas a exame nacional”. Assim, além de ter um carácter formativo, “pretende regular as práticas tendo em conta padrões de desempenho a nível nacional” (ver AQUI o relatório do IAVE - instituto de avaliação educativa). Trata-se de objetivos corretos, pois a avaliação externa (quer dos testes intermédios quer dos exames nacionais) reflete-se de forma positiva no ensino, desde que os instrumentos nela utilizados sejam concebidos com correção científica e pedagógica.

O calendário deste ano letivo dos testes (ver o anexo, AQUI) informa que os alunos dos cursos de ciências poderão realizar - nas escolas aderentes - os seguintes testes intermédios:

- 11º ano: Biologia e Geologia; Física e Química A; Matemática A e Inglês (um total de quatro: em três disciplinas da formação específica e uma da formação geral);

- 12º ano: Matemática A (dois testes intermédios) e Português (um total de três: dois numa disciplina da formação específica e uma da formação geral).

Nos cursos de humanidades, os testes intermédios previstos são:

- 11º ano: Inglês (um, sendo esta disciplina da formação geral).

- 12º ano: Português (um, sendo esta disciplina da formação geral).

Como se pode constatar, pelo número de testes realizados, não é proporcional nem a aplicação dos dinheiros públicos nem a exigência a que os alunos de ciências e de humanidades se encontram sujeitos. Como se justifica um tratamento tão desigual por parte do ministério? Que efeitos tem essa desigualdade produzido, anos a fio, juntos dos alunos? Pelo menos um é notório: a ideia que “nas letras” reina um certo facilitismo e que quem quer aprender a sério vai para um curso de ciências – até porque é aí que, em geral, se encontram os melhores alunos e as melhores turmas.

E essa ideia é, na maioria dos casos, verdadeira. Trata-se, pois, de uma profecia que se autorealiza. Enquanto professora de Filosofia tenho verificado que (embora existam alunos e turmas que são, felizmente, exceções) muitos alunos de humanidades não adquirem hábitos de trabalho, têm mais dificuldades de aprendizagem que os de ciências e uma atitude de maior falta de empenho. No entanto, muitos deles - pasme-se - conseguem resultados melhores nos exames nacionais das disciplinas da formação específica, tais como Matemática Aplicada às Ciências Sociais, Espanhol (no 11º ano) e História (no 12º ano), do que os de ciências (compare-se as médias nacionais dos exames das disciplinas específicas dos cursos de humanidades e de ciências). E porquê? Porque o grau de exigência dos exames nacionais é menor nas humanidades. A facilidade começa nos programas dessas disciplinas e no trabalho e o esforço que é exigido aos alunos.

Que critérios levam o ministério a considerar que há disciplinas mais importantes que outras na preparação para o exame nacional e até na conceção destes? Que resultados, na formação dos alunos e nas classificações dos exames nacionais, têm sido produzidos por todo este investimento na realização dos testes intermédios na área das ciências? A avaliar pelas classificações dos exames nacionais, muito poucos.

No entanto, também há alunos inteligentes em humanidades que querem seguir Direito, Psicologia, Literatura, etc., e mereciam que o dinheiro dos contribuintes também fosse gasto de forma a proporcionar-lhes uma formação melhor e mais exigente, nomeadamente permitindo-lhe a realização de testes intermédios às disciplinas, cujo exame nacional podem utilizar como prova de ingresso (tal como acontece com os alunos de ciências).

No ano passado, o teste intermédio de Filosofia foi o único que os alunos de humanidades do 11º ano fizeram mas este ano não se realiza. Porquê? Nenhuma explicação foi dada aos professores nem às escolas que participaram neste projeto, como foi o caso da minha. No entanto, trata-se, sem dúvida, de uma decisão incongruente. Revela a falta de imparcialidade com que o ministério encara os diferentes cursos e disciplinas, visto que este exame nacional pode ser utilizado como prova de ingresso em mais de uma centena de cursos da área das humanidades e também em alguns de ciências (ver o guia das provas de ingresso no ensino superior AQUI).

Legalmente, tanto os alunos de ciências como os de humanidades têm a possibilidade de optar, no 11º ano, pela realização do exame nacional de duas disciplinas da formação específica ou então uma das disciplinas da formação específica e a disciplina de Filosofia. Contudo, uma das medidas do atual governo para “permitir a autonomia organizativa e pedagógica das escolas” foi dar-lhes a possibilidade de decidir a distribuição dos tempos letivos semanais para cada disciplina. Assim sendo, existem, nas diferentes escolas do país, alunos que têm apenas o mínimo exigido: 150 minutos semanais de Filosofia (sem que o programa da disciplina tenha sido reduzido) e outros que têm uma carga horária maior. Obviamente que os alunos que têm apenas 150 minutos semanais ficam prejudicados se optarem por fazer o exame nacional. Pergunto: não era suposto as escolas públicas garantirem condições de igualdade aos alunos - pelo menos em termos da carga horária - numa disciplina sujeita a exame nacional?

Nenhuma outra disciplina sujeita a exame nacional, além da Filosofia, esteve sujeita uma redução da carga horária, ainda que os resultados dos exames nacionais do ano letivo passado tenham sido melhores que outras disciplinas que viram reforçadas as suas cargas horárias, como foi o caso do Português no 12º ano.

Como se justifica a menorização - em termos de carga horária e da realização dos testes intermédios - de algumas disciplinas do currículo em relação a outras? Em que estudos e dados se baseia o ministro Nuno Crato para fazer estas escolhas? Que explicação apresentou? Nenhuma.

Porém, como muito bem sabe o ministro Nuno Crato, não são só os factos científicos que necessitam de ser explicados com rigor, as decisões políticas também o devem ser. Impor medidas sem esclarecer as razões, que supostamente justificam a sua implementação, revela uma utilização arbitrária do poder e desrespeito pelos cidadãos, neste caso pelos professores e pelos alunos.

Conclusão que devemos tirar: em Portugal, há cursos, alunos e disciplinas de primeira e de segunda categoria. Mas isso não é bom para país.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Matriz do 2º mini teste: turmas B e C do 10º ano

Modus ponens afirmação da antecedente

Duração: 40 minutos.

Objetivos:

1. Efetuar a negação de proposições apresentadas.

2. Distinguir condições suficientes e necessárias.

3. Distinguir definições implícitas de definições explícitas.

4. Distinguir boas e más definições explícitas.

5. Distinguir raciocínios de não raciocínios.

6. Identificar as premissas e a conclusão de raciocínios.

7. Identificar as premissas ocultas de entimemas.

8. Colocar raciocínios na expressão canónica.

9. Relacionar raciocínios e argumentos.

10. Distinguir validade dedutiva de validade não dedutiva.

11. Compreender o que são generalizações e previsões.

12. Avaliar raciocínios dedutivos, distinguindo os válidos dos inválidos.

13. Distinguir a afirmação da antecedente e a negação da consequente de formas de raciocínio inválidas como a negação da antecedente e a afirmação da consequente.

14. Construir raciocínios válidos a partir de frases dadas.

15. Compreender o que é um raciocínio sólido.

Para estudar: as páginas indicadas nas aulas do manual “50 Lições de Filosofia”, os PDF´s usados e as seguintes ligações.

Ligações:

Identificação, classificação e negação de proposições

A negação de proposições condicionais

Condições necessárias e suficientes: análise de um exemplo

O que é um argumento?

Onde está a conclusão?

Entimema: conceito e exemplos grecia turismo

A relação entre verdade e validade

Afirmação da antecedente e negação da consequente

Argumento dedutivo ou não dedutivo? (Exemplos A, B, C e D)

Diga-me o que pode deduzir?

Posts úteis, embora não usados nas aulas:

Validade dedutiva

Generalizações e previsões

domingo, 10 de novembro de 2013

O liceu Camões: um bom começo no ensino

CapaLiceuCamoes 

Imagens e um vídeo do saudoso liceu Camões, onde pela primeira vez dei aulas de Filosofia (e fiz estágio) há mais de vinte anos.

Continua igual, só mais degradado. É único, não há outro lugar assim. Espero que as obras não o venham descaracterizar como fizeram em todas as antigas escolas intervencionadas pela Parque Escolar. Para mim foi um excelente começo no ensino, no presente já não posso dizer o mesmo.

Vale a pena ouvir a conversa do vídeo entre um antigo aluno, Júlio Isidro, do tempo da ditadura e um aluno actual:

AQUI.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cursos e provas de ingresso na universidade

dilema

A pedido de alguns dos alunos do 11º E, seguem-se os cursos de todas as universidades do país e as provas de ingresso exigidas em cada um deles. Não se esqueçam que as boas decisões em relação ao futuro são tomadas por quem procura a informação e decide com base nesta.

O primeiro é o guia de 2013 (o de 2014 vai ficar, depois, disponível na página da DGES), com todos os cursos e provas do ano transacto e uma informação das universidades e cursos que introduziram alterações para as  candidaturas nos anos letivos de 2014-2015,  2015-2016  e  2016-2017,  conforme  os  casos,  relativamente  ao  elenco  de  provas  de  ingresso fixados.

Devem consultar ambos e também os currículos, nos sites das universidades, dos cursos que pretendem.

Guia Das Provas de Ingresso 2013 by dmetódica

"Este  guia  destina-se  aos  estudantes  que  pretendem  candidatar-se  à  matrícula  e  inscrição  no  ensino 

superior nos anos letivos de 2014-2015, 2015-2016 e 2016-2017. 

A informação  divulgada  neste  guia  refere-se  aos  pares  instituição/curso  do  ensino  superior  público 

objeto  de  concurso  nacional  e  locais  e  aos  pares estabelecimento/curso  do  ensino  superior  privado 

objeto de concursos institucionais, que introduzem alterações para as candidaturas nos anos letivos de 

2014-2015,  2015-2016  e  2016-2017,  conforme  os  casos,  relativamente  ao  elenco  de  provas  de 

ingresso fixados. 

Na consulta deste guia deve ser considerado o processo de fixação anual de vagas pelas instituições de 

ensino  superior,  pelo  que  nem  todos  os  pares  instituição/curso  divulgados  poderão  ser  objeto  de 

fixação de vagas para as candidaturas indicadas." 

GuiaPI_Altera141516 by dmetódica

TPC das turmas D e E do 11º ano

knowledge_jeezny1

A ficha de trabalho, que devem realizar para a próxima aula, encontra-se no link seguinte:

Construção de argumentos

Bom trabalho a todos e bom fim de semana!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

domingo, 3 de novembro de 2013

Exercícios de lógica dos exames nacionais para resolver

top

Caros alunos do 11º D e E,

Para comprovar o vosso domínio das noções de lógica, sugiro um bom exercício: resolver as questões dos exames nacionais.

A realização desta tarefa, além de aumentar a vossa autoconfiança, tem também a vantagem de vos permitir comprovar como esses exercícios são bastante mais fáceis do que os realizados nas aulas :)

Eis os links (seguidos dos critérios de correcção):

Exame de Filosofia 2013 (1ª Fase): enunciado e critérios de correcção
Teste intermédio de Filosofia 2013: enunciado e critérios de correcção
Exame nacional de Filosofia 2012 (2ª Fase): enunciado
Exame nacional de Filosofia 2012 (2ª Fase): critérios de correcção

Outros exames nacionais, podem ser consultados AQUI.

"Parlamento dos jovens": calendário e regulamento

cartaz 2014 secundário proposta 

Os alunos do secundário, do agrupamento das escolas Pinheiro e Rosa, irão participar na edição 2013/14 deste projecto.

Seguem-se algumas informações úteis a ter em conta.

Para mais informações contactar as professoras Conceição Santos e Sara Raposo.

CalendarioEtapasPrograma_Edicao2013_2014 by dmetódica

RegimentoSecundario2013_2014 by dmetódica