"Os homens não tropeçam em montanhas, mas sim em pedras."
Esta frase é um provérbio hindustani (da Índia?), citado num livro de A. C. Grayling: O significado das coisas, Gradiva, Lisboa, 2002, pág. 141.
Os alunos que não conseguem ter boas notas a Filosofia, ou noutra disciplina qualquer, muitas vezes não fracassam devido a dificuldades enormes (montanhas) mas sim devido a pequenas dificuldades (pedras): não organizam bem o estudo (estudam só na véspera dos testes, não procuram esclarecer as dúvidas logo que elas surgem, etc.), tentam decorar em vez de compreender,não têm hábitos de leitura e por isso não estão completamente à vontade com a língua portuguesa, etc.
O Significado das Coisas, já agora, é um conjunto de pequenos ensaios (2 ou 3 páginas cada) sobre temas diversos: Medo, Morte, Esperança, Mentira, Amor, Ódio, Arte, etc. Na curta introdução o autor explica em poucas palavras o que é a Filosofia e porque vale a pena estudá-la. Todos os ensaios estão escritos de modo claro e divertido. Os ensaios são independentes uns dos outros: pode-se compreender qualquer um deles sem ler os outros.
Trata-se, portanto, de textos ideais para um aluno do 10º ou do 11º , que quer ler qualquer coisa de Filosofia para além do Manual mas não sabe o quê e que além disso tem pouco tempo, pois ainda não fez o TPC de Português e daqui a bocado tem natação ou explicação de Matemática.
("Ninharias" é o nome do ensaio onde surge o provérbio. O livro existe na Biblioteca da Escola Secundária Pinheiro e Rosa.)
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