"Michael Kohlhaas contava com trinta e tal homens quando passou para a margem direita do Elba a fim de reduzir Wittenberg a cinzas. (...) Atacou a cidade enquanto os habitantes estavam mergulhados no sono, ateando incêndios ao mesmo tempo em vários pontos. Enquanto os seus homens saqueavam os subúrbios, colou no pilar de uma igreja uma proclamação do teor seguinte: tinha sido ele, Kohlhaas, quem incendiara a cidade, e se o barão von Tronka não lhe fosse entregue, prosseguiria de tal modo que não haveria necessidade de olhar atrás de qualquer parede para ver se ele lá estava.”
Heinrich von Kleist, “Michael Kohlhaas, O Rebelde”, Edições Antígona, Lisboa, 1984, pp. 41-42.
A leitura desta história leva-nos, portanto, a pensar numa conhecida questão filosófica: Os fins justificam os meios?
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