O texto que se segue apresenta várias razões para defender a tese: Devemos adoptar uma atitude crítica. Nos tempos que correm é melhor não as esquecer...
«(…) há sempre pessoas prontas a (…) mostrar-nos no que devemos acreditar. As convicções são contagiosas e é possível convencer as pessoas de praticamente tudo. (…) Quando essas convicções implicam o sono da razão, o despertar crítico é o antídoto. A reflexão permite-nos recuar, ver que talvez a nossa perspectiva (ou, eventualmente, a dos outros) sobre uma dada situação esteja distorcida ou seja cega.
Nos últimos 2000 anos, a tradição filosófica (…) tem insistido na ideia de que uma vida não examinada não vale a pena ser vivida. Tem insistido no poder da reflexão racional para descobrir o que há de errado nas nossas práticas e para as substituir por práticas melhores. Tem identificado a reflexão crítica com a liberdade – e a ideia é que só quando nos conseguimos ver a nós mesmos de forma adequada podemos controlar a direcção em que desejamos caminhar.»
«(…) há sempre pessoas prontas a (…) mostrar-nos no que devemos acreditar. As convicções são contagiosas e é possível convencer as pessoas de praticamente tudo. (…) Quando essas convicções implicam o sono da razão, o despertar crítico é o antídoto. A reflexão permite-nos recuar, ver que talvez a nossa perspectiva (ou, eventualmente, a dos outros) sobre uma dada situação esteja distorcida ou seja cega.
Nos últimos 2000 anos, a tradição filosófica (…) tem insistido na ideia de que uma vida não examinada não vale a pena ser vivida. Tem insistido no poder da reflexão racional para descobrir o que há de errado nas nossas práticas e para as substituir por práticas melhores. Tem identificado a reflexão crítica com a liberdade – e a ideia é que só quando nos conseguimos ver a nós mesmos de forma adequada podemos controlar a direcção em que desejamos caminhar.»
Simon Blackburn, Pense – Uma Introdução à Filosofia, Ed. Gradiva.
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