Bill Watterson, Calvin & Hobbes, Gradiva.
De acordo com Kant, o Calvin, ao deitar a bola de neve para o chão e desistir de a atirar à Suzy, realiza uma acção em conformidade exterior ao dever. Ou seja: efectua a acção correcta, não por amor ao dever mas por medo de maiores males. Ao agir desse modo age por interesse e por isso a sua acção não tem valor moral. Para Kant, o Calvin faz o bem mas por maus motivos.
Kant terá razão ao pensar desse modo?
Kant terá razão ao pensar desse modo?
4 comentários:
Olá Carlos, bem, nos meus momentos de recolhimento virei aqui ao vosso blog, é sempre bom ler aquilo que a tua mente fervilhante tem para nos fazer pensar. Hoje e depois de ver um episódio da anatomia de Grey, tão simplista dirás tu, considerei que trabalhar na espr até tem o seu lado positivo e sendo assim até que concordo em parte com aquilo que Kant refere no teu post. Já agora, a bd do Calvin está pouco legível.
Beijo Emília
Obrigado Emilia. mas é também a "mente fervilhante" da mãedoguilhermeedohenrique.
a ver se arranjo tempo para ver o vosso blog com mais atenção
oi
tenho uma dúvida, é que eu estou a fazer um trabalho sobre Kant e a sua ética, e pelas minhas pesquisas, ele iria concluir que a acção de calvin não foi moralmente correcta porque foi motivada por ter medo,
estarei eu correcta?
bjs
Joana Matias 10º
Ju:
Está a pensar correctamente. A acção praticada pelo Calvin é, na linguagem de Kant, conforme ao dever e não por dever, uma vez que o motivo não é o respeito pela lei moral ( por outras palavras: fazer o bem pelo bem), mas sim um sentimento de medo - ou o receio pelas consequências negativas que possam advir do seu acto. Assim, apesar de exteriormente parecer uma boa acção, não é uma acção moral, pois a intenção do Calvin não tem, na perspectiva de Kant, valor moral.
Bom trabalho!
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