No passado dia 1 de Abril, a turma do 10°C realizou uma visita a Lisboa, onde visitou o Museu da Electricidade.
Foi disponibilizada, antes da visita, informação aos alunos: AQUI.
Os alunos do 10º C (a quem agradeço), João Rosa, Adriana Santos, Miguel Pinto, Vladyslav Ryzhak, João Silva e Débora Galvão (fotos) escreveram pequenos textos, apresentam fotografias e um vídeo para mostrar que há boas razões para visitar este museu.
O Museu da Electricidade localiza-se na margem direita do rio Tejo e encontra-se numa zona privilegiada de Belém. Neste edifício foi produzida a energia eléctrica que abasteceu a cidade de Lisboa no início do século XX. Este edifício, conhecido como Central Tejo (construído em 1913), foi transformado num museu e abriu as suas portas em 2006.
Ao visitar este museu podemos observar, por exemplo, as condições desumanas em que alguns dos antigos trabalhadores desempenhavam as suas tarefas, pois grande parte da maquinaria original continua lá e é possível acompanhar as várias fases do processo de produção de energia, tal como ocorria no tempo em que as instalações se encontravam a funcionar. Ao longo da visita podemos perceber as dificuldades e os perigos a que os trabalhadores da fábrica se encontravam sujeitos. Podem ver-se também os diversos instrumentos de trabalho utilizados pelos operários e perceber como era árduo o seu trabalho.
Este local permite aos visitantes aprender como era produzida a energia eléctrica neste tipo de fábricas. Porém, existem outros locais de interesse não relacionados com a parte histórica do museu, como é o caso de uma sala onde são explicadas - através de experiências - as diferentes formas de produção de energia eléctrica. Esta foi para mim uma das partes mais interessantes da visita, pois os alunos para compreender os fenómenos que iam observando tinham de aplicar conhecimentos das aulas de Física e Química e a monitora, à medida que fazia as experiências, ia solicitando a nossa participação para responder a questões relacionadas com o que estávamos a observar.
No fim da visita, os visitantes têm acesso à “sala de experimentar” que permite a realização de pequenas experiências com a electricidade.
O museu é um local que, caso se tenha oportunidade, deve ser visitado porque nos possibilita aprender um pouco mais sobre a electricidade, a sua forma de produção e as condições de trabalho no início do século XX.
João Rosa, 10ºC
Ao visitar o Museu da Electricidade, entrei na era industrial. O barulho das máquinas dá hoje lugar a um silêncio perturbador. Ao olhar podemos ver paredes muito altas, tubos entrelaçados, escadas, roldanas, cabos de aço, motores e carris que suportam vagões.
O operário que vi ao olhar para o alto (ver a fotografia anterior) quase faz parte da grande quantidade de ferro que constituí as máquinas. A esperança média de vida dos trabalhadores desta fábrica só podia ser curta devido às péssimas condições de trabalho a que estavam sujeitos. Para mim, aquele homem ali, é um grito de protesto contra um sistema produtivo, actualmente ultrapassado, que convertia o operário em máquina e o desumanizava.
Mas continua a ser importante levantar a seguinte questão: “Para que serve o progresso científico e tecnológico? Para poupar trabalho ao homem e proporcionar-lhe ócio. E o tempo de ócio como é utilizado?"
Adriana Santos, 10ºC
O Museu da Electricidade é um lugar interessante porque lá podemos observar como se produzia, antigamente, a energia eléctrica para toda a cidade de Lisboa. Podemos observar grandes máquinas como as caldeiras, até podemos estar dentro de uma e também observar alguns dos trabalhadores em diferentes postos de trabalho.
Por fim, existem diferentes experiências, muito interessantes, que envolvem electricidade, como por exemplo a bola de electricidade estática: podemos sempre tocar-lhe e a seguir dar um pequeno choque aos colegas, naturalmente sem lhes causar dor!
Miguel Pinto, 10º C
Nesta experiência, que podem observar no vídeo e em que a cobaia sou eu, é utilizada a energia estática. Pousei uma das minhas mãos numa máquina e recebi uma corrente eléctrica muito elevada. Os electrões passam da mão para o corpo. Como os cabelos têm um peso bastante baixo, a força gerada na interacção com a energia estática é suficiente para levantar os meus cabelos. No final da experiência, a guia da exposição utiliza um objecto de carga inversa ao da máquina para retirar a energia nela armazenada, se não o sujeito teria apanhado um choque de 10000 W, o que é bastante elevado.
Vladyslav Ryzhak, 10º C
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