O editorial de José Manuel Fernandes no jornal Público de hoje (22 de Junho de 2009) explica como se prepara o “sucesso fácil” na educação – e como esta se transforma em deseducação!
O facilitismo que tem caracterizado os exames deste ano (e alguns do ano passado) prejudica a médio e longo prazo os alunos que agora os fazem com uma perna às costas, pois engana-os acerca das suas capacidades e conhecimentos.
Mas prejudica também o sistema de ensino em geral, pois desacredita o instrumento de avaliação (dos alunos e das próprias escolas) mais importante que temos.
Clique aqui para ler o texto de José Manuel Fernandes.
2 comentários:
O problema não está só no modo como se enganam os alunos, as famílias, a sociedade no seu todo.
Nem está apenas no enorme prejuízo, não apenas individualmente mas também socialmente.
O problema está também na injustiça. Esta forma de avaliar, ao atenuar as diferenças entre quem trabalha e quem não trabalha, torna-se profundamente injusta. A avaliação deve reflectir objectivamente o que aluno sabe, o que trabalha, como se comporta. Não o fazendo, tudo isto se torna perverso. Os grandes prejudicados deste sistema são os bons alunos, por um lado, mas, sobretudo, por outro, os alunos médios, aqueles que poderiam ser melhores e que nunca chegarão a ser porque ninguém lhe exige isso.
JR
JR:
Concordo com a crítica.
O problema está para além desta ou daquela consequência - é, antes de mais, um problema ético.
Eu não disse isso no post, mas devia ter dito.
Obrigado!
Enviar um comentário