“As nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.” John Stuart Mill
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
O futuro dos jovens e o emprego: debate
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Matriz do 2º teste do 11º ano (turma B)
2012-13 Matriz 11º ano 2º teste
1 - Lógica formal e informal
A relação entre verdade e validade
Ficha de revisão: identificação de argumentos não dedutivos
Dois exemplos de argumentos falaciosos a não seguir
Falácias informais do apelo à ignorância, da derrapagem e do boneco de palha
Exemplos das falácias do espantalho e da derrapagem
Exemplos da falácia do apelo à ignorância
2 - Retórica, Filosofia e democracia
O papel da retórica, segundo os sofistas e Platão
Filosofia, retórica e democracia: síntese das aulas do 11º ano
Meios de persuasão
O texto que se segue, da autoria de Aristóteles, é citado a partir do manual de Filosofia “Logos”, (na imagem, pág. 86).
«Entendamos por Retórica a capacidade de descobrir o que é adequado a cada caso com o fim de persuadir. Esta não é seguramente a função de nenhuma outra arte¸ pois cada uma das outras apenas é instrutiva e persuasiva nas áreas da sua competência; por exemplo a Medicina sobre a saúde e a doença, a Geometria sobre as variações que afectam a grandeza e a Aritmética sobre os números; e o mesmo se passa com todas as outras artes e ciências. A Retórica parece ter, por assim dizer, a faculdade de descobrir os meios de persuasão sobre qualquer questão. E por isso se afirma que, como arte, as suas regras não se aplicam a nenhum género específico de coisas. […]
As provas de persuasão fornecidas pelo discurso são de três tipos: umas residem no carácter moral do orador; outras, no modo como se dispõe o ouvinte; outras, no próprio discurso, naquilo que ele demonstra ou parece demonstrar.
Persuade-se pelo carácter quando o discurso é proferido de modo a deixar a impressão do orador ser digno de confiança. Acreditamos mais e mais depressa em pessoas honestas, em todas as coisas em geral, mas sobretudo nas de que não há conhecimento exacto e que deixam margem para dúvida. Porém, é necessário que a confiança seja o resultado do discurso e não de uma opinião prévia sobre o carácter do orador; não se deve considerar sem importância para a persuasão a probidade de quem fala, como alguns autores propõem, e quase se poderia dizer que o carácter é o principal meio de persuasão.
Persuade-se pela disposição dos ouvintes, quando estes são levados a sentir emoção por causa do discurso, pois os juízos que emitimos variam conforme sentimos tristeza ou alegria, amor ou ódio. […]
Persuadimos, enfim, pelo raciocínio quando mostramos a verdade ou o que parece verdade, a partir do que é persuasivo em cada caso particular.»
Aristóteles, Retórica
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Insatisfação
Muitas pessoas quanto mais têm mais querem e nunca se sentem realmente satisfeitas e felizes. Porque será?
Encontra aqui pelo menos uma parte da explicação.
domingo, 25 de novembro de 2012
Autoridade acidental
Uma das condições para um argumento de autoridade ser válido é a autoridade referida ser competente no assunto em causa. Ora, Steven Pinker é de facto especialista naquele assunto, mas, como é óbvio, isso nada tem a ver com o seu nome próprio. :)
Cartoon de Kipper Williams
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Pj Harvey e Nick Cave: Henry Lee
Uma espantosa canção do album "Murder ballads" de Nick Cave and the bad seeds. Há sangue, beleza e muitas canções como esta.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Há continuidade entre a filosofia e a ciência
A citação foi retirada daqui.
Para saber mais sobre as ideias políticas defendidas pelo filósofo americano Robert Nozick:
Estado social versus o estado mínimo
É correto tirar aos ricos para dar aos pobres?
A teoria da titularidade de Nozick
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Matriz do 2º mini teste: turmas A, C e D do 11º ano
Matriz 2º mini teste Fil 11 C12
Leituras:
Manual A Arte de Pensar – 11º
O problema do livre-arbítrio: textos e exercícios
Formulação do problema do livre-arbítrio (1)
Pêssegos e duelos: exemplos ilustrativos do problema do livre-arbítrio
O Determinismo
A resposta do determinismo radical (2)
Se o determinismo radical for verdadeiro, salvar 155 pessoas não tem qualquer mérito
A resposta do libertismo (3)
Argumentos a favor do Libertismo
O livre-arbítrio existe, pois temos consciência dele
Livre-arbítrio e responsabilidade moral: duas situações
Baixar a fasquia: uma objecção ao Determinismo Moderado
Possibilidades Alternativas: uma objecção ao Determinismo Moderado
Numa guerra, pode-se escolher não matar?
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Para testar o que aprendeste nas aulas:
Exercícios sobre o problema do livre-arbítrio
Ficha de Trabalho sobre o problema do livre-arbítrio
Terá o determinista radical razão?
domingo, 18 de novembro de 2012
Contra a grandiloquência
Texto da Sara no blogue De Rerum Natura, onde ela chama a atenção para distância que vai da grandiloquência das palavras oficiais à realidade. O pretexto foi o Dia Mundial da Filosofia.
Sobre o lugar da filosofia no ensino secundário
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Dia Mundial da Filosofia: vem debater ideias online
Segundo a UNESCO, dia 15 de Novembro, é o DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA. A melhor forma de o celebrar, julgamos nós, é debater ideias. Afinal, é a discutir que se aprende.
Assim, lançamos aos leitores, e a todos os outros eventuais interessados, o desafio de apresentarem e discutirem – na caixa de comentários deste blogue - as suas ideias sobre a seguinte questão:
O que é mais importante: a liberdade ou a igualdade?
domingo, 11 de novembro de 2012
Felicidade ou mero conformismo?
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Pobreza
A fotografia foi tirada numa escola primária portuguesa (não identificada), em 1940. É da autoria do fotógrafo norte-americano Bernard Hoffman e foi publicada na revista «Life».
(Encontrei a fotografia no facebook da professora Catarina Pires.)
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Desenvolvimento tecnológico e vulnerabilidade extrema
Do escritor, matemático e especialista em sistemas complexos, John Casti, um livro em que se faz uma reflexão sobre as fragilidades provocadas pela extrema dependência da tecnologia na vida actual. Várias cenários possíveis acerca de um futuro que não é animador. Mas em que vale reflectir!
"Todos sabemos o que significa ficar algumas horas sem Internet. Agora imagine os efeitos de uma falha à escala global. Se durasse um dia, seria o caos. Se durasse uma semana poderia provocar o colapso da nossa civilização. Uma catástrofe destas não só é possível, como assustadoramente provável, porque a Internet assenta num sistema tecnológico tão complexo como frágil. E basta um erro humano para perdermos o controlo das comunicações digitais. Quer queiramos quer não, a vida no século XXI depende de uma série de serviços que não controlamos, como a água, a eletricidade que consumimos, ou os combustíveis. O modo como todos estes bens nos chegam à mão assenta numa cadeia hiper-complexa de pessoas e tecnologias, e as probabilidades de rutura são muito maiores do que pensamos. Neste livro, John Casti desenha-nos 11 cenários possíveis para um colapso. De uma pandemia global à destruição do equilíbrio nuclear, passando pela derrocada dos mercados financeiros. São hipóteses muito mais prováveis do que julgamos e todas sustentadas por exemplos recentes de colapso eminente (evitados in extremis) e pela ciência das probabilidades. Acontecimentos Extremos é uma arrepiante visão da extrema vulnerabilidade em que se baseia o nosso modo de vida. Como veremos, num mundo cada vez mais complexo, basta uma carta abanar, para que todo o castelo comece a ruir." (Informação retirada daqui)
Para saber mais, ver AQUI.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
Verdades realmente tranquilizadoras
Nem toda a gente acha isto óbvio, mas o facto de uma falsidade ter muitos crentes não faz com que ela se torne verdadeira, nem uma ideia verdadeira deixa de ser verdadeira por poucas ou mesmo nenhuma pessoa acreditar nela.
Do mesmo modo, o facto da crença numa ideia falsa poder ser muito útil e vantajosa (pelo menos no imediato) não diminui a sua falsidade, tal como o facto da crença numa ideia verdadeira trazer por vezes bastantes chatices não a torna menos verdadeira.
Aliás, o facto de uma certa ideia verdadeira ter muitos adeptos e se revelar imensamente útil para quem nela acredita não a torna também mais verdadeira.
A verdade e a falsidade das ideias dependem do modo como as coisas são e não daquilo que nós pensamos ou queremos. Para uma pessoa interessada em compreender a natureza das coisas, isso é que é conveniente e tranquilizador.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Prenda?
Li uma vez, não sei onde, uma história acerca de um homem pobre que não tinha quaisquer bens para oferecer (nem sequer comida que pudesse dar em vez de ingerir), mas que gostava de oferecer presentes às pessoas por quem sentia amor ou amizade. Para superar a dificuldade de dar o que não tinha, tentava chamar a atenção dessas pessoas para coisas que considerava belas, na esperança de que dessem valor à sua beleza: apontava para o céu azul ou para o sol a pôr-se, falava da intensidade de uma pintura ou de uma música - como se fosse o seu autor e tivesse o direito de oferecer tais coisas a alguém… Desgraçadamente, não me lembro como acabava a história nem consigo dizer qual é a sua moral, mas garanto que não é por não lhe reconhecer beleza, nem verdade.