Abdullah Mohammad Al Dawood, um escritor, popular, na Arábia Saudita.
São populares, e politicamente correctas, ideias como o respeito pelas tradições dos diferentes povos. Contudo, não é frequente os defensores do relativismo cultural analisarem e divulgarem, além das práticas inócuas, aquelas que constituem grosseiras violações de direitos humanos fundamentais, neste caso - e para não variar - das mulheres.
É defensável que uma forma de persuadir uma mulher a não trabalhar, em locais públicos, seja molestá-la sexualmente?
Não. Mas na Arábia Saudita é.
Segundo a revista Visão:
"O escritor do Médio Oriente provocou um intenso debate entre os seus 97 mil seguidores da rede social Twitter ao pedir a todos que molestassem sexualmente as mulheres contratadas para trabalhar como caixas em supermercados.
Abdullah Mohammad al-Dawood criou uma hashtag que incentivava o abuso das funcionárias com o objetivo de pressioná-las a ficar em casa. Esta atitude provocou o descontentamento de vários utilizadores da rede social.
Outras opiniões vieram à tona, considerando Abdullah um defensor dos costumes (...).
O saudita justificou a sua campanha ao dizer que se inspirou na história do guerreiro al-Zubair. Segundo al-Dawood, o guerreiro não queria que a mulher saísse de casa para rezar na mesquita. Numa noite, escondeu-se e atacou a mulher na rua, onde a molestou. Depois disto, a mulher decidiu nunca mais sair de casa.
Abdullah escreve livros de auto-ajuda (...)."
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