quarta-feira, 26 de maio de 2010

Invictus: o filme e o poema

Este é o poema que dá nome ao filme.

Invictus

Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate;
I am the captain of my soul.

William Ernest Henley

(A tradução portuguesa deste poema pode ser lida aqui.)

2 comentários:

Pedro Ricardo Tordo disse...

Embora se trate de uma história muito diferente, o Gran Torino coloca algumas questões parecidas. e este é bom, mas o gran Torino é muito bom.

Sara Raposo disse...

Pedro:
Concordo com a sua apreciação em relação aos dois filmes.

Todavia, penso que a eficácia pedagógica deste filme é muito maior junto dos alunos, por vários motivos: um deles prende-se com a grandeza moral e inspiradora da figura do Nelson Mandela, talvez o maior herói vivo (na minha opinião), outro com a utilização do desporto em torno de uma causa ética e política facilmente compreensível.

As minhas expectativas em relação à adesão dos alunos foram largamente excedidas, o interesse foi muito maior do que eu esperava.
Acho que o Clint Eastwood consegue fazer com este filme (como sempre faz), de uma forma simples, despretensiosa e inteligente (talvez também um pouco simplista, é certo!) muito mais contra a discriminação do que muitos discursos dos políticos e dos pedagogos. É claro que, como professora de Filosofia, interessa-me também analisar e discutir algumas das ideias filosóficas a partir do filme, o que não é difícil.
Cumprimentos.