“As nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.”
John Stuart Mill
Também acho que sim. O curioso é o olhar estético permitir um distanciamento tal que nos faz descobrir a beleza em situações - por exemplo a fome – que, quando vividas, provocam tudo menos prazer estético. Um outro exemplo: o filme Wrestler retrata, do meu ponto de vista, um desporto estúpido e repulsivo, no entanto, é um filme belíssimo. A obra que refere está traduzida em português? Cumprimentos.
Exactamente! Penso, aliás, que uma das funções da fruição artística tem que ver com uma espécie de vivência de substituição que, fornecendo o "conforto" do distanciamento, nos dá espaço de reflexão (e, porventura, de preparação e de entendimento)sobre as múltiplas hipóteses e situações que a vida guarda.
3 comentários:
Sim. Estou a lembrar-me do sofrimento da fome auto-imposta, descrita em Hunger, de Knut Hamsun: é uma obra belíssima!
P.S. E não sou "sado-maso"! :)
Também acho que sim. O curioso é o olhar estético permitir um distanciamento tal que nos faz descobrir a beleza em situações - por exemplo a fome – que, quando vividas, provocam tudo menos prazer estético.
Um outro exemplo: o filme Wrestler retrata, do meu ponto de vista, um desporto estúpido e repulsivo, no entanto, é um filme belíssimo.
A obra que refere está traduzida em português?
Cumprimentos.
Exactamente! Penso, aliás, que uma das funções da fruição artística tem que ver com uma espécie de vivência de substituição que, fornecendo o "conforto" do distanciamento, nos dá espaço de reflexão (e, porventura, de preparação e de entendimento)sobre as múltiplas hipóteses e situações que a vida guarda.
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