O poeta e argumentista Tonino Guerra morreu hoje, aos 92 anos. Eis um dos seus poemas, em que evoca o momento em que foi libertado de um campo de concentração.
A BORBOLETA
Contente mesmo contente
estive na vida muitas vezes
mas nunca como na Alemanha
quando me libertaram
e me pus a olhar uma borboleta
sem vontade de a comer
Tonino Guerra, Histórias para uma noite de calmaria, tradução de Mário Rui de Oliveira, Assírio & Alvim, pág.61.
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