Contrariando o ambiente em que se valoriza o imediatismo mediático e o vazio das ideias, o historiador José Mattoso escreveu na revista Ípsilon a propósito da "História de Portugal" coordenada por Rui Ramos e editada pela Esfera dos Livros, uma elogiosa recensão crítica em que afirma o seguinte:
“A obra foi apresentada em Dezembro com grande relevo publicitário, mereceu um rasgado e incondicional elogio do Prof. António Barreto, conseguiu vendas suficientes para suscitar quatro edições e chamou a atenção do público como uma notável novidade editorial. Já não se fala dele; mas isso não quer dizer nada: a importância de um acontecimento não se mede pelo sucesso imediato, mas pela duração das suas repercussões. Creio que esta obra continuará durante muito tempo a ser tomada como obra de referência, não só pela quantidade e pela pertinência das suas informações, mas também pelo papel que atribui à História no plano do pensamento e da cultura.”
E se os actuais responsáveis políticos aplicassem esta ideia às políticas implementadas no domínio da educação em Portugal?
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