Aires Almeida (questões básicas e Crítica: blog de filosofia) escreveu, no jornal Público, um interessante artigo sobre os exames nacionais, onde refuta algumas das críticas que por vezes são feitas a esses exames e em que mostra, pelo contrário, a utilidade da sua existência. Vale a pena ler e até divulgar. Clique aqui para ler o artigo.
Vale também a pena ler esta notícia do jornal Público: Noventa por cento de candidatos a advogados chumbados no exame de acesso ao estágio da Ordem dos Advogados, nomeadamente porque sugere que os exames nacionais, bem como outras medidas promotoras do rigor e da exigência no ensino, são não só úteis como indispensáveis.
4 comentários:
Não tenho a certeza de que assim seja (interessante).
Uma avaliação contínua dispensa os exames. A questão está em tornar essa avaliação séria.
(É a mesma estória do exame de entrada na profissão docente: faz-se um exame para não se -- porque não se quer -- controlar a qualidade da formação inicial. Aliás, é sintomática a "ideia" segunda a qual com os exames se consegue aumentar a qualidade do ensino. Isto leva longe...).
Ai meu Deus:
Creio que está enganado. A avaliação contínua não dispensa os exames. Os exames contribuem para que a avaliação contínua seja rigorosa. Você escreveu "A questão está em tornar essa avaliação séria": os exames contribuem precisamente para isso.
Os exames não substituem as avaliações que o professor vai fazendo ao longo do ano, mas, por outro lado, não são substituíveis por elas, pois são uma forma de avaliação externa e independente de quem ensina. É preciso que haja essa componente de avaliação externa, caso contrário... Mas isso seria uma conversa longa de mais para um comentário.
Parte dessas considerações aplica-se ao exame de admissão na carreira docente.
Os advogados ainda vão ter saudades do exame de Filosofia de 12º ano.
António:
pois vão! Mas infelizmente o mesmo não sucede à maioria dos professores de filosofia, que anda feliz da vida por na sua área não haver nenhum exame nacional. É triste.
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