Transcrevo, seguidamente, passagens de uma notícia do jornal Público que vale a pena ler:
"Kai Cavalin adora estudar, tocar piano, jogar futebol, praticar artes marciais e ter a vida normal que têm os outros miúdos de 14 anos. Só há uma coisa de que não gosta: que lhe chamem génio. Diz que tudo é possível desde que se trabalhe muito e sem distracções. Por isso mesmo limita a televisão a quatro horas por semana e não perde tempo com videojogos.
O seu livro “We Can Do”, de 100 páginas, explica como é que os outros jovens podem alcançar o sucesso escolar que ele alcançou. “As pessoas precisam de saber que não é preciso ser-se um génio. Só é preciso trabalhar no duro para conseguirmos o que quer que seja”.
De acordo com o “The Washington Times”, a mensagem essencial do livro é que o trabalho árduo deve ser sempre acompanhado da vontade de levar uma tarefa até ao fim. “Eu consegui atingir as estrelas mas outros poderão atingir a Via Láctea”, explica o jovem autor aos seus leitores.
Kai Cavalin diz que aprendeu essa lição de um ex-professor que lhe ensinou uma disciplina da qual ele não gostava mas à qual conseguiu ter A (a nota máxima) de qualquer maneira porque percebeu que bastava empenhar-se muito para conseguir.
Depois de se licenciar em Matemática na UCLA - vive no campus da universidade com os pais - pensa continuar os estudos e fazer um doutoramento. Depois disso já não tem certezas: “Quem sabe? Isso é um futuro demasiado distante e eu só estou a fazer planos para os próximos anos”, diz o adolescente, citado pelo “The Washington Times”.
Jornal "Público"
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