“As nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.”
John Stuart Mill
Caso o bom senso e a necessidade de reduzir os despesas do Estado não sejam suficientes, esperemos que o FMI impeça a Escola Secundária de Pinheiro e Rosa de ser vítima das “melhorias” da Parque Escolar.
Transcrevo o comentário que hoje fiz, no blogue “Rerum Natura”, a propósito desta vídeo:
“Eu sou professora do ensino secundário e questiono (nas escolas que conheço) a utilidade e a necessidade de obras profundas - absurdas e inúteis que destruíram edifícios antigos em bom estado - como aquelas que estão a ser levadas a cabo.
Como contribuinte gostava de saber um pouco mais sobre a Parque escolar, por exemplo: Quem dirige a empresa? Quem decidiu a necessidade, destas obras e este momento "oportuno" para as implementar? Antes das obras se iniciarem já era conhecida a situação das finanças públicas do país e, mesmo assim, tomou-se uma decisão destas? Porquê esta prioridade e esta pressa em fazer obras em muitos casos desnecessárias? Para quê estas obras se, depois da intervenção, muitas escolas não sabem como arranjarão dinheiro para pagar a conta da electricidade? Não se pensou neste pequeno pormenor?
Tudo isto é demasiado absurdo e irresponsável mas, presumo, muitas pessoas devem ganhar com isso, provavelmente não são os destinatários das obras e os contribuintes.
Os jornalistas portugueses dariam, sem dúvida, um importante contributo para a transparência da vida pública e a melhoria da democracia se se dedicassem a investigar e a informar os contribuintes sobre este assunto.”
2 comentários:
Mas que grande problema!
Muito obrigada pelo alerta e pelo vídeo.
Transcrevo o comentário que hoje fiz, no blogue “Rerum Natura”, a propósito desta vídeo:
“Eu sou professora do ensino secundário e questiono (nas escolas que conheço) a utilidade e a necessidade de obras profundas - absurdas e inúteis que destruíram edifícios antigos em bom estado - como aquelas que estão a ser levadas a cabo.
Como contribuinte gostava de saber um pouco mais sobre a Parque escolar, por exemplo: Quem dirige a empresa? Quem decidiu a necessidade, destas obras e este momento "oportuno" para as implementar? Antes das obras se iniciarem já era conhecida a situação das finanças públicas do país e, mesmo assim, tomou-se uma decisão destas? Porquê esta prioridade e esta pressa em fazer obras em muitos casos desnecessárias? Para quê estas obras se, depois da intervenção, muitas escolas não sabem como arranjarão dinheiro para pagar a conta da electricidade? Não se pensou neste pequeno pormenor?
Tudo isto é demasiado absurdo e irresponsável mas, presumo, muitas pessoas devem ganhar com isso, provavelmente não são os destinatários das obras e os contribuintes.
Os jornalistas portugueses dariam, sem dúvida, um importante contributo para a transparência da vida pública e a melhoria da democracia se se dedicassem a investigar e a informar os contribuintes sobre este assunto.”
Enviar um comentário