segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Um post que pode convencer alunos renitentes a estudar mais e a ser melhores pessoas

Tendo em conta que faltam apenas duas ou três aulas para o teste, sugiro aos caros alunos que espreitem o blogue Átomo e Meio e prestem 30 segundos de atenção ao post "Ratos e Homens". Verão que vale a pena.
Mas, por favor, não caiam na tentação de sacudir a água do capote dizendo que se trata de um falso dilema. É do vosso interesse, como alunos e como pessoas, que admitam o carácter cogente do argumento.

2 comentários:

Rolando Almeida disse...

Olá Carlos,
Aproveito para me fazer intruso para agradecer uma vez mais a utilidade que o vosso blog e trabalho tem tido para mim. Aliás, este blog + o logosfera e o Qualia (o do colega Vitor) tem sido uma lufada de ar fresco e uma bela partilha silenciosa de materiais, ideias, etc... vocês, sem o saber, são os meus mais chegados colegas de grupo.
Digo-vos isto porque sei que os incentivos são compensadores.
abraço e continuação de um bom trabalho
Rolando A

Carlos Pires disse...

Obrigado pelas palavras amáveis Rolando.

Retribuindo: A Filosofia no Ensino Secundário e o Blog da Crítica também nos têm sido muitas vezes úteis.

Para além da utilidade deste ou daquele texto e do acerto desta ou daquela sugestão de leitura, quero destacar outra coisa, ainda mais útil: perceber que afinal não estamos tão sozinhos como às vezes julgamos que estamos, ao entrar na sala de professores ou nas reuniões de Departamento. Estou também a falar da ideia de sermos "os mais chegados colegas de grupo". Afinal há professores de Filosofia que falam de Filosofia e não apenas de planos, relatórios e grelhas de qualquer coisa.

Quanto ao Qualia e ao Logosfera: gostava de ter mais tempo para os explorar assim como gostava de ter mais tempo para ler. É difícil escolher a pior coisa que este governo fez na educação, mas obrigar-nos a passar horas sem fim na escola e roubar-nos o tempo para ler e investigar faz certamente parte da lista.

Claro que muitos colegas não utilizariam esse tempo para ler e investigar se dispusessem dele. Por isso mesmo, é preciso não confundir a oposição a este modelo de avaliação com a oposição à avaliação. É mesmo preciso avaliar os professores.