Segundo uma notícia da TSF, no Iraque, “pelo menos 15 adolescentes foram mortos por se vestirem de maneira considerada desviante”. Esses jovens eram adeptos do estilo emo.
Mesmo que as sociedades fossem culturalmente homogéneas, a tese do relativismo moral cultural segundo a qual “moralmente correto” equivale a “socialmente aprovado numa determinada sociedade” prestar-se-ia a várias objeções.
Contudo, no mundo atual – em que os meios de transporte e os meios de comunicação social, como a TV e a Internet, permitem contactos constantes entre os indivíduos das mais diversas sociedades - pouquíssimas sociedades são culturalmente homogéneas. Se o critério do certo e do errado reside na aprovação social que devem fazer os indivíduos que pertencem simultaneamente a grupos sociais com valores e normas diferentes? Se cada grupo aprova valores e normas diferentes e cria tradições diferentes, qual é afinal a tradição que conta? O relativismo cultural não tem nenhuma resposta plausível para essa questão, tal como não permite justificar a censura destes assassinatos (perpetrados em nomes dos valores da maioria). Boas razões, portanto, para rejeitar essa teoria.
1 comentário:
Relativismo cultural é a aplicação da falácia "ad antiquitatem" como moral
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