Como foi referido num post anterior, o livro Que diria Sócrates? (cujo subtítulo é: Os filósofos respondem às suas perguntas sobre o amor, o nada e tudo o resto) é constituído por dezenas de perguntas feitas por pessoas comuns a diversos filósofos e pelas respostas que estes lhes deram - no site AskPhilosophers. As perguntas incidem sobre assuntos muitos diversos. Por exemplo:
“É possível estar apaixonado pelo sentimento de estar apaixonado em vez de pela pessoa por quem acreditamos estar apaixonados?”“Devemos perder a nossa fé em Deus por causa de ocorrências como o furacão Katrina?”“Pode justificar-se a reanimação cardíaca de um indivíduo com um tumor cerebral inoperável? Quem beneficia com isso?” E agora um exemplo completo, com a pergunta e a respectiva resposta:
«Pergunta: Porque é que as pessoas que dizem que quando morremos vamos para um lugar melhor não se matam? Se a morte é um lugar melhor, porque é que continuam a estar neste mundo ‘menor’? Resposta (de Alexander George): Talvez a confiança de algumas pessoas na vida depois da morte não seja suficientemente forte para anular todos os medos que a morte lhes inspira. Talvez haja pessoas que não desejam causar sofrimento aos amigos e entes queridos, que sentiriam horrivelmente a falta delas. E talvez haja algumas que acreditam que não têm o direito de abandonar voluntariamente o seu posto na vida (como o pôs Jonh Locke): são propriedade de Deus e não lhes assiste o direito de se destruírem.» Alexander George (Org.), Que diria Sócrates?, Gradiva, 2008, pág.288.
“É possível estar apaixonado pelo sentimento de estar apaixonado em vez de pela pessoa por quem acreditamos estar apaixonados?”“Devemos perder a nossa fé em Deus por causa de ocorrências como o furacão Katrina?”“Pode justificar-se a reanimação cardíaca de um indivíduo com um tumor cerebral inoperável? Quem beneficia com isso?” E agora um exemplo completo, com a pergunta e a respectiva resposta:
«Pergunta: Porque é que as pessoas que dizem que quando morremos vamos para um lugar melhor não se matam? Se a morte é um lugar melhor, porque é que continuam a estar neste mundo ‘menor’? Resposta (de Alexander George): Talvez a confiança de algumas pessoas na vida depois da morte não seja suficientemente forte para anular todos os medos que a morte lhes inspira. Talvez haja pessoas que não desejam causar sofrimento aos amigos e entes queridos, que sentiriam horrivelmente a falta delas. E talvez haja algumas que acreditam que não têm o direito de abandonar voluntariamente o seu posto na vida (como o pôs Jonh Locke): são propriedade de Deus e não lhes assiste o direito de se destruírem.» Alexander George (Org.), Que diria Sócrates?, Gradiva, 2008, pág.288.
(Como é óbvio, a disjunção contida no título do post é inclusiva e não exclusiva.)
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