“As nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.”
John Stuart Mill
Muitas vezes seguimos a opinião da maioria porque é o que parece mais fácil de se fazer. Quando temos, por alguma razão, uma posição, opinião ou forma de estar diferente somos frequentemente questionados porquê (tal como no cartoon, onde o homem que agia de uma forma diferente foi interpelado por uma autoridade que lhe pediu a identificação e documentos) e por vezes criticados por aquilo que defendemos. Por outro lado, quando seguimos a maioria somos instantâneamente aceites e ninguém quer saber a razão pela qual pensamos ou agimos dessa maneira. No entanto, todos temos capacidade para reflectir sobre o que é melhor para nós, para os outros e sobre a nossa posição em relação a diversas questões. Como tal, se todos respeitarmos as opiniões uns dos outros, mesmo sendo diferentes, e cada um justificar as suas opiniões, enriqueceremos os nossos pontos de vista e teremos condições de consolidar ou alterar as nossas opiniões.
Em relação ao respeito pelos pontos de vista diferentes, há uma enorme diferença entre o plano do "dever ser" e o que acontece de facto. Verifica-se muitas vezes que as pessoas julgam poder sustentar a verdade de uma determinada ideia pelo simples facto de um grande número a defender (o que em Filosofia se chama falácia ad populum). Esta não é naturalmente uma forma honesta de justificamos o que quer que seja.
Na prática, ousar divergir do ponto de vista da maioria não é fácil. Como podemos constatar a maior parte das pessoas é conformista e não lhe interessa rever as suas ideias, mesmo que sejam erradas - a Psicologia e a Sociologia explicam este facto. Na Filosofia podemos compreender porque razão esta é uma atitude errada.
A frase “É fácil seguir a opinião da maioria” mostra que o caminho mais fácil a tomar é seguindo os outros, mesmo sem saber se estão certos ou errados. Em relação à imagem, quando uma pessoa, igual a todas as outras expressa a sua opinião e esta é diferente das anteriormente apresentadas é vista como uma pessoa estranha e não igual. Seguir a opinião das outras pessoas e não ter em consideração a nossa, faz com que todos nos aceitem e os considerem como iguais, mas ter uma atitude critica em relação a tudo o que não concordamos e em relação à opinião das outras pessoas, faz com que todos nos vejam com pessoas diferentes, como acontece no cartoon, em que todos têm a mesma expressão facial, mas uma só pessoa sente a necessidade de mostra que não está de acordo e por isso é interpelada pelas autoridades e são lhe pedidos os documentos e a identificação, tudo apenas porque não concordava com o resto da multidão.
As pessoas que são menos independentes na capacidade de reflexão, tornam-se alvos fáceis para se lhes impingir determinadas perspectivas aliadas ao poder das palavras, sendo mais facilmente influenciadas por outras, mesmo que estas estejam erradas, o que se poderá reflectir ao longo dos seus percursos de vida. Pelo contrário, as pessoas que sabem reflectir por si próprias conseguem idealizar o seu futuro e as fundamentações das suas opiniões, caso algum dia sejam questionados sobre a posição defendida. E tal como mostra o cartoon geralmente "os diferentes" repesentam uma minoria na sociedade, sendo questionados sobre essa posição,logo são encarados pelos demais como os portadores de opiniões erradas ou aquelas que menos possibilidades têm de sucesso. Como resultado desta situação, as pessoas "diferentes", ou continuam a defender as suas opiniões, pois têm fundamntos para tal, ou, devido à pressão da sociedade, acabam por mudar a sua opinião de acordo com a maioria. Gostaria de terminar com uma questão para feflectirmos: Será que o conhecimento perderá com a interacção de opiniões entre uma maioria aceite e uma minoria considerada "diferente"?
O cartoon aqui apresentado representa bem a dificuldade subjacente à atitude de ser diferente. A afirmação: "É fácil seguir a opinião da maioria" é efectivamente o dia-a-dia de muitos de nós, no qual nos deparamos em muitas situações em que o problema, pode surgir tanto na nossa vida profissional como na nossa vida particular, pois o ser diferente, como o cartoon tão bem o demonstra, em muitos casos trás penalizações e tristezas. O desgaste, a tenacidade, a força interior que precisamos "gastar" para conseguirmos explicar o nosso diferente ponto de vista pode não estar presente em todos os momentos dando-nos logo aí uma hesitação quando começamos a sentirmo-nos descriminados pelos demais. Para quem está feliz e bem disposto rodeado por pessoas pessimistas tem um trabalho ardúo em manter a sua própria atitude, assim que alguém propõe um novo ponto de vista, numa maioria que defenda uma só prespectiva, é logo tratado como a minoria em que ele se encontra. Haja força de vontade para acreditarmos nas nossas próprias ideas e pontos de vista para levar avante aquilo que achamos que está correcto, independentemente do que uma maioria possa pensar, evoluindo assim o nosso carácter, o nosso espírito crítico, as nossas crenças e a vida que queremos vivenciar na nossa existência.
Visto estarmos em pleno século XXI, onde somos livres de expressar a nossa opinião, é nosso direito como cidadãos. Nesta imagem está presente o erro comum da nossa sociedade, sermos descriminados por darmos uma opinião diferente da maioria, somos postos em causa exactamente por conseguirmos pensar por nós próprios, sermos capazes de reflectir. Por vezes, essa é a atitude mais fácil, seguirmos a opinião dos outros podendo não ser a mais correcta, contudo não é a atitude mais sensata. Temos cabeça para pensar por nós próprios, a nossa opinião pode ser justificada, por consequente pode ser posta em causa, não sendo moralmente correcto pôr essa pessoa à parte, não devendo ser considerada uma pessoa estranha ou diferente de nós. Isto é o que se encontra presente neste cartoon, é portanto uma crítica à nossa sociedade, e que é importante ter em atenção. Se cada pessoa tiver em atenção esta crítica, é uma contribuição para um Mundo melhor, permitindo assim a liberdade de expressão.
A maioria das pessoas tem pavor de ser diferente. O conformismo é uma força muito poderosa e o seu efeito é observável em qualquer grupo. Mesmo num grupo de filósofos dedicados ao debate e à discussão livre das ideias pode haver conformismo e medo da diferença. Roberto
O cartoon representa uma multidão de pessoas, todas vestidas da mesma forma e com a mesma expressão melancólica, à excepção de um indivíduo que veste um fato diferente e apresenta uma expressão sorridente. Este, ao se diferenciar da multidão, atrai a atenção se um polícia que trabalha na Divisão Normalidade, que tem como objectivo garantir uma sociedade homogénea, e que lhe pede os documentos. Este cartoon mostra que muitas pessoas preferem seguir a opinião da maioria, ao invés de pensar por si próprios e de agir conforme as suas opiniões, e que os que o fazem são encarados com desconfiança pela sociedade, que procura ser igual.
Hoje em dia muitas pessoas seguem a opinião da maioria em vez de usar a sua própria opinião, porque a opinião da maioria e mais fácil que darmos a nossa opinião porque muita gente quando relata a sua opinião e questionada, gozada, e metida de parte e como se fosse uma ovelha preta num meio de ovelhas brancas, e também muitas pessoas não dão a sua opinião com vergonha e com medo da reacção da maioria tal como na imagem uma pessoa com uma expressão diferente foi logo abordada pela autoridade se essa pessoa tivesse a expressão da maioria não tinha sido discriminada nem sido abordada pela autoridade. Mas se seguimos a opinião da maioria estamos a deixar de pensar por nós próprios mas sim seguir os pensamentos dos outros e o mesmo que uma pessoa pensar por ti! Por isso mesmo que sejamos menos que a maioria não devemos deixar dar a nossa opinião mas sim pelo contrario devemos dar sempre a opinião pois estamos num pais livre onde toda gente têm direito em expressar por isso próprio e não seguir o caminho mais fácil que é “seguir a opinião da maioria” =)
Se nós tivermos uma opinião diferente da da maioria podemos ser questionados, discrimandos e postos de parte. Por isso, para evitar tal situação, seguimos a opinião da maioria mesmo não concordando.
Quando falamos em seguir a opinião da maioria, sugere-se que estejamos a "ir pelo caminho mais fácil" para formarmos uma ideia acerca de um determinado tema ao não pensarmos por nós proprios, mas sim, seguindo a mesma ideia dos outros mesmo que esta esteja errada. Se o fizermos não estamos a ter uma atitude critica. Ao opinarmos contra a ideia da maioria, somos questionados do "porquê" da nossa maneira de pensar.
Existem várias que pessoas que acham que pensar por si próprios dá muito trabalho, por isso seguem o caminho mais fácil e concordam com o que a maioria das pessoas diz ou pensa, quer esteja certo ou errado, dai a frase: “É fácil seguir a opinião da maioria”. Algumas pessoas com pensamentos próprios são discriminadas e postas de parte por terem opiniões diferentes da maioria das pessoas, logo, aceitam a opinião maioritária apenas para serem aceites. Como está representado no cartoon, o sujeito foi abordado pela autoridade por estar a sorrir e ter uma roupa diferente das pessoas à sua volta.
Há sempre dois caminhos a tomar: o mais fácil e o mais correcto. Neste caso, o mais fácil mesmo é, obviamente, seguir a opinião da maioria. Mas será esse o caminho mais correcto? Ao fazermos o que os outros fazem estamos meramente a agir sem pensar. Porque quando tomamos uma decisão em relação a qualquer assunto, estamos a reflectir sobre ele por nós próprios, consoante a nossa opinião e formação. É a nossa atitude e a nossa personalidade que nos definem. Se não temos ideias próprias e nos limitamos a reproduzir atitudes de outros, não estamos a viver a nossa vida, mas sim a de outrém. No entanto, nem sempre é fácil sermos nós próprios. E, muitas vezes, o facto da sociedade discordar e até rejeitar certas atitudes e formas de pensar nossas, condiciona essa nossa maneira de ser e estar, o que é algo totalmente errado. Todos nós somos livres e, como tal, temos direito à liberdade de expressão. Portanto devemos demonstrar os nossos pensamentos sem medo da exclusão por parte das outras pessoas e também saber respeitar opiniões diferentes das nossas. Isto remete ao cartoon. Pois, como podemos observar, o homem com uma expressão diferente da dos outros é logo interpelado por outro ao pedir-lhe os documentos. Isso só revela o preconceito do homem da 'Divisão Normalidade'. Mas, se repararem, aquele que está diferente é também aquele que se destaca. Por isso, não creio que ser diferente seja uma coisa má, muito pelo contrário. Contudo, não é o caminho mais fácil, este exige um pouco mais de trabalho por parte da nossa mente.
Por vezes achamos mais facil seguir a opnião da maioria, pois assim não precisamos de pensar, apenas aceitamos aquilo que nos dizem sem questionarmos se está certo ou errado. o cartoon mostra-nos uma pessoa no meio de muitas diferentes, onde ele está a dar a sua opnião que é diferente das outras, tendo ele dado uma opnião diferente dos demais, acaba por ser abordado pela autoridade que lhe pede os seus documentos. acho que o cartoon mostra-nos aquilo que se passa nos dias de hoje, nós quando temos uma opnião contraria a dos restantes somos logo postos de parte, ou mesmo descriminado, pelas outras pessoas. penso que sempre devemos seguir a nossa opnião mesmo que sejá diferente das outras pessoas, pois devemos pensar por nós proprios, e não pelas outros, pois quando fazemos isso não estamos a pensar, e não sabemos se estamos a fazer o certo.
Estamos perante uma sociadade monotona(com falta de variade e sem sabedoria)limitamo-nos a seguir o caminho que tem a maioria, pensando que é sinónimo de melhoria e ao vermos outra pessoa a seguir outro caminho diferente nem pomos sequer a hipótese de ela estar certa pois é a unica a contradizer o que a maioria aceitou mesmo sem pensar.
Numa sociedade onde vivemos actualmente a normalidade é seguir o que a maioria faz, o que aparentemente pareçe mero correcto. Pois aí está o erro... Quando estavamos numa monarquia (o estado tem os poder executivo, legislativo e judicial e a sociedade é muito maquinizada, ou seja, existe uma polícia secreta(antes era a PIDE, agora é a GNR) que não respeitam a vida privada das pessoas. Se alguém dissesse que o estado é incompetente ou outra ofensa, desde que tenha haver com política, ela era preseguida apartir do momento que a polícia estava actualizada do problema e iriam relatar todos os processos da sua vida(os seus horários, a intregação). Quando tivessem a certeza de tal afirmação era posta há prova atravéz de um julgamento em tribunal, mesmo que a vítima afirmasse que estava inocente, muitas das vezes eram turturados, em casos até à morte. Antes da democracia o Salazarismo era o estado. A imagem representa essa situação de pensamento ou expressões...
A relação que existe entre a afirmação "É fácil seguir a opinião da maioria" e o cartoon apresentado é que é mais fácil seguir a opinião dos outros (maioria) porque não dá trabalho e porque não nos sujeitamos a ser gozados. Se a maioria tiver um opinião formada sobre qualquer assunto e nós tivermos uma diferente, ao partilharmos essa mesma opinião com aquelas pessoas que pensam como a maioria, podemos ser gozados, criticados, etc por não pensarmos como eles e isso faz com que aquelas pessoas que têm opiniões diferentes da opinião da maioria não se pronunciem e sigam pela mesma opinião e por outro lado, seguir a opinião da maioria é bem mais fácil, não temos que penar por nós próprios, não temos que nos questionar... Daí a opinião da maioria ser tão forte!
Dos comentários apresentados, destaco o facto de cada um de vós se ter esforçado por explicar, por palavras suas, as ideias mais importantes do cartoon. Muitos de vocês foram capazes de as relacionar com a vossa experiência pessoal e com aquilo que se verifica na actualidade. Algumas das análises efectuadas são acutilantes e revelam capacidade reflexiva e crítica.
Valorizo o empenho, sobretudo daqueles com mais dificuldades. Ao ler o que alguns de vós escreveram fiquei um pouco menos pessimista em relação ao futuro. Espero que conservem o olhar atento e lúcido.
Reconheço que cada um de vocês à sua maneira se empenhou (destaco os comentários das alunas: Ana Nunes, Ana Rita e Inês Pedro). Naturalmente, que alguns poderiam fazer ainda melhor, fico a aguardar uma futura oportunidade….
Há cerca de 1 hora dei uma opinião diferente sobre uma questão de interpretação e a sala começou a me ridicularizar,quando não suportei mais a situação falei em alto tom : nao se pode expressar opiniões nessa sala.E acabei chorando e sai da sala,não era a primeira vez que faziam aquilo.Fui ao banheiro e me perguntei se eu estava errada ou porque eu não me calei.Logo uma funcionaria veio me chamar e pedi soluçando para conversar com o professor de filosofia e ele me aconselhou sabiamente e disse que isso também já aconteceu com ele e que as pessoas não expressam opiniões diferentes porque não se esforçam para pensar.Agora estou na sala de informatica pois não quero nem olhar para aquelas pessoas.Hoje eu tenho certeza de que a sociedade está dando 1 passo para frente e 4 para trás...Não podemos pensar diferente.Triste.
21 comentários:
Muitas vezes seguimos a opinião da maioria porque é o que parece mais fácil de se fazer. Quando temos, por alguma razão, uma posição, opinião ou forma de estar diferente somos frequentemente questionados porquê (tal como no cartoon, onde o homem que agia de uma forma diferente foi interpelado por uma autoridade que lhe pediu a identificação e documentos) e por vezes criticados por aquilo que defendemos. Por outro lado, quando seguimos a maioria somos instantâneamente aceites e ninguém quer saber a razão pela qual pensamos ou agimos dessa maneira. No entanto, todos temos capacidade para reflectir sobre o que é melhor para nós, para os outros e sobre a nossa posição em relação a diversas questões. Como tal, se todos respeitarmos as opiniões uns dos outros, mesmo sendo diferentes, e cada um justificar as suas opiniões, enriqueceremos os nossos pontos de vista e teremos condições de consolidar ou alterar as nossas opiniões.
Ana:
Muito bem! A sua análise é pertinente.
Em relação ao respeito pelos pontos de vista diferentes, há uma enorme diferença entre o plano do "dever ser" e o que acontece de facto. Verifica-se muitas vezes que as pessoas julgam poder sustentar a verdade de uma determinada ideia pelo simples facto de um grande número a defender (o que em Filosofia se chama falácia ad populum). Esta não é naturalmente uma forma honesta de justificamos o que quer que seja.
Na prática, ousar divergir do ponto de vista da maioria não é fácil. Como podemos constatar a maior parte das pessoas é conformista e não lhe interessa rever as suas ideias, mesmo que sejam erradas - a Psicologia e a Sociologia explicam este facto. Na Filosofia podemos compreender porque razão esta é uma atitude errada.
A frase “É fácil seguir a opinião da maioria” mostra que o caminho mais fácil a tomar é seguindo os outros, mesmo sem saber se estão certos ou errados.
Em relação à imagem, quando uma pessoa, igual a todas as outras expressa a sua opinião e esta é diferente das anteriormente apresentadas é vista como uma pessoa estranha e não igual.
Seguir a opinião das outras pessoas e não ter em consideração a nossa, faz com que todos nos aceitem e os considerem como iguais, mas ter uma atitude critica em relação a tudo o que não concordamos e em relação à opinião das outras pessoas, faz com que todos nos vejam com pessoas diferentes, como acontece no cartoon, em que todos têm a mesma expressão facial, mas uma só pessoa sente a necessidade de mostra que não está de acordo e por isso é interpelada pelas autoridades e são lhe pedidos os documentos e a identificação, tudo apenas porque não concordava com o resto da multidão.
As pessoas que são menos independentes na capacidade de reflexão, tornam-se alvos fáceis para se lhes impingir determinadas perspectivas aliadas ao poder das palavras, sendo mais facilmente influenciadas por outras, mesmo que estas estejam erradas, o que se poderá reflectir ao longo dos seus percursos de vida.
Pelo contrário, as pessoas que sabem reflectir por si próprias conseguem idealizar o seu futuro e as fundamentações das suas opiniões, caso algum dia sejam questionados sobre a posição defendida.
E tal como mostra o cartoon geralmente "os diferentes" repesentam uma minoria na sociedade, sendo questionados sobre essa posição,logo são encarados pelos demais como os portadores de opiniões erradas ou aquelas que menos possibilidades têm de sucesso.
Como resultado desta situação, as pessoas "diferentes", ou continuam a defender as suas opiniões, pois têm fundamntos para tal, ou, devido à pressão da sociedade, acabam por mudar a sua opinião de acordo com a maioria.
Gostaria de terminar com uma questão para feflectirmos:
Será que o conhecimento perderá com a interacção de opiniões entre uma maioria aceite e uma minoria considerada "diferente"?
O cartoon aqui apresentado representa bem a dificuldade subjacente à atitude de ser diferente. A afirmação: "É fácil seguir a opinião da maioria" é efectivamente o dia-a-dia de muitos de nós, no qual nos deparamos em muitas situações em que o problema, pode surgir tanto na nossa vida profissional como na nossa vida particular, pois o ser diferente, como o cartoon tão bem o demonstra, em muitos casos trás penalizações e tristezas.
O desgaste, a tenacidade, a força interior que precisamos "gastar" para conseguirmos explicar o nosso diferente ponto de vista pode não estar presente em todos os momentos dando-nos logo aí uma hesitação quando começamos a sentirmo-nos descriminados pelos demais.
Para quem está feliz e bem disposto rodeado por pessoas pessimistas tem um trabalho ardúo em manter a sua própria atitude, assim que alguém propõe um novo ponto de vista, numa maioria que defenda uma só prespectiva, é logo tratado como a minoria em que ele se encontra.
Haja força de vontade para acreditarmos nas nossas próprias ideas e pontos de vista para levar avante aquilo que achamos que está correcto, independentemente do que uma maioria possa pensar, evoluindo assim o nosso carácter, o nosso espírito crítico, as nossas crenças e a vida que queremos vivenciar na nossa existência.
Visto estarmos em pleno século XXI, onde somos livres de expressar a nossa opinião, é nosso direito como cidadãos. Nesta imagem está presente o erro comum da nossa sociedade, sermos descriminados por darmos uma opinião diferente da maioria, somos postos em causa exactamente por conseguirmos pensar por nós próprios, sermos capazes de reflectir. Por vezes, essa é a atitude mais fácil, seguirmos a opinião dos outros podendo não ser a mais correcta, contudo não é a atitude mais sensata. Temos cabeça para pensar por nós próprios, a nossa opinião pode ser justificada, por consequente pode ser posta em causa, não sendo moralmente correcto pôr essa pessoa à parte, não devendo ser considerada uma pessoa estranha ou diferente de nós. Isto é o que se encontra presente neste cartoon, é portanto uma crítica à nossa sociedade, e que é importante ter em atenção. Se cada pessoa tiver em atenção esta crítica, é uma contribuição para um Mundo melhor, permitindo assim a liberdade de expressão.
A maioria das pessoas tem pavor de ser diferente. O conformismo é uma força muito poderosa e o seu efeito é observável em qualquer grupo. Mesmo num grupo de filósofos dedicados ao debate e à discussão livre das ideias pode haver conformismo e medo da diferença.
Roberto
O cartoon representa uma multidão de pessoas, todas vestidas da mesma forma e com a mesma expressão melancólica, à excepção de um indivíduo que veste um fato diferente e apresenta uma expressão sorridente. Este, ao se diferenciar da multidão, atrai a atenção se um polícia que trabalha na Divisão Normalidade, que tem como objectivo garantir uma sociedade homogénea, e que lhe pede os documentos. Este cartoon mostra que muitas pessoas preferem seguir a opinião da maioria, ao invés de pensar por si próprios e de agir conforme as suas opiniões, e que os que o fazem são encarados com desconfiança pela sociedade, que procura ser igual.
Hoje em dia muitas pessoas seguem a opinião da maioria em vez de usar a sua própria opinião, porque a opinião da maioria e mais fácil que darmos a nossa opinião porque muita gente quando relata a sua opinião e questionada, gozada, e metida de parte e como se fosse uma ovelha preta num meio de ovelhas brancas, e também muitas pessoas não dão a sua opinião com vergonha e com medo da reacção da maioria tal como na imagem uma pessoa com uma expressão diferente foi logo abordada pela autoridade se essa pessoa tivesse a expressão da maioria não tinha sido discriminada nem sido abordada pela autoridade. Mas se seguimos a opinião da maioria estamos a deixar de pensar por nós próprios mas sim seguir os pensamentos dos outros e o mesmo que uma pessoa pensar por ti!
Por isso mesmo que sejamos menos que a maioria não devemos deixar dar a nossa opinião mas sim pelo contrario devemos dar sempre a opinião pois estamos num pais livre onde toda gente têm direito em expressar por isso próprio e não seguir o caminho mais fácil que é “seguir a opinião da maioria” =)
Se nós tivermos uma opinião diferente da da maioria podemos ser questionados, discrimandos e postos de parte. Por isso, para evitar tal situação, seguimos a opinião da maioria mesmo não concordando.
Quando falamos em seguir a opinião da maioria, sugere-se que estejamos a "ir pelo caminho mais fácil" para formarmos uma ideia acerca de um determinado tema ao não pensarmos por nós proprios, mas sim, seguindo a mesma ideia dos outros mesmo que esta esteja errada. Se o fizermos não estamos a ter uma atitude critica.
Ao opinarmos contra a ideia da maioria, somos questionados do "porquê" da nossa maneira de pensar.
Existem várias que pessoas que acham que pensar por si próprios dá muito trabalho, por isso seguem o caminho mais fácil e concordam com o que a maioria das pessoas diz ou pensa, quer esteja certo ou errado, dai a frase: “É fácil seguir a opinião da maioria”. Algumas pessoas com pensamentos próprios são discriminadas e postas de parte por terem opiniões diferentes da maioria das pessoas, logo, aceitam a opinião maioritária apenas para serem aceites. Como está representado no cartoon, o sujeito foi abordado pela autoridade por estar a sorrir e ter uma roupa diferente das pessoas à sua volta.
Há sempre dois caminhos a tomar: o mais fácil e o mais correcto. Neste caso, o mais fácil mesmo é, obviamente, seguir a opinião da maioria. Mas será esse o caminho mais correcto?
Ao fazermos o que os outros fazem estamos meramente a agir sem pensar. Porque quando tomamos uma decisão em relação a qualquer assunto, estamos a reflectir sobre ele por nós próprios, consoante a nossa opinião e formação.
É a nossa atitude e a nossa personalidade que nos definem. Se não temos ideias próprias e nos limitamos a reproduzir atitudes de outros, não estamos a viver a nossa vida, mas sim a de outrém.
No entanto, nem sempre é fácil sermos nós próprios. E, muitas vezes, o facto da sociedade discordar e até rejeitar certas atitudes e formas de pensar nossas, condiciona essa nossa maneira de ser e estar, o que é algo totalmente errado.
Todos nós somos livres e, como tal, temos direito à liberdade de expressão. Portanto devemos demonstrar os nossos pensamentos sem medo da exclusão por parte das outras pessoas e também saber respeitar opiniões diferentes das nossas. Isto remete ao cartoon. Pois, como podemos observar, o homem com uma expressão diferente da dos outros é logo interpelado por outro ao pedir-lhe os documentos. Isso só revela o preconceito do homem da 'Divisão Normalidade'. Mas, se repararem, aquele que está diferente é também aquele que se destaca. Por isso, não creio que ser diferente seja uma coisa má, muito pelo contrário. Contudo, não é o caminho mais fácil, este exige um pouco mais de trabalho por parte da nossa mente.
Por vezes achamos mais facil seguir a opnião da maioria, pois assim não precisamos de pensar, apenas aceitamos aquilo que nos dizem sem questionarmos se está certo ou errado.
o cartoon mostra-nos uma pessoa no meio de muitas diferentes, onde ele está a dar a sua opnião que é diferente das outras, tendo ele dado uma opnião diferente dos demais, acaba por ser abordado pela autoridade que lhe pede os seus documentos. acho que o cartoon mostra-nos aquilo que se passa nos dias de hoje, nós quando temos uma opnião contraria a dos restantes somos logo postos de parte, ou mesmo descriminado, pelas outras pessoas.
penso que sempre devemos seguir a nossa opnião mesmo que sejá diferente das outras pessoas, pois devemos pensar por nós proprios, e não pelas outros, pois quando fazemos isso não estamos a pensar, e não sabemos se estamos a fazer o certo.
Estamos perante uma sociadade monotona(com falta de variade e sem sabedoria)limitamo-nos a seguir o caminho que tem a maioria, pensando que é sinónimo de melhoria e ao vermos outra pessoa a seguir outro caminho diferente nem pomos sequer a hipótese de ela estar certa pois é a unica a contradizer o que a maioria aceitou mesmo sem pensar.
Numa sociedade onde vivemos actualmente a normalidade é seguir o que a maioria faz, o que aparentemente pareçe mero correcto. Pois aí está o erro...
Quando estavamos numa monarquia (o estado tem os poder executivo, legislativo e judicial e a sociedade é muito maquinizada, ou seja, existe uma polícia secreta(antes era a PIDE, agora é a GNR) que não respeitam a vida privada das pessoas. Se alguém dissesse que o estado é incompetente ou outra ofensa, desde que tenha haver com política, ela era preseguida apartir do momento que a polícia estava actualizada do problema e iriam relatar todos os processos da sua vida(os seus horários, a intregação). Quando tivessem a certeza de tal afirmação era posta há prova atravéz de um julgamento em tribunal, mesmo que a vítima afirmasse que estava inocente, muitas das vezes eram turturados, em casos até à morte. Antes da democracia o Salazarismo era o estado. A imagem representa essa situação de pensamento ou expressões...
Andreia 10ºC
A relação que existe entre a afirmação "É fácil seguir a opinião da maioria" e o cartoon apresentado é que é mais fácil seguir a opinião dos outros (maioria) porque não dá trabalho e porque não nos sujeitamos
a ser gozados. Se a maioria tiver um opinião formada sobre qualquer assunto e nós tivermos uma diferente, ao partilharmos
essa mesma opinião com aquelas pessoas que pensam como a maioria, podemos ser gozados, criticados, etc por
não pensarmos como eles e isso faz com que aquelas pessoas que têm opiniões diferentes da opinião da maioria
não se pronunciem e sigam pela mesma opinião e por outro lado, seguir a opinião da maioria é bem mais fácil,
não temos que penar por nós próprios, não temos que nos questionar... Daí a opinião da maioria ser tão forte!
Caros alunos:
Dos comentários apresentados, destaco o facto de cada um de vós se ter esforçado por explicar, por palavras suas, as ideias mais importantes do cartoon. Muitos de vocês foram capazes de as relacionar com a vossa experiência pessoal e com aquilo que se verifica na actualidade. Algumas das análises efectuadas são acutilantes e revelam capacidade reflexiva e crítica.
Valorizo o empenho, sobretudo daqueles com mais dificuldades.
Ao ler o que alguns de vós escreveram fiquei um pouco menos pessimista em relação ao futuro. Espero que conservem o olhar atento e lúcido.
Reconheço que cada um de vocês à sua maneira se empenhou (destaco os comentários das alunas: Ana Nunes, Ana Rita e Inês Pedro). Naturalmente, que alguns poderiam fazer ainda melhor, fico a aguardar uma futura oportunidade….
Há cerca de 1 hora dei uma opinião diferente sobre uma questão de interpretação e a sala começou a me ridicularizar,quando não suportei mais a situação falei em alto tom : nao se pode expressar opiniões nessa sala.E acabei chorando e sai da sala,não era a primeira vez que faziam aquilo.Fui ao banheiro e me perguntei se eu estava errada ou porque eu não me calei.Logo uma funcionaria veio me chamar e pedi soluçando para conversar com o professor de filosofia e ele me aconselhou sabiamente e disse que isso também já aconteceu com ele e que as pessoas não expressam opiniões diferentes porque não se esforçam para pensar.Agora estou na sala de informatica pois não quero nem olhar para aquelas pessoas.Hoje eu tenho certeza de que a sociedade está dando 1 passo para frente e 4 para trás...Não podemos pensar diferente.Triste.
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