- Sobre alguns dos argumentos a favor, ver aqui.
- Sobre alguns dos argumentos contra, ver aqui.
- Data da aula de esclarecimento de dúvidas: 19 de Maio (10ºA) e 20 de Maio (10ºC).
- Data limite para o envio do comentário para este blog: 24 de Maio.
- Debate na aula: 31 de Maio.
80 comentários:
No problema ético do aborto, ou interrupção voluntária da gravidez, debate-se a moralidade deste acto, a qual depende em grande medida do debate acerca do direito à vida do feto. É diferente do debate político acerca da mesma questão. Não se coloca a questão de o aborto dever ser legalizado ou não e em que termos isto deve acontecer mas sim se este é moralmente correcto ou incorrecto. Pessoalmente, acredito na imoralidade do aborto. Concordo com o facto de que, em certas circunstâncias que passarei a explicar, este possa ser moralmente admissível e como tal, deva ser legalizado mas, na maioria dos casos, considero-o como sendo incorrecto. Irei então apresentar alguns argumentos que justificam o meu ponto de vista.
Um deles compara o aborto ao homicídio. Não há dúvida de que abortar consiste em matar o feto, impedir que este nasça. Sendo que consideramos moralmente errado e mesmo repugnante matar uma pessoa adulta, porque haveremos de considerar correcto matar o embrião ou feto? Isto prende-se com a questão da humanidade do feto. Será que este é efectivamente um ser humano? Mesmo que consideremos o critério da consciência e racionalidade, ou seja, mesmo que afirmemos que estas são características necessárias para sermos “pessoas”, o facto de excluirmos o feto desta categoria implicaria a exclusão dos recém-nascidos pois estes também não são capazes de qualquer tipo de pensamento racional e não têm, em grande parte, consciência da sua vida e do facto de que podem vir a ter um futuro, etc... Seguindo este raciocínio, que me parece bastante válido, para admitirmos o aborto como moralmente correcto, temos de fazer o mesmo com o infanticídio. Quantos de nós o acham permissível? Não será exactamente o mesmo que o aborto? Mesmo que admitamos que um feto não tenha consciência do que o rodeia (pressuposto com o qual não concordo e contra o qual existem inúmeros estudos científicos) nem pensamento racional, temos de admitir o mesmo em relação aos bebés recém-nascidos, assim como em relação aos portadores de certas deficiências mentais o que me leva a concluir que o aborto é moralmente errado.
O outro argumento que gostaria de apresentar foi primeiramente formulado por Don Marquis. Este, partindo do mesmo pressuposto que já referi acima e que a maioria dos indivíduos aceita como verdadeiro – o direito dos seres humanos à vida, questiona o porquê de considerarmos esse direito. Segundo ele, um ser humano tem direito à vida porque valoriza o futuro que poderá ter. Matar um homem adulto é moralmente errado porque o priva das experiências, das sensações, dos potencias sucessos do seu futuro, os quais ele viria a valorizar. Analogamente, um feto possui também o direito à vida e como tal o aborto é moralmente incorrecto. O feto poderá também, assim como um ser humano adulto, ter um futuro que, embora não valorize no momento, virá muito provavelmente a valorizar mais tarde e mata-lo será priva-lo desse futuro sendo, nestes termos, tão mau matar um feto como um indivíduo adulto.
Além disso, o que talvez seja mais importante, é que uma gravidez não é algo totalmente involuntário. Nunca há de existir uma situação em que alguém acorda e descobre que está grávida sem nunca ter feito nada que pudesse levar a esse estado de coisas. Hoje em dia, somos introduzidos aos métodos contraceptivos bastante cedo. Existe uma grande preocupação nos países desenvolvidos em informar os jovens acerca de como prevenir uma gravidez indesejada. Com tanto informação e acesso grátis a métodos contraceptivos eficazes, como podemos afirmar que não temos culpa do que aconteceu? Foram acções deliberadas que conduzem a uma gravidez. Se as pessoas fazem sexo, é porque querem. Se não utilizam métodos contraceptivos é, na maioria das vezes, porque não querem. Já ouvi inúmeras vezes que “o preservativo não presta porque tira o prazer todo”. As pessoas podem até não pensar nas consequências das suas acções e frases como a que acabei de citar são sinal de uma certa ignorância mas as elas são, em última instância, responsáveis pelas suas acções e, como tal, devem aceitar as consequências. Diria mesmo que estão moralmente obrigadas a aceitar as consequências, principalmente quando isso põe em causa a vida do feto, o futuro de um potencial ser humano. Mas existem casos em que os métodos contraceptivos não cumprem o seu objectivo de evitar uma gravidez, certo? Sim, mas temos de ter em conta que o seu grau de eficácia é bastante grande: o preservativo, por exemplo, tem um grau de eficácia de cerca de 97%. Pergunto-me que percentagem de abortos são realizados devido à ineficácia dos métodos contraceptivos. De certeza não é muito elevada. Quem for por aí estará apenas a defender que uma pequena parte dos abortos são moralmente admissíveis, posição com a qual eu concordo. Se uma pessoa tiver feito tudo ao seu alcance para não engravidar ou se a gravidez for resultante de um acto sexual involuntário como uma violação, não existe obrigação moral de aceitar as consequências e, como tal, o aborto pode, nessas excepções, ser moralmente admissível. O mesmo acontece com a situação em que a vida da mãe se encontra em risco. Nesta caso utilizarei a perspectiva utilitarista para defender a minha posição. Se a gravidez não for interrompida, o mais provável será a morte tanto da mãe como do feto. Se se recorrer ao aborto, salvar-se-á a vida da mãe, em detrimento da do feto, o que causará menos infelicidade global do que a primeira situação referida. Como tal, essa é a última das três excepções em que considero o aborto moralmente permissível.
Para concluir, gostaria apenas de resumir a minha posição, que pode não ter ficado clara no início do comentário: considero, pelas razões acima referidas, que o aborto é moralmente incorrecto salvo em casos em que a gravidez seja completamente involuntária, ou seja, quando a mulher utilizou os métodos contraceptivos disponíveis e estes falharam sem que esta falha tenha sido culpa dela ou quando foi vítima de violação, ou em casos em que a vida da mulher esteja em risco caso não se interrompa a gravidez.
Mas por alguma razão esta é uma questão polémica. Se os argumentos contra o aborto fossem únicos e inquestionáveis, nunca existiria um debate desta questão ética. Um dos argumentos a favor da moralidade do aborto é o “argumento do violinista”. Este consiste numa experiência mental que nos pede para imaginar uma situação em somos raptados por uma sociedade de apreciadores de música que liga o nosso sistema circulatório ao de um violinista famoso, que tinha uma doença renal fatal e cujo tipo de sangue era apenas com o nosso. Teríamos então de tomar a decisão de ficar ligados ao violinista durante 9 meses, após os quais ele ficaria curado, ou de nos desligarmos dele, matando-o. O objectivo é reflectir se nos seriamos moralmente obrigados a aceitar a situação quando esta aconteceu contra a nossa vontade ou desligar-mo-nos do violinista que nada tinha a ver connosco. Este argumento põe qualquer pessoa numa situação difícil pois seria quase inimaginável desperdiçar 9 meses da nossa vida para salvar a vida de um estranho que estava ligado a nós, coisa que nem sequer tínhamos pedido. Há, no entanto, uma grande inconsistência na comparação deste argumento com uma gravidez. Estas relevantes diferenças foram já referidas na frase anterior como sendo os factores que mais influenciariam a dizer que não nos sentiríamos a obrigação moral de permanecer ligados ao violinista – o facto de ele ser, para nós, um total estranho, e o facto de a ligação com ele ser totalmente involuntária. Numa gravidez não é isso que sucede (excepto em raros casos que referirei mais à frente). Desde muito cedo se cria um vínculo mãe-feto. Este não é apenas biológico, como descrito na experiência mental do violinista mas também emocional. Um feto que foi concebido no corpo de alguém não é, para essa pessoa, um completo estranho. (o parágrafo continua na próxima parte)
Do ponto de vista ético, o aborto é defendido, ou não, através de argumentos racionais, independentemente se os autores possuam crenças religiosas ou ideológicas. Os argumentos devem ser claros para todos, e não só entendidos por aqueles que partilhem as mesmas crenças religiosas e ideológicas.
Relativamente ao aborto, eu tomo uma posição liberal, em que tal só será permitido até um certo estágio de evolução do feto. Um dos problemas que me leva a apoiar o aborto é a dificuldade de estabelecer quando um feto deixa de ser feto e passa a ser humano. Tal problema tem vindo a obter diversas respostas, mesmo dentro do pessoal médico. Para mim, o feto só é humano, e por conseguinte obtém o direito à vida, quando a sua sobrevivência se torna possível fora do útero materno. Até lá, enquanto é totalmente dependente da mãe, este não possui os requisitos necessários para ser considerado humano.
Outro caso que me leva a apoiar o aborto é o caso em que o feto põe em risco a saúde e vida da progenitora, ou de alguma forma a afecta. Por exemplo, se a sua progenitora sofre de cancro e é necessário submete-la a sessões de quimioterapia para a sua sobrevivência, embora que tal mate o feto, o aborto torna-se imprescindível.
Um argumento contra o aborto é o facto de o feto ter um futuro com valor, e isso dá-lhe o direito à vida. Este argumento deve ter em conta três aspectos: o feto vir a ser uma pessoa com um futuro brilhante, um futuro normal, ou um futuro mau. Imagine-mos: no primeiro caso, o feto tornar-se-á um importante investigador e será responsável por importantes avanços na medicina; no segundo caso, o feto será um cidadão normal, com um emprego banal, e não contribuirá positivamente, nem negativamente para a sociedade; na última circunstância, ele será um ditador que provocará a morte de milhares de inocentes.
No primeiro caso, o aborto seria de todo errado. Na segunda eventualidade o aborto poderia ser considerado como aceitável, mas na terceira circunstância, o aborto seria de todo necessário. Mas nós não podemos prever como será o futuro de um feto, não nos é possível saber se será um génio mundial, ou um ditador sanguinário, como tal o facto de o feto ter um futuro com valor, nunca poderemos determinar esse “valor”. Assim, este argumento não é totalmente infalível, logo o aborto não pode ser considerado totalmente incorrecto com base no mesmo.
Diogo Vaz 10ºC nº6
Será que as mulheres têm o direito de interromper uma gravidez não desejada? Ou estará o estado instruído (senão mesmo eticamente obrigado) a proibir o aborto intencional?
Deverão alguns abortos ser permitidos enquanto outros não? Ou deverá o aborto ser legalizado, mesmo que seja algumas vezes, ou mesmo sempre, moralmente errado?
Há pessoas que são contra o aborto mas também há pessoas, especialmente mulheres, que acham que o aborto devia de ser legalizado, ou seja, que estas são donas do seu próprio corpo e podem fazer com ele o que melhor lhes convém. O problema principal é saber se o aborto é moralmente certo, ou errado. Se, se pode considerar correcto abortar quando a mulher corre riscos de vida, ou se a criança vai sair com problemas. O problema do aborto pode ser também considerado um problema de saúde pública. Isto significa que milhares de mulheres fazem aborto em clínicas clandestinas, colocando a sua vida em risco.
Na minha opinião o aborto devia de ser ilegal mas com excepções. Por exemplo, quando se é diagnosticado à criança que vai nascer problemas mentais ou físicos, a grávida poderia escolher se quer dar a luz a uma criança com problemas e fazê-la sofrer ou se prefere abortar e poupar o sofrimento à criança. Quando uma mulher é violada e chega a engravidar acho que também pode escolher. Agora se uma mulher quer abortar só porque não quer ter um filho, ai é que está mal. Porque essa mulher, não tomou as devidas precauções, não se protegeu e tinha consciência de que se não estivesse devidamente protegida algo do género aconteceria. Para além do aborto poder correr mal e prejudicar a vida da grávida, é um assassínio. A criança que iria nascer foi privada de crescer e de viver, de ser feliz.
É lamentável a confusão que se faz relatando o aborto como uma limitação da natalidade. Mas não é. É, sim, um meio sofisticado de condenar à morte um ser inocente. Isso não quer dizer que não alertamos também para a necessidade de proibir o comércio de anti-conceptivos que são de natureza abortiva.
A legalização do aborto é também um dos mais graves atentados contra a mulher, pois a torna um objecto da irresponsabilidade masculina e é impelida a ser autora do crime em que terá a menor culpa. Atribuir-lhe o direito de amputar o corpo é duplamente falso: ninguém deve-se encarar com direito a cortar um braço, e o seu filho não é o seu corpo mas um novo ser com direito à vida.
Mas nem todos são contra o aborto, os que estão a favor argumentam que o poder de dar á luz torna-se uma maldição se não é do seu gosto criar uma criança. Só a mãe sabe as condições que tem e se poderá criar a criança ou não, portanto, só ela pode decidir. Autonomia sobre o corpo, possíveis problemas de saúde na gestação, dificuldade no parto ou falta de condições psicológicas/financeiras para criar a criança são apenas algumas razões que se devem ponderar.
Um aborto ou interrupção da gravidez(ver terminologia) é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada.[1] Isto pode ocorrer de forma espontânea ou artificial, provocando-se o fim da gestação, e consequentemente o fim da vida do feto, mediante técnicas médicas, cirúrgicas entre outras.
Após 180 dias (seis meses) de gestação, quando o feto já é considerado viável, o processo tem a designação médica de parto prematuro.[2] A terminologia "aborto", entretanto, pode continuar a ser utilizada em geral, quando refere-se à indução da morte do feto.
Através da história, o aborto foi provocado por vários métodos diferentes e seus aspectos morais, éticos, legais e religiosos são objeto de intenso debate em diversas partes do mundo.
Eu , sou a favor do aborto, mas apenas em casos de violação , ou seja, se o feto resultar de um acto de violação sexual.
Argumentos a favor:
As mulheres têm o direiro de abortar se o filho não resultar da sua opção ( como é o caso da violação);
Os fetos resultantes da violação vão nascer logo de inicio sem pai , e isso é algo de que o feto não é responsável e como tal , é algo que não merece.
Uma objecção que se pode colocar á minha tese , é de que , toda a vida humana é sagrada , e ninguém tem o direito de a retirar.
A resposta a essa objecção é de que a vida de um feto , ainda não se considera vida , na verdade , porque a sua inteligencia e sentidos , não correspondem aos de um humano.
Pedro Luz 10ºA nº21
O Problema do aborto
Em termos éticos, o problema do aborto formula-se na seguinte pergunta: Será o aborto moralmente correcto ou incorrecto?
Para esta questão existem diferentes respostas, dependendo do ponto de vista de cada pessoa, sendo que cada qual apresenta os seus argumentos para justificar a sua opinião, quer seja contra o aborto, a favor, ou tenha uma posição intermédia, defendendo o aborto em certas situações e condenando-o noutras.
A minha resposta à questão acima apresentada é que o aborto é moralmente correcto. Para defender esta opinião apresento os seguintes argumentos:
1 – os métodos contraceptivos não são 100% eficazes e existem países em que as pessoas não os conseguem adquirir, nomeadamente os pertencentes ao Terceiro Mundo. Esta situação faz com que o sofrimento das mulheres aumente, visto que muitas são obrigadas a terem muitos filhos em curtos espaços de tempo, o que leva à degradação das condições de vida, principalmente a nível da diminuição do alimento disponível, já que o número de pessoas para alimentar cresce exponencialmente, mas a quantidade de alimento não sofre a mesma variação. Logo, para se manter um nível de vida minimamente agradável, o aborto torna-se a única opção viável.
2- a mulher, tal como outro ser humano, tem direitos fundamentais, como o direito à liberdade, à autodeterminação e à integridade física. A proibição do aborto viola estes direitos, pois a mulhar é que deve decidir (liberdade), por si própria (autodeterminação), as suas acções, tendo em vista o seu bem estar (integridade física). Assim, levar a cabo uma gravidez indesejada não é uma tarefa fácil, antes pelo contrário, e pode até pôr em risco ambas as vidas, a da mulher e do feto. Quando chga a altura do parto, a mulher tem de optar entre ficar com a criança ou entregá-la para adopção. Ambas as hipóteses trazem sofrimento, pois se a mulher ficar com a criança, será um impedimento ao desenvolvimento da sua carreira, o que não é benéfico para a mulher, ou então pode ocorrer que a mulher não tenha as condições necessárias para criar uma criança. Sendo assim parece que só resta a alternativa da entrega para adopção, mas esta situação causará um enorme e duradouro sofrimento à mulher, visto que estas sabem que têm um filho, mas não sabem mais nada sobre ele.
Logo, o aborto é moralmente correcto, visando não causar sofrimento a ninguém.
Contra a perspectiva favorável ao aborto muitos filósofos apresentam o seguinte argumento:
- o feto tem direito à vida, não é uma literalmente uma pessoa, mas sim uma pessoa em potência. O argumento formula-se da seguinte maneira: 1-Todas as pessoas inocentes têm o direito à vida; 2-Os fetos são pessoas potenciais; logo, os fetos têm direito à vida.
Assim, quem matar um feto humano, mata uma pessoa em potência, o que faz com o mundo fique privado de um ser racional e autoconsciente e todos os seres racionais são valiosos, por conseguinte, se algum for morto, perde-se um ser valioso, o que se considera um mal.
O contra-argumento que se pode apresentar a este argumento da potencialidade é o seguinte:
- para os filósofos, a simples potencialidade dos fetos, confere-lhes os direitos morais básicos, mas este argumento, na minha opinião, não é aceitável, visto que não existeoutra situação m que se dê valor à potencialidade, como condição para adquirir direitos. Uma situação para o provar é: todas as crianças que nascem são potenciais eleitores, mas ninguém com menos de 18 anos exerce esse direito, ou seja, a potencialidade não faz com que certos direitos estejam garantidos. E ainda se o feto é uma pessoa em potência, também o é um óvulo não fecundado, mas ninguém concordará que se dê estatuto moral a estes organismos.
Acerca do problema do aborto houve várias respostas dadas ao longo de várias décadas, se é moralmente justificável ou se é incorrecto o acto de matar um ser humano apesar de ainda não ser um ser racional. Existem várias controvérsias mas o que é certo é que é totalmente legal e pode ser feito de forma segura, em adequadas condições médias, reduzindo assim a taxa de mortalidade. Essa taxa era sobretudo elevada porque se considerava que o aborto devia ser impraticável, havendo então abortos ilegais.
Pessoalmente considero o aborto um acto totalmente válido. Opondo-me apenas a abortos realizados numa fase mais avançada da gravidez. Aceitando portanto casos à parte como por exemplo, se a vida da mãe do feto estiver em perigo ao manter este, como é referido num dos artigos:”… para salvar a vida de uma mulher grávida é preciso fazer-lhe uma histerectomia, removendo o seu útero canceroso e provocando inevitavelmente a morte do feto.” Ou mesmo quando o feto em si poderá vir a sofrer deficiências ou doenças que afectem a sua qualidade de vida. Aí considero que o mais certo é abortar.
Uma das razões porque sou a favor do aborto é que futuramente, isto é, se a mulher decidir ter o bebé, sendo portanto contra a sua vontade, maternidade involuntária, acabará por acorrer uma série de consequências. Uma dessas, bastante preocupante e infelizmente bastante ocorrente na maioria das mulheres é a depressão prós-parto, podendo mesmo a mãe tentar matar ou magoar o próprio filho.
A maternidade involuntária agrava a pobreza, aumenta as taxas de mortalidade nos bebés e obriga as famílias e os estados a grandes esforços económicos. Muitas mulheres contudo não têm acesso a qualquer tipo de contracepção levando portanto a um aumento populacional, logo o meio mais eficaz para evitar um crescimento populacional é o aborto.
A segunda razão porque sou a favor do aborto é para defender a vontade das mulheres ou até mesmo de mães adolescentes visto que a gravidez na adolescência é infelizmente bastante frequente, ou seja defender os seus direitos. Uma adolescente não se sente mentalmente preparada para acarretar com tais responsabilidades, e estando por exemplo os seus pais contra o aborto esta vê-se obrigada a entregar o seu filho para adopção. “Entregar a criança significa que a mulher terá de viver com o triste facto de saber que tem um filho ou uma filha do qual não pode cuidar e, muitas vezes, sem sequer saber se está vivo e de boa saúde”, prejudicando também a criança por saber (mais tarde) que cresceu sem os seus pais biológicos. Ou até se decidir ficar com a criança, a adolescente ou mulher ao manter a criança impede-a de prosseguir com as suas obrigações profissionais ou escolares ou impedi-la de estar à altura das suas outras obrigações familiares.
A objecção que se pode fazer contra o aborto é que é moralmente errado matar pessoas inocentes, visto que o feto é uma potencial pessoa e é inocente é errado matar um feto. A resposta que se pode dar é que primeiramente um feto ainda não é um ser racional, ainda não sente emoções, não sente dor por isso se o aborto for realizado no primeiro trimestre não irá sentir nenhuma dor. Ou seja está presente o critério da senciência, isto quer dizer que a senciência requer um sistema nervoso central funcional que está ausente nos fetos com poucas semanas, acredita-se que só começam a ter uma certa senciência pelo segundo trimestre da gravidez, ocorrendo então reflexos inconscientes revelando portanto um ser não senciente.
O problema ético do aborto é: será correcto abortar?
Na minha opinião, o aborto deve ser legal quando se trata de gravidez indesejada - como a violação - ou se a mãe do fecto não tiver condições para o criar. Um dos argumentos que se pode usar é o argumento da potencialidade e do valor intrínseco: Todas as pessoas inocentes têm direito à vida; os fetos são pessoas potenciais, logo fetos têm direito à vida. Outro que se pode usar é o argumento da humanidade do feto: Matar um ser humano inocente é moralmente errado; o feto é um ser humano inocente, logo, matar um feto humano é moralmente errado.
Por outro lado, temos uma objecção: A proibição do aborto também viola o direito das mulheres à liberdade, à autodeterminação e à integridade física. Ser forçada a dar à luz uma criança não é apenas um "inconveniente", como aqueles que se opõem ao aborto frequentemente afirmam. Levar uma gravidez até ao fim é uma tarefa árdua e arriscada, mesmo quando é voluntária.
Miguel Dionísio
10ºC Nº20
Todos os dias, várias pessoas ainda se questionam se é moralmente correcto ou incorrecto praticar o aborto, apesar de em alguns países já ser legal.
Para aqueles que o condenam, consideram que se trata de um crime.
Os que o aceitam, dividem-se em diferentes posições, dependendo do momento em que seja feito o aborto e os motivos que levaram a mulher a fazê-lo.
Ainda há outros que consideram que o feto não pode ser visto como uma “pessoa ou criança em potência”, uma vez que não é possível atribuir o mesmo valor a um feto e a um adulto ou criança.
Todos têm direito à sua opinião, mas quem decide o que fazer, e a razão porque o vai fazer é a mulher que está grávida.
Eu, como muitos outros não tenho a certeza da posição que defendo. Considero que dependendo da situação, assim varia a minha opinião.
Sou a favor do aborto, porque:
1- Todas as mulheres têm o direito de decidir sobre a sua sexualidade e sobre o que fazer com o seu corpo, sendo este um dos direitos humanos e de cidadania, que todas nós possuímos.
O que significa que as mulheres têm a liberdade de exercer a sua sexualidade livremente, tendo também como garantidos os direitos à concepção e à interrupção voluntária de uma gravidez indesejada.
Por isso, se uma mulher desejar interromper a sua gravidez por esta ter sido indesejada, está no seu direito, uma vez quando a maternidade não é desejada, esta pode ser uma fonte de problemas para a mulher, o marido, para a família, ou mesmo para as crianças delas nascidas.
2- O feto que se desenvolve dentro do útero da mulher está sempre sujeito a ter doenças e a ter de viver com elas, a não ser que estas sejam diagnosticadas previamente. Por essa razão se a mulher souber previamente que a criança que está a criar dentro si é deficiente ou que há problemas de saúde que podem por em risco a vida da mulher e da criança, então deve-se proceder à realização de um aborto.
Sou contra o aborto, porque:
1- Desde que ocorre a fecundação, que se inicia o desenvolvimento de uma nova vida humana, que usufrui do seu próprio direito à vida.
Quer seja feto, criança ou adulto, todos têm direito à vida, uma vez que todos eles possuem 100% ADN humano.
Por essa razão, se se matar um adulto é considerado um crime que deve ser punido, então matar um feto, ou seja, matar uma pessoa em potência também deveria ser considerado um crime, igualmente punível.
Visto que, todos nós temos direito à nossa própria vida.
2- Para prevenir a gravidez, a mulher devia ter mais controlo das suas acções e por essa razão deveria haver uma melhor utilização dos métodos contraceptivos, que hoje em dia estão disponíveis gratuitamente nos centros de saúde, juntamente com toda a informação e material necessário.
Existem também consultas de Planeamento Familiar que ajudam a mulher e o homem a compreenderem o que querem no momento, se têm capacidades para tal, e principalmente, ajudam a planear o seu futuro.
Uma vez que, eu sou tanto a favor como contra o aborto, ao apresentar os argumentos que evidenciam a minha opinião, acabo por os refutar, ao mesmo tempo.
Mas posso ainda concluir que, cabe à mulher e eventualmente ao homem escolher, com a ajuda de profissionais de saúde, quais os melhores contraceptivos que se pode utilizar para prevenir uma gravidez indesejada. Mas acima de tudo, a mulher e o homem devem saber que basta uma relação sexual, para a mulher engravidar, e devem decidir desde logo se querem ou não ter uma criança, antes mesmo de esta ser concebida.
Por isso, o mais importante a fazer é evitar, custe o que custar, uma gravidez indesejada, e assim evitar o aborto. Apenas nos poucos casos de violação que ainda hoje existe, é que é compreensível a mulher realizar um aborto.
Concluindo, antes de se conceber uma criança indesejada, os pais devem analisar e decidir, se de facto, querem ter uma criança.
Todos os dias, várias pessoas ainda se questionam se é moralmente correcto ou incorrecto praticar o aborto, apesar de em alguns países já ser legal.
Para aqueles que o condenam, consideram que se trata de um crime.
Os que o aceitam, dividem-se em diferentes posições, dependendo do momento em que seja feito o aborto e os motivos que levaram a mulher a fazê-lo.
Ainda há outros que consideram que o feto não pode ser visto como uma “pessoa ou criança em potência”, uma vez que não é possível atribuir o mesmo valor a um feto e a um adulto ou criança.
Todos têm direito à sua opinião, mas quem decide o que fazer, e a razão porque o vai fazer é a mulher que está grávida.
Eu, como muitos outros não tenho a certeza da posição que defendo. Considero que dependendo da situação, assim varia a minha opinião.
Sou a favor do aborto, porque:
1- Todas as mulheres têm o direito de decidir sobre a sua sexualidade e sobre o que fazer com o seu corpo, sendo este um dos direitos humanos e de cidadania, que todas nós possuímos.
O que significa que as mulheres têm a liberdade de exercer a sua sexualidade livremente, tendo também como garantidos os direitos à concepção e à interrupção voluntária de uma gravidez indesejada.
Por isso, se uma mulher desejar interromper a sua gravidez por esta ter sido indesejada, está no seu direito, uma vez quando a maternidade não é desejada, esta pode ser uma fonte de problemas para a mulher, o marido, para a família, ou mesmo para as crianças delas nascidas.
2- O feto que se desenvolve dentro do útero da mulher está sempre sujeito a ter doenças e a ter de viver com elas, a não ser que estas sejam diagnosticadas previamente. Por essa razão se a mulher souber previamente que a criança que está a criar dentro si é deficiente ou que há problemas de saúde que podem por em risco a vida da mulher e da criança, então deve-se proceder à realização de um aborto.
Sou contra o aborto, porque:
1- Desde que ocorre a fecundação, que se inicia o desenvolvimento de uma nova vida humana, que usufrui do seu próprio direito à vida.
Quer seja feto, criança ou adulto, todos têm direito à vida, uma vez que todos eles possuem 100% ADN humano.
Por essa razão, se se matar um adulto é considerado um crime que deve ser punido, então matar um feto, ou seja, matar uma pessoa em potência também deveria ser considerado um crime, igualmente punível.
Visto que, todos nós temos direito à nossa própria vida.
2- Para prevenir a gravidez, a mulher devia ter mais controlo das suas acções e por essa razão deveria haver uma melhor utilização dos métodos contraceptivos, que hoje em dia estão disponíveis gratuitamente nos centros de saúde, juntamente com toda a informação e material necessário.
Existem também consultas de Planeamento Familiar que ajudam a mulher e o homem a compreenderem o que querem no momento, se têm capacidades para tal, e principalmente, ajudam a planear o seu futuro.
Uma vez que, eu sou tanto a favor como contra o aborto, ao apresentar os argumentos que evidenciam a minha opinião, acabo por os refutar, ao mesmo tempo.
Mas posso ainda concluir que, cabe à mulher e eventualmente ao homem escolher, com a ajuda de profissionais de saúde, quais os melhores contraceptivos que se pode utilizar para prevenir uma gravidez indesejada. Mas acima de tudo, a mulher e o homem devem saber que basta uma relação sexual, para a mulher engravidar, e devem decidir desde logo se querem ou não ter uma criança, antes mesmo de esta ser concebida.
Por isso, o mais importante a fazer é evitar, custe o que custar, uma gravidez indesejada, e assim evitar o aborto. Apenas nos poucos casos de violação que ainda hoje existe, é que é compreensível a mulher realizar um aborto.
Concluindo, antes de se conceber uma criança indesejada, os pais devem analisar e decidir, se de facto, querem ter uma criança.
O problema em causa é a moralidade do aborto, se o aborto é moralmente correcto ou não. A minha posição perante este problema comummente discutido é a favor, mas em apenas certas situações. Não considero que o aborto seja a solução mais correcta sempre que uma mulher engravida. Deve ser apenas permissível em situações extremas, como por exemplo, se uma mulher for violada e engravida, não deverá ser obrigada a ter o bebé uma vez que se trata dum acto involuntário. Ou no caso de uma rapariga menor engravidar e a vinda do bebé só lhe trazer consequências más a nível físico ou psicológico, ela poderá ter a hipótese de abortar. Mas em ambos os casos, o aborto só deverá ser feito nas primeiras semanas de gestação.
Embora haja, hoje em dia, meios contraceptivos com uma eficácia muito elevada, ainda não existe um que seja 100% seguro, o que significa que há uma probabilidade, mesmo que seja baixa, de a mulher engravidar usando um meio contraceptivo. Nesse caso, ela não tem o dever de ter essa criança. Se a mulher que engravida não quiser a criança ou se não estiver mentalmente preparada ou não tiver condições financeiras para suportar uma criança, então esta nunca terá uma infância como qualquer criança deve ter. E isso leva a que a criança não possa ser feliz, uma vez que não se sente desejada e nem a própria mãe conseguirá ser feliz, visto que nunca quis ter aquela criança. Portanto, nestes casos, as mulheres deverão ter a possibilidade de abortar, visto que o nascimento da criança não trará felicidade nem para a mãe nem para o filho. Muitas mulheres sacrificam o seu futuro pelos seus filhos. Por exemplo, há mulheres que engravidam (sem esse propósito) enquanto ainda são estudantes ou quando iniciam a sua vida profissional. Ora, a gestação e o nascimento dum bebé requer muita disponibilidade da parte da mãe e, por esse motivo, ela não se consegue concentrar na sua carreira e é forçada a optar pelo filho. Nestes casos, a prioridade devia ser a vida da mulher e não a do filho, dado que este não é ainda um ser humano.
Uma pessoa que fosse contra o aborto podia refutar esta última ideia dizendo que um ser humano é aquele que descende da espécie Homo sapiens, e como um feto já é considerado um ser da espécie Homo sapiens então a vida dele vale tanto como a da mãe, e portanto esta não tem o direito de abortar, ou seja, de matá-lo. Mas se ser um ser humano é apenas isso, então o que é que nos torna diferentes de todas as outras espécies do planeta? É necessário procurar uma definição mais precisa. E respondendo à questão colocada, é o facto de sermos racionais e conscientes que nos torna diferentes dos outros animais. Um feto ainda não tem estas características, logo não pode ser considerado um ser humano. Com isto podemos concluir que a mulher não está a matar um ser humano ao abortar, mas sim a proteger os seus próprios interesses.
Como é óbvio que o aborto não deverá ser o recurso para qualquer gravidez indesejada, pois isso iria levar a graves consequências para as mulheres, uma vez que não se iriam preocupar em utilizar meios contraceptivos durante as relações sexuais porque podiam abortar caso engravidassem. Mas há que ter em conta que o aborto é um acto que vai contra a natureza humana e pode ter consequências no próprio corpo da mulher, logo só deverá ser permissível em situações extremas em que esteja em causa a felicidade e a integridade da mulher, pois essas é que são as prioridades.
O aborto é eticamente permissível?
Nem sempre ocorre ter um filho de forma planeada e pretendida, grande parte dos casos de gravidez indesejada resultam em abandonos, na entrega dos bebés a centros de adopção ou no crescimento infeliz e desequilibrado dos mesmos, pelo que, sou a favor do aborto até às 12 semanas pois a sua proibição implica a violação dos direitos das mulheres, que ao serem obrigadas a nove meses de gravidez e ao parto ainda têm que abandonar o seu filho por falta de condições e meios de sustento, o que pode causar um desgosto profundo na mãe, ou se foram violadas são obrigadas a criar uma criança sem estarem preparadas para tal.
Os métodos contraceptivos ainda não são 100% infalíveis e eficazes, por isso, uma mulher que faz o possível para prevenir uma gravidez, pode mesmo ter um azar, e nada correr como planeado, deverá ela ser obrigada a ter o filho? Não, não tem culpa nem tem responsabilidades a assumir pelos seus actos. Em certos países, os métodos contraceptivos não são acessíveis, por isso, uma mulher provavelmente engravida várias vezes num curto período de tempo, o que a leva a ficar cada vez menos saudável e o seu organismo enfraquece, assim, morreriam muitas mulheres ainda jovens. Outra consequência por os métodos contraceptivos não serem universalmente alcançáveis seria um rápido crescimento populacional, com efeito, um aumento também da pobreza, má nutrição e fome.
Alguns filósofos consideram que o aborto é moralmente errado, porque um feto, ainda que não seja uma pessoa, tem os mesmos direitos morais básicos que uma, pois têm potencial e por isto, têm direito à vida. (este é um forte argumento pois dá grande valor e segurança ao feto).
Mas se considerarmos que um feto é equivalente a uma pessoa então teremos que encarar um óvulo não fecundado simultaneamente com os espermatozóides como tal também, o que não vai de acordo com a opinião geral.
Eu sou a favor do aborto por várias razões como as económicas, médicas, etc, conheço alguns exemplos de como a aborto pode trazer algum alivio mas alguma dor para a vida pessoal e sentimental da mãe.
Há mulheres que ficam grávidas e com 3 meses de gestação têm um aborto intersticial o que é devido ao feto ter problemas, depois de saberem que é uma criança deficiente ficam com uma dor no peito mas por outro lado ficam bastante aliviadas por saber que lhe tinham tirado “um peso da consciência”.
Outro motivo para que as mães levam a fazer o aborto é no caso de uma jovem que engravida mas como não está preparada para enfrentar uma responsabilidade tão grande decide fazé-lo e também se estiver bem nos estudos não quererá certamente deixá-los.
O aborto é um processo de que a mulher pode aceitar ou não, ter o aborto legalizado não interfere na decisão da mulher que está á espera de uma criança com problemas e que não quer fazer o aborto devido a motivos religiosos, pessoais, médicos, etc.
o problema ético que se verifica quanto ao aborto é:
-se é moralmente correcto ou não matar um feto que se encontra em desenvolvimento.
-se os direitos da mulher devem prevalecer perante o direito à vida que o feto possui.
- até que ponto um feto pode ser considerado um ser humano.
na minha opinião o aborto é moralmente correcto em casos particulares e analisados cuidadamente pois embora seja a favor deste, acho que nao deve ser aplicado em todas as situações pois se houver uma generalização do aborto e este puder ser aplicado em todas as situações ninguém poderia tomar responsabilidade dos seus actos. também acho que apenas as pessoas que estão envolvidas nessas situações devem considerar esse acto moralmente correcto ou não pois é um acto que as vai afectar a eles directamente e não às outras pessoas que julgam esse acto. os meios contraceptivos utilizados nas relacões sexuais nunca podem ser considerados 100% eficazes e se ocorrer algum imprevisto será legítimo praticar o aborto pois é uma gravidez indesejada irá trazer infelicidade tanto aos pais como ao filho. vamos imaginar que um casal decide ter um filho pois acha que possui condições financeiras e psicológicas para ter esse mesmo filho e durante a gravidez perdem os dois o emprego e percebem que não darão ao seu filho o futuro que ele merece e resolvem praticar o aborto. neste caso é moralmente correcto praticar o aborto pois estão a preocupar-se com o seu filho e não com um desleixo irresponsável como é a maioria dos casos.
um dos argumentos apresentados contra o aborto é o de que o feto tem um futuro como valor. mas em alguns dos casos esse futuro pode não vir a ser valioso tendo em conta as condições que os pais lhe possam dar depois do seu nascimento e ao longo da sua vida
josé silva nº17 10ºC
o problema que se põe é, se é, ou não, correcto matar um feto durante o período de gravidez. Também se põe em causa até que ponto se pode considerar o feto, um ser humano. e se os direitos da mulher se sobrepõem ao direito que o feto tem á vida. Eu defendo que o aborto deve ser legalizado por varias razões, mas sobretudo porque se uma rapariga engravidar muito cedo, vai ter que abdicar dos estudos e as dificuldades em criar um filho na adolescência são muitas. Para além disto, por muito cuidado que se tenha, os métodos contraceptivos nunca são 100% seguros e pode ocorrer uma gravidez indesejada sem que haja qualquer tipo de culpa.
As pessoas que estão contra a legalização deste, poderão dizer que ao ser um feto, este ja possui um futuro como valor. E este argumento pode ser refutado ao dizermos que o feto pode não ter um futuro valioso, ou seja, se for criado sem as mínimas condições á nascença, será pouco provável que tenho um futuro e uma vida equilibrada e em condições.
Abortar significa remover prematuramente um embrião ou um feto do útero, resultando na sua morte, sendo que esta acção que pode ocorrer de várias formas, espontânea ou artificial, mediante técnicas médicas, cirúrgicas ou tratamentos evasivos, causadores de possíveis ferimentos no útero da mulher. Após seis meses de gestação, quando o feto já é considerado “viável”, o processo passa a ter o nome de parte prematuro. No entanto, o termo “aborto” ainda pode ser utilizado em geral referindo se à morte propositada do feto. O aborto pode ser e foi julgado durante a história, estudando se os pontos de vista morais, éticos, legais, religiosos, causador de debate por todo o mundo, visto ser um assunto deveras delicado e importante para a população mundial.
Eu sou a favor do aborto, mediante vários acontecimentos e a situação actual da família que ira instruir o bebé. No caso de gravidez por descuido, ou seja, gravidez causada pelo esquecimento do uso de preservativo ou outro método contraceptivo, acontecimento comum e mais frequente na população jovem, eu penso que o aborto devia ser negado, se, e esta condição é muito importante, a família tiver poses suficientes para criar uma criança, se o ambiente familiar não for hostil e propicio para um crescimento saudável de um novo ser humano e, o mais importante, se a família estiver disposta a apoiar os possíveis pais. Se nenhuma das 2 primeiras condições se verificar, o aborto deve ser permitido pois embora a 3ª condição se verifique, não é suficiente para educar uma nova criatura. Agora vendo outro caso, a gravidez por violação. Neste caso, não haverá muitas condições e/ou pontos de vista a verificar pois a mulher tem o direito de abortar se engravidar não foi sua escolha. O aborto deve ser permitido e talvez apoiado porque esta criança não deveria ser criada no seio de violência, ausência de amor ou pai, partindo do pressuposto que o violador não assumira a criança e que a violação causará danos psicológicos a mãe, claro.
Argumentos a favor:
- As mulheres têm o direito de aborto se não tiverem recursos suficientes para criar o filho ou se a gravidez for indesejada (violação)
- Os filhos vão nascer sem o amor ou condições necessárias para viver, ausência de pai, algo que o filho não tem culpa e nada pode fazer para mudar.
Objecção:
- Toda a vida humana é uma dádiva, tendo ninguém o poder de a retirar. Quem é alguém para decidir a morte ou a vida de um ser humano? Poderíamos estar a matar um humano que poderia trazer a paz mundial sem nunca termos a mínima possibilidade de verificar isso ser verdade.
Resposta a objecção:
- Um feto, ainda é uma criatura em formação, não tem própria vida, “vive” como um parasita, dependendo da mãe em todas as suas funções para a sua existência. Não tem sentimentos, inteligência ou algum factor psicológico que o ligue a um ser humano com direito a vida.
- Sendo a mãe a fornecer “vida” ao feto, ela devera ter poder de decisão quanto a contínua existência desse feto.
- Essa criança poderia também vir a ser um criminoso que apenas aumentaria a degradação da sociedade, sem qualquer tipo de contributo.
Miguel Pica nº18 10ºA
Ricardo Marques Nº23 10ºA
O problema do aborto é uma questão que origina muito conflito entre a sociedade porque existem pessoas que são muito apologistas de que se não se deve matar adultos também não se deve matar as “crianças” que estão nos ventres das mães, mas também existem as pessoas que dizem que em certas situações deve-se permitir o aborto.
Eu defendo a opinião que se deve permitir o aborto a casais que tenham problemas financeiros, ou que seja em caso de uma violação, ou que o feto tenha deformações, ou se os pais ainda forem adolescentes.
Se for uma gravidez indesejada a criança poderá ter problemas no futuro devido ao sofrimento da mãe durante a gravidez e a mãe nunca dará o mesmo afecto ao filho do que daria se fosse uma gravidez desejada, imaginado que uma adolescente ao ter relações sexuais com o namorado ficava grávida se ela não pudesse abortar teria de deixar os estudos para cuidar do filho e também teria de arranjar um emprego caso os pais dela e do namorado não tivessem condições financeiras para manter o bebé isso iria prejudicar muito os adolescentes porque provavelmente se tivessem continuado a estudar iriam ter um emprego muito melhor.
As pessoas contra o aborto costumam dizer que existem meios contraceptivos para se usar durante a relação sexual e que se o aborto for permitido as pessoas iriam fazer isso com muita regularidade, a resposta a esse argumento é que os meios contraceptivos são falíveis e que o aborto também trás muitas consequências para a mãe.
O abordo é um dos problemas mais problemático no nosso mundo, há países que já legalizaram-no mas noutros é considerado como um crime, porque o abordo ao ver de muitas pessoas e matar uma pessoa e matar uma pessoa é um crime mas ao ver de outras pessoas criar uma criança é muito difícil e se uma mulher não quiser ter um filho têm todo o direito de escolher o que fazer com ele porque esta dentro da sua barriga logo é o seu corpo e a mulher têm direitos e não e obrigada a deixar tudo para criar um feto que não quer ter. Aqui está o problema em causa: uns defendem que o abordo é um crime, outros defendem que é um crime obrigar uma mulher a criar um feto sem ela querer, dentro do seu corpo quebrando assim os direitos das mulheres.
No meu ver eu sou contra o abordo e apresento estes dois argumentos:
1- O argumento do futuro como o nosso: este argumento significa que todas as pessoas têm direito a um futuro como o nosso e abordar estaríamos a destruir o futuro de uma pessoa, pode não ser uma pessoa na barriga da mãe mas é uma pessoa em potência que mais tarde será uma pessoa como nós todos e antes de sermos como somos agora já tivemos de ser aquele feto na barriga das nossas mães.
2- O argumento da humanidade do feto: O feto é uma pessoa indefesa, e matar uma pessoa indefesa é um crime, e abordar significa estar a matar uma pessoa indefesa e toda as pessoas têm o direito há vida logo o feto será uma pessoa por isso o feto têm direito há vida e ninguém têm o direito de lhe a tirar.
Mas se um dia uma pessoa a favor do abordo me disse-se:
“Mas se uma mossa adolescente engravidar e não têm possibilidades de criar um bebé e se tiver o bebé ira perder a sua vida escolar e o seu futuro será arruinado como o da criança e se der o bebé para adopção causará grandes danos a nível psicológico tanto como para a mãe e também para o filho, mas se abordar nada disto acontecera porque o abordo e muito fácil de executar e todos ficariam felizes pois não estaríamos a matar uma pessoa pois o feto não tem sentimentos nem consciência.”
Eu responderia: “Se uma mossa engravidar é porque quis porque só se tem relações sexuais quando se quer a excepção da violação é claro e para além disso existem mais de vinte métodos contraceptivos para evitar a gravidez e ter relações sexuais sem problemas logo se uma mossa engravidar é porque não teve cuidado logo é culpada e têm de assumir o seu erro e se abordar será culpada de matar uma pessoa, e para já se não teve dinheiro para os métodos contraceptivos também não tem dinheiro para o abordo logo, e se o abordo for legalizado ia tornar uma sociedade de morte porque assim as pessoas nunca se protegiam sabendo que podiam abordar, começariam abordar por tudo e por nada matando várias pessoas em potência. Logo se existem os métodos contraceptivos e ainda por cima na nossa sociedade hoje em dia até os oferecem só se engravida porque se quer logo não faz sentido que exista o abordo legal isso só estaria a ajudar a que as pessoas deixassem de serem responsáveis quando tem actos sexuais, e começassem abordar como a comprar uma água”
tiago luz nº 26
Como não consegui fazer o comentário porque dizia que era muito grande, enviei por e-mail.
O aborto é uma questão que pode facilmente ser discutivel entre todos, é algo que não pode simplesmente ter uma resposta em concreto, existem diversos argumentos sobre o aborto, argumentos a favor e argumentos contra.
O principal argumento contra o aborto é o "direito a vida", mas por outro lado, aqueles que são a favor do aborto dizem aos opositores " um feto tem realmente direito a vida? um ser humano racional tem o direito a vida, mas um ser que não tem capacidade de raciocinio e não está formado fisicamente como um ser humano não tem direito a vida", mas já aqueles que são contra o aborto dizem que "aqueles seres humanos que nascem sem capacidade de raciocinio têm direito a vida então porque que um feto que irá ser um ser humano e com capacidade de mudar o mundo não o tem?", e com isto acaba por ser criado um debate de argumentos e opiniões de dois lados, os que são a favor e contra o aborto.
Mas o aborto será algo moralmente correcto de se fazer? Bem, na minha opinião não é, pois estamos a matar um ser vivo. Mas por vezes, é realmente necessário o fazer e por isso posso dizer que sou a favor. Aqueles que são contra o aborto realmente nao percebem a gravidade de certas situaçoes, se uma mulher por exemplo é violada brutalmente por um ou mais homens e acaba por engravidar, qual a vontade de ter esse bebé terá essa mulher? E se por acaso o tiver como irá ela se sentir quando olhar para o seu progenitor e lembrar-se da sua triste situação? Poderá vir até a ser atingida pela loucura e nunca mais voltar a vir a ser uma pessoa com capacidade de raciocinio, e em que situação ficará a criança quando se aperceber que o seu pai é um violador e que ele e o suposto pai são a causa da demencia da mãe? É até provável que a criança venha a se suicidar antes de ser mandada para um orfanato, onde poderá a vir passar a sua infância com dezenas de familias diferentes.
Será moralmente correcto matar um feto em desenvolvimento?
Poderá o feto ser considerado um ser humano?
Deverão os direitos da mulher prevalecer sobre o direito à vida do feto?
Estas são as questões que devemos ter em conta quando estamos a discutir o assunto do aborto.
Na minha opinião o aborto é moralmente correcto em determinados casos como, por exemplo, a falha do método contraceptivo. É claro que se a gravidez for causa da irresponsabilidade do casal, se não usarem preservativo (por exemplo), esse filho deve ser assumido. Se, e só se, as condições de vida forem muito debilitadas é que o aborto pode ser a solução.
Todos temos direitos, as mulheres têm direitos e um deles é a liberdade. Têm a liberdade de mandar no seu corpo. Não é fácil ter um feto ligado ao seu corpo durante 9 meses e pode também prejudicar a saúde da mulher se for uma gravidez de risco. Ao impedir o aborto estamos a tirar a liberdade à mulher, tal como estamos a pôr em causa a sua integridade física.
Outro argumento a favor do aborto é que os métodos contraceptivos não são totalmente fiáveis. Todos têm possibilidade de falha. Se isso ocorrer o casal pode recorrer ao aborto pois ter um filho deve ser algo bem planeado e bem pensado. As suas condições de vida devem ser minimamente boas, se a gravidez não for planeada pode haver vários problemas, por exemplo, económicos ou profissionais.
Um argumento contra o aborto é que o feto é um ser humano e é moralmente incorrecto matar qualquer ser humano. Um feto não pode ser considerado humano visto que não tem consciência nem sentidos. Um ser humano tem sentidos, logo, o feto não é um ser humano.
Neilson Junior
Turma: 10ºA
Nº 20
O problema do aborto é um problema que origina muita polémica, pois alguns consideram o aborto como um infanticídio enquanto outros nem consideram o feto como um ser humano.
Pessoalmente, eu defendo que não se deve permitir o aborto.
O aborto nunca deveria acontecer pois as pessoas deveriam tomar muito cuidado. Hoje em dia existem muitos métodos contraceptivos, tal como o preservativo e a pílula. Estes métodos são muito acessíveis e de baio preço.
Não podemos abortar porque estaremos a abortar uma pessoa que poderá vir a ser uma brilhante e boa pessoa com um bom futuro. Poderíamos estar a abortar um futuro líder ou uma boa pessoa.
Também não podemos privar o feto do seu direito mais básico: a vida. Nós estaríamos a privar um pequeno ser humano de experimentar a vida, e tirar a vida de alguém só porque nos convém é um acto egoísta
Normalmente, as pessoas a favor do aborto dizem quem os métodos contraceptivos são falíveis, porém uma gravidez indesejada nunca ocorreria se o relacionamento sexual fosse bem planeado, e sempre existe a “pílula do dia seguinte”.
Eu defendo que o aborto é moralmente correcto e que este deve ser legalizado.Na minha opinião o estado não tem o direito de intervir na escolha de abortar ou não abortar e esta decisão só cabe á mulher que tem o feto na barriga. Muitas vezes uma gravidez ocorre de forma involuntaria pois os métodos contraceptivos não são 100% eficazes ou por vezes esta pode ocorrer por uma violação ou mesmo por um decuido. Não acho justo que uma mulher por causa de algumas destas razões seja obrigada a ter um filho e a suportar as consequências de uma gravidez, esta traria infelicidade para a mãe, que teria de mudar drasticamente a sua vida, e para o filho que provavelmente não viveria com as melhores condições. Por exemplo, se uma rapariga engravidasse percossemente por alguma estas razões e não podesse abortar perderia o direito a viver a sua adolescência e isto mudaria a sua vida para sempre. Também acho que não se deve usar o argumento de ser moralmente errado matar um ser humano pois na minha opinião um fecto não é um ser humano pois este não pensa como tal e não tem os mesmos direitos de um ser humano adulto.
Francisco Brito 10ºC nº27
Na filosofia são tratados problemas que põe em causa a moralidade de certas acções, acções que na maioria dos casos levantam grandes discusões e confrontos entre as pessoas,(isto dum ponto de vista mundial claro); e como alunos da filosofia é o nosso trabalho e dever ter uma opinião crítica e saber como defender esta opinião, ser recorrer a guerras ou outras respostas violentas mas sim recorrendo a argumentos esclarecedores e convinientes, de forma a provar que a nossa opinião é correcta.
O problema filosófico proposto pela professora é se o aborto é moralmente correcto, na minha opinião sim, já que eu sou a favor do aborto.
Mas a minha posição nao vai de encontro ao uzo do aborto quando bem aptecer, na verdade acho que apartir das 6 semanas pós gravidez nao deve ser permitido a opção do aborto, pois estimase que após as 6 semanas o seu sistema nervoso ainda já se encontra em funcionamento.
Argumentos a favor do aborto:
- Ao longo dos tempos as mulheres têm pago um terrível preço devido `inesistência de métodos contraceptivos e abortivos seguros e legais, preços tais como a morte devido à obrigação de dar `luz muitos filhos em intrevalos excessivamente curtos, algo assim foi possível de observar na maioria das sociedades anteriores ao século XX, mas hoje em dia ainda acontece na maioria dos países do Terceiro Mundo; esta maternidade involuntária agrava a pobreza e aumenta tanto a taxa de mortalidade nos bébés como nas crianças ,e ainda obriga as famílias e o estado a grandes esforços económicos que irão impedir um ambiente um crescimento saudável da criança, já que é necessário um ambiente de aceitação e económicamente favorável para que a criança se sinta bam recebida e não regeitada, o que melhora incrivelmente o sucesso dessa criança, e ainda possiblita oportunidades que seram úteis para o seu desenvolvimento, ora uma mulher que não tenha condições para receber um bébé não deveria ser mãe, até porque porvavelmente acabaria por ser mais uma criança que iria parar ao orfanato ande facilmente se perdiria e acabaria com uma vida horrível, deste modo não considero moral porpocionar uma vida inferior e dolorosa como a que muitas crianças nos orfanatos vivem, até porque nem a mãe nem a criança seriam felizes (fundamento com a teoria utilitarista de Mill).
- As mulheres têm o direito de escolher ser mães ou não; e ainda que tenham sido inventados enumeros métodos contraceptivos, nenhum deles é 100% eficaz, na verdade o método mais eficaz é a pílula com 98% de eficácia. Em caso de gravidez por defeito do contraceptivo a mulher não pode ser obrigada a manter essa criança e criar a resposabilidade de a educar e proteger quando tomou as precauções necessarias.
- (Ainda na área dos métodos contraceptivos) E par mais, nem odas as mulheres se encontram informadas e/ou têm a possibilidade de recorrer a métodos cntraceptivos, já que não estão disponíveis na sua à rea de localização, ou então são menores , o que em certos países significa que não podem efectuar a compra destes produtos sem o acompanhamento do encarregdo de educação; são estes obstáculos que levam muitas vezes à procura de quem faça abortos ilegais, a maior parte destes locais são perigosos e imundos, e ainda maias cirugias, levando muitas vezes à morte da mulher ou à futura existência de infecções entre outros efeitos secundários.
(continua) sofia vaz 10ºA
(continuação) sofia vaz 10ºA
Argumento contra o aborto e a sua devida refutação:
- Um argumento muito uzado para refutar a legislação do aborto é a possibilidade da utilização deste método como um método contraceptivo, dizendo ainda que este é muito perigoso. bem a meu ver uma decisão como fazer um aborto não é levada de ânimo leve e que tem que ser muito bem ponderada, até porque não são só os perigos que este pode ter mas também éo facto de estarmos a impossibilitar o desenvolvimento de um filho nosso, logo podeos ver que alguem só tomaria esta decisão caso não houvesse outra solução, isto considerando que manter o filho não é a solução acertada, por quais razões que sejam, logo será muito pouco imporvável que o aborto se torne algo a que se recorre frequantemente , como um método contraceptivo; quanto aos perigos que o aborto pode ter, estes têm vindo a diminuir com a evoilução da tecnologia, tornando-se cada vez mais seguro.
Ass: Sofia Vaz 10ºA
Comentario de Inês Vieira nº13 10ºC
O problema em causa é o aborto. O aborto é a interrupção de uma gravidez. Existe 3 tipos de aborto: O aborto espontâneo, surge quando a gravidez é interrompida sem que seja por vontade da mulher; O aborto induzido ou terapêutico, é um procedimento usado para interromper uma gravidez por medicamentos ou outras atitudes terapêuticas e o aborto por interrupção voluntaria por parte da mulher podendo ser legar, realizado até as 10semanas, ou ilegal caso não cumpra os critérios estabelecidos por lei.
A minha opinião sobre o tema é que deve ser permitido, ou seja, sou a favor do aborto pelas seguintes razões: Imagine que um feto não se desenvolve bem, e ao nascer terá problemas de saúde. Ao deixar que o feto se desenvolva irá compromete-lo a uma serie de problemas, logo a mulher deve abortar para que a criança não sofra; noutro causo podemos imaginar que uma rapariga de 16 anos é violada e engravida. Como é obvio a rapariga deve abortar pois ao ter a criança, irá comprometer-se ao insucesso escolar visto que terá de desistir da escola para ficar a tomar conta da criança. Ainda podemos afirmar que a gravidez nem foi planeada nem voluntaria.
Um contra argumento que pode ser utilizado contra o primeiro argumento a favor, o do feto ter problemas de saúde, é: Matar um feto com problemas de saúde é tão grave como matar um ser humano. Também podemos ver que a gravidez foi voluntaria por parte da mulher.
O aborto é um tema Ético-filosófico, pois consiste na interrupção de uma gravidez o que provoca a morte de um embrião. Esta interrupção pode ser provocada por vários motivos, uma delas é a deficiência do feto, violação, más condições de vida da mãe, entre outros. Por outro lado existem pessoas contra o aborto, porque defendem que é moralmente errado matar um feto. Devido a estes ideais o aborto é um conflito mundial. A meu ver as mulheres têm direito ao aborto. O aborto é um direito da mulher ao qual devia ser respeitado. Uma mulher que esteja grávida e o feto tenha algum tipo de deficiência deveria abortar se assim o entendesse, porque essa criança nunca iria ser feliz e sentir-se bem sendo diferente das outras, para alem de trazer diversos problemas à vida da mãe, esta estaria mais limitada no seu emprego e até o poderia perder, prejudicando a sua carreira e dificultando a educação da criança. Nenhuma criança é feliz sendo incapacitada, impedida de brincar da mesma maneira que as outras dependendo do seu grau de deficiência. Eu acho que uma criança assim, se pudesse ter escolhido quando era um feto e quando foi detectado o problema se queria viver ou morrer, talvez preferia morrer, sendo um embrião, não sabe os problemas que tem e o quanto irá sofrer. Noutro caso é se a mulher tiver sido violada. Imaginemos que uma jovem se encontra numa festa e é violada por um rapaz que está na mesma festa que ela, a jovem fica com traumas e por fim descobre que está grávida, se pretender abortar não deve ser impedida. Essa criança nunca será amada pois não foi desejada, foi fruto de uma violação. Para além dessa criança não ser desejada e possivelmente ter uma vida difícil ira dificultar a vida da mãe, se escolher cria-la, pode no entanto entrega-la a um orfanato, mas mesmo assim essa criança será infeliz porque cresceu sem mãe e pai. Se esta criança nascer pode se tornar num delinquente, ter problemas de desenvolvimento, abusar de menores quando se tornar adulto e não ter auto estima. Novamente acho que ninguém gosta de ser assim. No entanto existem pessoas que não concordam com o aborto, e defendem que matar um feto é como matar uma pessoa já nascida, logo é moralmente errado. Por exemplo, se uma mulher estiver grávida e escolher abortar porque não quer ter a criança é errado, porque imaginemos que essa criança quando crescesse se tornava numa pessoa muito boa e ajudava milhares de pessoas doentes e com diversos problemas, era uma vida muito importante para a sociedade que se perdia porque a mãe não desejava a criança. Na minha opinião, assim a mulher não devia ter abortado, mas quem é que nos diz que isso iria mesmo acontecer? Ninguém sabe e era um risco que se estava a correr.
Paula Viegas
nº21
10ºC
O aborto consiste na interrupção da gravidez e ocorre quando o feto é expulso do útero materno.
Os abortos podem ser espontâneos ou provocados. Os primeiros são aqueles que devido a causas variadas de natureza biológica implicam uma involuntária interrupção da gravidez e acontecem na maior parte das vezes durante os três primeiros meses de gestação. Os segundos são aqueles que dão muito que falar, pois há quem concorde, há quem discorde e há ainda quem está ou não de acordo com a interrupção voluntária da gravidez dependentemente da situação em que se encontra a grávida, o feto ou da sua causa.
Do meu ponto de vista o aborto é correcto. Isto porque a mulher pode não ser directamente a culpada da sua gravidez ou porque ter um filho pode trazer-lhe consequências desagradáveis.
Supondo que a gravidez põe em risco a vida da mulher, não será moralmente correcto abortar? Se permanecer grávida põe duas vidas em risco, a sua e a do feto, mas, se abortar, salva a sua vida.
Então e se a gravidez resultou de um acto de violação? Deverá a mulher arrecadar com as consequências da gravidez se a culpa não foi sua e se tudo aconteceu sem ela poder fazer nada?! Seria tanto mau para a criança quando nascesse (pois não iria ter um pai e penso que seja mau para qualquer pessoa saber que era fruto de um acto de violação), como para a mãe (que, caso fosse solteira, teria de criar um filho sozinha, o que não deve ser propriamente fácil, e mais difícil seria se a vitima fosse uma adolescente, pois qualquer mulher, de qualquer idade, pode ser alvo de uma violação).
Defendo também que o aborto deve ser permitido em caso de deficiência grave do feto, se essa for a vontade da mãe, pois, a meu ver, é preferível que a criança não chegue a nascer, do que nasça e tenha uma vida infeliz. Hoje em dia as crianças são bastante descriminadas por parte das outras crianças e toda a gente sabe que este mundo ainda não está feito à medida de todos.
Muitas vezes, as gravidezes resultam de actos sexuais conscientes da parte da mulher, mas, no entanto, ainda não existem métodos contraceptivos 100% fiáveis. Se, por exemplo, houver o azar de um preservativo romper ou qualquer outro dos métodos falhar, então a mulher deve ter o direito de decidir livremente se quer ou não abortar.
Uma das objecções a esta tese, por parte de quem é contra o aborto, é por exemplo: caso uma adolescente engravide sem ser essa a sua vontade, então a gravidez deve servir-lhe como um castigo e esta deve sofrer as consequências dos seus actos, deveria ter pensado antes de o fazer e tomadas as devidas precauções.
É uma objecção com sentido, mas, vamos tentar colocar-nos na situação dessa adolescente. Eu, penso que apenas o "susto", fazer a rapariga reflectir e supor como seria o seu futuro se tivesse de enfrentar até ao fim aquela gravidez, já seria castigo suficiente, e, nem tão cedo, voltaria a cometer o mesmo erro. Todos erramos e todos temos direito ao benefício da dúvida, por isso, mesmo nesta situação, penso que o aborto seria moralmente correcto. A maioria das adolescentes, nos dias que correm, não estão mentalmente preparadas para assumir a responsabilidade que é ter um filho.
Mesmo depois de ter lido mais das outras objecções à tese, não fiquei convencida e continuo a achar que abortar pode ser necessário, logo, o aborto é moralmente correcto.
O problema em causa é se o aborto é eticamente permissível. Se é mais importante os direitos da mulheres ou dos fetos. Se os fetos têm os mesmos direitos que as pessoas. Se apenas alguns tipos de aborto devem ser permitidos.
Defendo que o aborto deve ser permitido.
1.
A proibição do aborto pode causar problemas para a mulher e a sua família
As mulheres, no passado, sofreram, e ainda sofrem, com a ausência de meios contraceptivos e de o aborto não ser permitido. Uma gravidez indesejada pode causar muitos problemas no seio de uma família: compromete a vida profissional das mulheres e obriga às famílias e ao estado a esforços financeiros incomportáveis.
Se o aborto for legalmente permitido, as mulheres poderão rectificar os seus “erros” e evitar, assim, estes problemas.
2.
O feto não pode ter os mesmos direitos de uma pessoa.
Considero que o feto só atinge o estatuto de pessoa quando ocorre o seu nascimento. Uma pessoa nasce, vive e morre. Portanto, apenas quem nasce pode reclamar direitos iguais aos dos outros.
Se for da vontade da mulher abortar, deve ter legitimidade para tal.
Matar priva a vítima de um futuro com valor, e isso é inaceitável moralmente – logo é inaceitável moralmente que uma gravidez seja interrompida.
Não considero este um bom argumento porque, por exemplo uma criança de dez anos é um potencial primeiro-ministro mas isso não lhe dá o direito de poder ser elegida.
Pedro
10º A
N.º 28
O problema em causa é se o aborto é moralmente correcto e portanto se as mulheres têm o direito de interromper uma gravidez não desejada, e se deverão alguns abortos ser permitidos enquanto outros não.
Tese defendida: O aborto é moralmente correcto
Argumentos a favor
1
Se a mulher quer ser mãe deve empenhar-se na sua gravidez, e deve valorizar o feto, mas está errado exigir a uma mulher que complete uma gravidez quando ela não pode ou não quer cumprir esse enorme compromisso, pois o nascimento do bebé poderá trazer enormes consequências negativas na vida da mulher, e por isso ela tem o direito de escolher interromper a gravidez ou não.
2
As mulheres já são pessoas, já tem uma vida, que começou desde que ela nasceu, elas tem um passado e um futuro pela frente. O feto ainda não nasceu, não pode ser considerado pessoa, por isso não se sabe se a vida dele vai ser boa ou ma. Ao contrario do feto, a mulher já é uma pessoa, por isso se o nascimento do bebé condicionar muito o futuro da vida da mãe, então pode-se abortar, fazendo com que uma vida incerta que ainda não começou não comece, para que uma vida boa com passado continue com um futuro.
Objecção ao aborto
Argumento da potencialidade
Apesar de os fetos não serem pessoas, o seu potencial para se tornarem pessoas dá-lhes os mesmos direitos morais básicos.
Resposta
Se o feto é uma pessoa em potência, então também o é um óvulo, e o esperma necessário para efectuar a fecundação, então também seria moralmente errado usar preservativo ou qualquer outro meio de contracepção, pois estaria a impedir-se que no futuro a vida de outra pessoa comece. Não usar meios de contracepção poderia causar muitos problemas a nível físico, profissional, económico ou social de muitas mulheres, pois seria muito difícil controlar a taxa de natalidade. Logo a mulher tem o direito de abortar
Jorge Colaço
Nº 29
10ºA
O problema em causa é o aborto e a sua moralidade.
A maneira como se assume o problema do aborto varia de pessoa para pessoa. Geralmente o aborto esta sujeito a 2 opiniões concretas,os a favor e os contra. Ainda assim dentre de cada um destes casos entram algumas exceções contrarias a sua idéia.
Em meu ver o aborto é uma pratica correcta.
A objecção a minha escolha é,o aborto consiste na morte de uma feto. Um feto é um ser humano em desenvolvimento, todos os seres humanos tem o direito a vida logo matar um feto é violar um direito humano, o direito a vida. Quer isto dizer que na nossa sociedade a morte de uma pessoa é punida por crime, porque o aborto deveria de ser legar?
O meu argumento a favor vai ser, muitas das mulheres que não desejam ter um filho recorrem a abortes clandestinos que são praticados sem a mínima segurança para a mulher, em que em muitos casos acaba em morte.
Um filho é algo que se tem de preparar para ter não é um brinquedo.E como todos nos sabemos não existe nenhum método contraceptivo 100% eficaz.
No aborto um ponto de vista consequencialista é importante, todos nos ficamos chocados com o que nos é mostrado na televisão devido as crianças sem pais, damos roupa ao refugio etc...(o que acho correcto) mas se alguém toma a decisão de praticar um aborto sabendo dos perigos a que se esta sujeito é porque não tem possibilidade de ter uma criança e muitas destas famílias as dão aos refúgios.
Para alem daqueles casos em que a mulher é violada e nem sabe quem é o pai da criança.
Pedro Mendes
Primeiro de tudo, devemos saber que o aborto de trata de uma interrupção da gravidez , através da expulsão do feto do útero materno.E que actualmente o problema do aborto é muito falado devido ao facto de terem aparecido leis anti-aborto por volta da segunda metade do século XIX. Têm dividido opiniões ,havendo assim os chamados grupos de pressão, os a favor da legalização do aborto, são designados por grupos “pró-escolha”, e os que se opõem por “pró-vida”.Também devemos ter em conta que existem dois tipos de aborto ,o aborto espontâneo ou induzido, porém, existe também o aborto ilegal.O aborto espontâneo acontece quando a gravidez é interrompida sem que seja por vontade da mulher isto pode dever-se a factores biológicos, psicológicos e sociais.O aborto induzido é um procedimento usado para interromper uma gravidez pode ocorrer quando existem malformações congénitas,ou então até por opção da mulher.Temos também o aborto ilegal, é a interrupção da gravidez quando esta não é permita segundo a legislação ou é realizada em locais que não estão oficialmente especializados para tal, este tipo de aborto é inseguro porque é uma das principais causas de mortalidade nas mulheres, sendo então considerado um problema de saúde pública.Este problema têm levantado várias questões tais como: a mulher têm o direito de optar por interromper uma gravidez?estará o estado habilitado a proibir o aborto intencional? Deverão alguns abortos ser permitidos enquanto outros não? deverá o aborto ser legalizado mesmo que por vezes seja errado? Na minha opinião o aborto é correcto pensemos então tratasse de uma questão de direitos humanos e cidadania.Pois a mulher têm capacidade para decidir sobre a sua sexualidade e reprodução isto é um dos princípios dos direitos humanos e da cidadania.Logo a proibição do aborto vai contra o direito da liberdade das mulheres pois a estas cabe a decisão de querer ou não optar por ter o filho, o facto da mulher poder querer optar por abortar pode abranger vários factores tais como motivos financeiros sabendo que não trará qualidade de vida ao filho então o melhor seria abortar.Mas isto tratasse também de uma igualdade de géneros pois a a desigualdade entre géneros está presente na prática sexual. Nem sempre as mulheres podem dizer sim ou não, em relação à prática de relações sexuais. Muitas vezes a gravidez indesejada resulta desta incapacidade por parte da mulher.
Porém, estas não engravidam sozinhas, mas a criminalização do aborto isenta os homens de responsabilidade. Isto demonstra um pleno desrespeito aos princípios de igualdade entre os dois diferentes géneros ( homens e mulheres).O aborto é um procedimento médico que responde a uma necessidade de saúde específica das mulheres. Ao negar este acesso, os Estados infringem o princípio de não discriminação em relação do género, pois a lei deve ser aplicada a todos de igual forma. Segundo os opositores ao aborto, o aborto só deve ser permitido em caso de violação sexual mas a tese defendida por estes diz-nos que o feto têm direito á vida então independentemente de qualquer factor o feto vai ter sempre o direito á vida logo como poderá ser permissível o aborto em caso de violação?
O problema abordado em aula é: O aborto é moralmente correcto ou incorrecto?
A nível pessoal, considero claramente e sem qualquer margem para dúvidas que o aborto é moralmente errado. Antes de justificar a minha posição relativamente a este assunto, esclareço logo um ideal defendido pelos defensores do aborto: um feto não pode ser considerado uma pessoa, pois ainda não praticou qualquer acção para ser moralmente avaliada e ainda não possui consciência.
O aborto, quando provocado deliberadamente, só para se evitar o nascimento de uma criança não desejada, é tirar de modo intencional uma vida humana. Matar ou retirar a vida a um ser é uma falta de respeito para com esse ser, pois isso impede uma pessoa de saber o que é viver uma vida. As pessoas têm o dever de valorizar a vida dos outros, independentemente das suas opiniões a respeito dos benefícios ou prejuízos causados pelo nascimento de determinada pessoa.
Um aborto não traz prejuízos apenas ao bebé; traz prejuízos emocionais, e muitas vezes psicológicos, à mãe que o pratica. Muitas mulheres que aceitam fazer o aborto ficam, na sua vasta maioria, com a sua consciência pesada pelo acto cometido, vergonha, culpa e, até mesmo, ficam profundamente deprimidas.
Segundo certas fontes de pesquisa, já em 1895, um professor de Medicina da Universidade de Pensilvânia, EUA, concordou que, “quando um bebé acaba de nascer, ele é um pouquinho mais inteligente do que um vegetal”. Folklore, outro conhecedor do assunto, discordou e afirmou que um bebé já aprendia no útero e já tinha consciência do que acontecia fora dele. A ideia de que um bebé já possui consciência de algumas informações que ocorrem no exterior do corpo da mãe é cientificamente apoiada.
Cientistas afirmam que, já a partir da terceira semana de gravidez começa a desenvolver-se uma fina camada de células – que comprova o início da existência de um novo ser, de uma nova pessoa. Embora seja minúsculo, um feto deve ser considerado como um ser vivo, e esse direito não deve ser ignorado!
O neurologista Richard Restak afirma: “Já com 13 semanas, as papilas gustativas funcionam. (…) Caso se acrescente algo desagradável ao paladar, o feto (…) faz caretas para frisar o seu desagrado. Já com 15 e 16 semanas, a respiração, o soluçar, o sugar, o engolir, o bocejar, o movimento dos olhos — tudo isso acontece. Em medida limitada, o feto também consegue ouvir, ver, provar, cheirar e sentir no mundo intra-uterino”. Mesmo assim, “não é uma criatura vivente”, asseguram os defensores do aborto. Será assim tão difícil reconhecer que é uma vida que está a vir a caminho?
Além disso, o recém-nascido lembra-se de coisas a que ficou exposto no útero — as batidas do coração da sua mãe, por exemplo. Com esse som, ele adormecia, despertava e descansava, e se movia com as suas batidas rítmicas. Isso lhe dava uma sensação de tranquilidade e de segurança. Uma vez mais é comprovada a existência de vida, já no início da gravidez!
Assim, o aborto é moralmente correcto ou incorrecto? Errado. O feto é apenas o início minúsculo de uma pessoa que se está prestes a desenvolver; porém, é uma vida, que não deve ser morta.
(É interessante o seguinte vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=9q8khEM4x5c .
Aconselho a sua visualização.)
Penso que o aborto é um problema moral relacionado com a ética. Envolve saber se é moralmente correcto matar um feto.
Do meu ponto de vista é eticamente correcto abortar se a sua progenitora assim o desejar.
Enunciando uma das razões que me leva a pensar desta forma é o caso dos direitos das mulheres, pois elas têm o direito de escolher se "carregam" ou não o feto. Penso então que se entenderem abortar têm todo o direito de o fazer e devem ter o direito de o fazer em condições medicamente seguras. Outra das razões me leva a pensar desta forma é que se a mulher for forçada a ter o filho porque não lhe dão a hipótese de abortar, provavelmente abandonará, ou entregará a um orfanato o filho o que por consequência não proporcionará estabilidade sentimental na criança em causa.
Muitas pessoas alegam que o aborto é moralmente errado dizendo que o feto embora ainda não tenha percepção do que se passa, nem possui a capacidade de experiência, é um ser humano e por isso tem o direito à vida. Esta ideia está errada pois o que define ser humano é ser capaz de obter experiencias, vivencias e como um feto não é capaz de o fazer não se lhe pode dar o estatuto de ser humano.
Bernardo Freitas nº4 10ºC
O problema que se quer tratar aqui é se o aborto é ou não moralmente correcto.
Na minha opinião pessoal acho que em certas situações se deve aceitar o aborto, mas não em todas as situações e por isso deveria de haver uma selecção de quem poderia ou não abortar. Pois as pessoas não deveriam abortar só porque lhe apetece e lhes é permitido fazer, o aborto deve ser legal para evitar que quem necessita mesmo de o fazer, ter condições decentes, não para que usem e abusem do poder de o fazer, pois as pessoas também tem que ter consequências nos seus actos e não pensar que tem solução para isso.
Ter um filho é um caso que deve ser bem pensado e convêm que antes das pessoas o fazerem terem consciência se tem capacidades económicas, psicológicas e genéticas para o fazerem, com as capacidades genéticas quero dizer que deveriam fazer testes para verem se não tem nenhuma doença que posa infectar o feto. Claro que nem sempre as pessoas têm hipótese de planear tudo certinho, mas se por exemplo acontecer que os métodos contraceptivos não são 100% viáveis e se der o caso de uma senhora ou uma jovem que não tenham capacidades económicas para dar uma vida estável a este bebe, então nesse caso é melhor optarem pelo aborto, mas se esse caso acontecer de igual forma a uma mulher que já tenha um trabalho estável então essa mulher não deveria ter o direito de abortar pois se essa criança não for portadora de nenhuma doença e a razão da mãe querer fazer o aborto for que quer evoluir na sua carreira e não tem tempo para criar o seu filho, isso não é uma razão valida para tal. Mas se por outro lado essa mesmas mulheres fossem vitimas de abusos sexuais então deveria optar pelo aborto e ter direito a tal.
Os dois argumentos que utilizo para defender essa tese são:
• Se uma mãe não tem estabilidade económica, não pode dar uma boa vida a esse filho, logo ele não deveria viver, pois se é submetido a uma vida de miséria é melhor não viver;
• Se for um filho indesejado pela família, esse filho não vai ser bem tratado, por isso não deveria nascer pois seria submetido a uma vida desgostosa.
Uma objecção a minha tese, é por exemplo:
• Se todos os fetos humanos fossem dotados de uma consciência como a nossa queriam ter um futuro tal qual aquele que nós queremos ter. É errado negar-lhes esse futuro. Logo, o aborto é errado.
A resposta que tenho para esta objecção é que:
• Os fetos humanos não têm consciência, por isso não têm a principal característica dos seres humanos. Logo o aborto é moralmente aceite.
Bem mas no caso de eu argumentar desta forma a pessoa que defende a tese contrária pode-me dizer que os psicólogos já demonstraram que crianças de tenra idade também não possuem essa consciência, o que significa que se o argumento anterior for aceite, seremos obrigados a aceitar o infanticídio. O que não seria nada agradável de aceitar.
Joana Isabela, 10º C
2-Acho que a maior parte dos opositores da legalização defende apenas a tese moderada de que o aborto deve apenas ser permitido em caso de violação. Mas há que olhar com atenção para a argumentação geralmente aduzida. Os opositores da legalização dizem que o aborto é errado porque o feto tem o direito à vida. Mas o problema é o de que, se isso é assim, então um feto gerado por violação tem tanto direito à vida como um feto gerado voluntariamente. O estatuto moral do feto não varia de acordo com o modo como foi gerado. De modo a completarmos a explicação, devemos acrescentar qualquer coisa como: é imoral abortar apenas nos casos em que feto foi gerado voluntariamente, porque só nessa situação é que a mulher terá tido responsabilidade directa pela gravidez. Mas isso seria como se eu dissesse a uma pessoa metida em apuros: eu não tenho qualquer responsabilidade pelo facto de teres acabado nessa situação; logo, não tenho qualquer dever de te ajudar. Isto é claramente
falso. Se nós vamos a passar na estrada e vemos uma pessoa atropelada no chão, temos o dever de a ir ajudar. Logo, o simples facto de a mulher não ter gerado o feto voluntariamente em caso de violação não chega para justificar a permissibilidade moral do aborto em caso de violação. Temos de fornecer mais algum argumento para explicar porque é que, no caso da mulher ter sido violada, continuar a gravidez é apenas um dever supererrogatório, um dever cujo cumprimento não nos é estritamente exigido. A conclusão de tudo isto é a seguinte: Se o feto tem o direito à vida, então tem-no independentemente de a gravidez ter tido origem num acto voluntário da mulher ou em violação. Sobre quem acredita que o feto tem o direito à vida recai o fardo de explicar porque é que é permissível recorrer ao aborto em caso de violação. As pessoas nem sempre se apercebem disto.
Acho que isso mostra demonstra o quão criminoso é o aborto.
Jéssica Aguiar, 10º C
Nestes textos apresentados mostram-nos que o problema em causa é o aborto, nela esta presente alguns argumentos a favor e contra o aborto, a opinião do escritor sobre esse assunto.
Na minha opinião nunca devemos recorrer ao, pois todas as pessoas têm o direito a vida, logo o feto também tem esse direito pois será um ser humano como outro qualquer. Aceitar-mos o aborto é como estar-mos a matar uma pessoa, Dizem que se matar um homem ou outra pessoa qualquer é considerado um crime porque quando aceitamos esse acto desumano também não é considerado um crime de igual modo estamos a matar um pessoa, sendo ele um feto ou não.
As pessoas que cometem esse acto argumentando que não têm condições para criar uma criança recém nascida, mas com tantas precauções que hoje em dia existe não têm qualquer desculpa relativamente a esse assunto.
Um dos argumentos contra o aborto é:
1-Um dos argumentos mais frequentemente avançados pelos defensores da legalização é o de que, enquanto o aborto continuar a ser ilegal, as mulheres pobres fá-lo-ão na mesma, sempre em condições precárias, e às "madames" bastará apenas ir a Espanha ou apanhar um avião para Londres para se desembaraçarem. Moral da história: os pobres é que se lixam. Na melhor das hipóteses, os opositores da legalização são ingénuos; na pior das hipóteses, são hipócritas. Não é difícil ver porque é que este é um mau argumento. Pense no seguinte: devido à recente mediatização do fenómeno da pedofilia em Portugal, é de crer que as redes pedófilas em Portugal venham a reduzir substancialmente as suas actividades, pelo menos nos próximos tempos. Contudo, quem tenha dinheiro pode facilmente apanhar um avião para países onde a pedofilia seja quase impune ou pode, até, importar crianças desses países. Moral da história: quem não tiver dinheiro para ir fazer turismo sexual ao estrangeiro ou para mandar vir crianças de fora é que fica privado de poder manter relações pedófilas; os pedófilos pobres é que se lixam. Será este um bom argumento a favor da legalização da pedofilia? É óbvio que não. O mesmo argumento, quando empregue a favor da legalização do aborto, só parece mais convincente porque se limita a fugir à questão.
Jéssica Aguiar, 10º C
Eu sou contra o aborto.
Pois ninguém tem o direito de tirar a vida ninguém. E o feto é uma vida, logo é moralmente errado matar o feto. O feto tem direito á vida, apesar de ainda não ser uma pessoa, é uma pessoa em potência. Todas as pessoas inocentes têm direito á vida, os fetos são pessoas potenciais, logo tem direito á vida.
E apesar de ser ainda um ser humano em desenvolvimento, esse feto já tem um futuro com valor, não é algo que apenas possua apenas potencialmente. Se um indivíduo tem um futuro com valor, então possui o direito á vida. O feto tem um futuro com valor, logo o aborto é moramente errado pois provoca a morte do feto.
Apesar de em alguns casos concordar com o aborto, por exemplo uma gravidez ectópica é o nome dado a uma gravidez que ocorre fora da cavidade uterina. Esta "doença" poderá trazer graves complicações pois, se o feto não morrer prematuramente, este pode crescer e levar à ruptura da tuba. Neste caso concordo com a morte do feto porque se o feto desenvolver vai provocar complicações, pode a mulher deixar de poder engravidar e o feto pode morrer mais tarde no seu desenvolvimento que é melhor no inicio da gestação ou nascer com deformações porque não recebe os alimentos necessários. E ao fazer o aborto a mulher, fica sem o risco de poder voltar a engravidar de novo, caso contrário só iria trazer mais consequências.
E também em relação as mulher serem violadas eu compreendo com a opinião de algumas quererem abortar pois ao nascer iria trazer sempre á mente essa face má da sua vida, apesar de o feto não ter culpa mas neste sentido nem a mulher tem.
Pergunta: Se nós temos o livre arbítrio por que não se pode usá-lo para decidir algo tão importante como este assunto, de gerar e cuidar de um filho ou não?
Resposta: Livre arbítrio não significa fazer tudo o que quero, pois, que essa liberdade não é absoluta. O homem vive em sociedade e tem o dever de respeitar esse mesmo direito de cada um, e um feto é um ser.
Adriana, 10ºA
Problema: Será a IVE moral ou não?
Tese defendida : Contra a prática da IVE.
Este comentário esta na base de protestar contra a Interrupcção Voluntária da Engravidez (IVE), aqui argumentarei, e irei responder a contra-argumentos (a professora decidiu um só, mas preferi fazer a todos, assim serve para o Debate).
1.Argumento Religioso:
Na Biblia sagrada cristã, para o terceiro milénio da encarnação, no 2º livro o “Êxodo”; capitulo 20; versiculo 13, diz explicitamente: “ Não Matarás”.
Sendo isto um dos 10 mandamentos, o quinto, em que é proibido matar ou ferir alguém ou algo.
Contra-argumento Religioso:
É claro que na Biblia sagrada cristã ai o está explicito, mas, sendo assim a Igreja na idade média estaria a corrumper-se já que, foi criada a Inquisição para matar os oponentes ou feiticeiros e bruxas.
Resposta:
Mas isso eram as mentalidades das pessoas não a religião porque elas não perceberam o verdadeiro significado da religião que é “Amarem-se uns aos outros, como eu vos amei” (Jesus Cristo)
2.Argumento da Lei:
Nos termos da lei, artigo 121, crime em causa homicidio simples, excluindo os de auto-defesa, de insanidade, de paixão, os de sob influencia de nárcóticos ou outras substâncias ilicitas, e por fim os de acidentes ou reacção, é crime matar um cidadão, sendo punivel de 6 a 20 anos de prisão.
Sendo a IVE, um suposto assasinato do feto então deveria ser Crime.
Contra-argumento da Lei:
Mas o suposto cidadão, deveria ser racional e consciente.
Estudos comprovam que o Feto, não é racional ou consciente, logo não é como matar um cidadão.
Resposta:
Se matar-mos um bébe que não é consciente do que faz ou racional, é um crime por ser um “pequeno“ Cidadão, e sendo assim matar uma pessoa em coma não iria ser crime, mesmo que a pessoa tive-se um passado e o Feto não, continuam a haver pessoas que são tetraplégicas e não pensam nem tem noção doque estão a viver e continua a ser um crime matá-las.
3.Argumento do Futuro:
Se estiver-mos a práticar a IVE, estariamos a impedir um ser de ter um futuro em que poderia servir de muito para a humanidade.
Contra-argumento do Futuro:
Existem casos que provam, em que fazer a IVE seria a melhor opção, para proteger a humanidade de lideres e ditadores de épocas de terror.
Resposta:
No caso de Hitler, foi uma gravidez desejada, em que aqui não está posto o problema do futuro mas sim a educação dos pais.
Ou outros casos como:
- O pai é asmático, a mãe está tuberculosa. Têm quatro filhos. O primeiro é cego, o segundo é surdo, o terceiro morreu e o quarto tem tuberculose. A mãe está grávida de novo.
Neste caso era provável praticar-se a IVE, mas se assim fosse teríamos impedido o nascimento de Beethoven e privado o mundo das mais belas 9 sinfonias já compostas.
- Um homem branco viola uma menina negra de 13 anos deixando-a grávida.
Se os pais a obrigassem a praticar a IVE, nunca existiria a Ethel Waters, uma das maiores cantoras negras da historia.
- Uma senhora está grávida; já tem muitos filhos, dois deles morreram, o seu esposo está na guerra e a ela resta-lhe pouco tempo de vida.
Se praticasse a IVE, impediríamos de nascer João Paulo II um dos maiores homens do nosso tempo.
- Uma jovem está grávida; não está casada e o seu noivo não é o pai do bebê que está esperando.
Se está jovem tivesse praticado a IVE teria impedido, o Mundo de conhecer Jesus Cristo.
4.Argumento da Inocência:
Todos nós, defendemos os inocentes e assim então um feto que é inocente porque não o haveriamos de defender ele é inocente afinal.
Contra-argumento da Inocência:
Sendo assim a mãe, seria inocente já que está a carregar um Feto que provávelmente não quer.
Resposta:
A mãe não pode ser acusada de inocente, já que foi ela que teve relações sexuais com o parceiro, sabia das consequências, e tem à sua disposição métodos contraceptivos que não deixam realizar a fecundação.
Samuel Camacho, 10º A, nº 24.
Tema: O problema do aborto.
A tese defendida é a favor do aborto.
Argumentos:
1-Direito à escolha.
-Na minha opinião qualquer pessoa (neste caso, mulher) tem o direito a escolher o que é melhor para si mesmo e portanto, se ela sofrer de uma gravidez indesejada, terá o direito de abortar, pois é uma escolha pessoal.
2-O feto não é uma pessoa.
-Na minha opinião, o feto não é considerado uma pessoa, porque, visto que o feto ainda se está a formar num bebé, não possui as características mentais de uma pessoa normal, não pode falar, não pode ouvir, sentir... e um feto não tem memória, e na minha opinião a memoria do individuo e de quem o rodeia é o que torna uma pessoa realmente "viva". A grande diferença entre um feto e um bebé é que, para além dos dois não possuírem memória (pois não existe uma única pessoa que se lembro de quando/como nasceu) o bebé já tem pessoas á volta que possam afirmar que ele "existe" e já vive no mundo de fora, e também, é no primeiro dia de vida de um ser vivo, que o cérebro faz mais ligações dentro da cabeça (começa a habituar-se a sentir, a ouvir... etc.). Se o feto não é uma pessoa (nem animal), então não é eticamente imoral abortar.
Objecção possível:
-Se as mulheres não quisessem engravidar deviam ter mais cuidado com as suas acções e aceitar as consequências. Logo nenhuma mulher deve abortar.
Resposta:
-Todas as pessoas do mundo cometem erros, e o que é mais natural fazer é remediá-los. Deixar-se levar pelos desejos sexuais é algo natural e normal, e se uma pessoa engravidar e assim não o desejar (cometer esse erro), tem o direito de o remediar, e o aborto é uma boa forma de remediar esse erro. Logo, qualquer mulher pode abortar se assim desejar.
Miguel Ribeiro Soares
Nº.19
10ºA
Será o aborto eticamente permissível? Será moralmente correcto a prática do aborto?
É este problema - o problema ético do aborto – que aqui se encontra em causa, e o qual procurarei responder, argumentando de forma concisa e concreta a tese (posição) que irei defender, assim como contra-argumentar a tese contrária.
Este problema ético (o problema ético do aborto), permanece deste há vários séculos, até ao momento, como um problema por resolver, um problema cuja resposta ainda não foi totalmente encontrada, pelo que várias são as teses (posições) adoptadas para o tentar responder; é importante verificar que, não existem apenas duas posições possíveis relativamente ao aborto ser eticamente permissível ou não, já que, tanto os que defendem que este não é permissível, como os que defendem que este é permissível, podem apresentar a sua posição com uma maior ou menor radicalidade. Dentro daqueles que defendem uma posição pró-escolha (defesa do acesso à interrupção voluntária da gravidez), existem aqueles que defendem que o aborto é sempre permissível seja quais forem as condições ou as circunstâncias em questão, e aqueles que a determinada altura (numa fase já bastante avançada da gravidez) estão dispostos a aceitar que, o aborto torna-se errado, não sendo assim permissível. Tal como os defensores de uma posição pró-escolha, também, dentro dos defensores da posição pró-vida (oposição à prática do aborto induzido), existem aqueles que defendem que abortar é em qualquer eventualidade um acto errado não sendo por isso permissível, assim como existem aqueles que apesar de afirmarem que o aborto é errado, admitem certas excepções e consideram que em determinadas circunstâncias abortar pode ser uma opção eticamente permissível e aceitável.
Sendo assim, e depois desta breve introdução ao problema em causa – o problema ético do aborto -, posso então referir a posição que defendo relativamente á permissividade do aborto. Na minha opinião e perspectiva, e depois de ter analisado criticamente esta questão, a de se o aborto é eticamente permissível, pude concluir que a tese (posição) que defendo relativamente a este problema é a de o aborto é eticamente permissível. Ou seja, e de modo a ser mais explícita, considero que a interrupção da gravidez é uma opção eticamente aceitável e permissível.
Marisa Madeira, 10º A
Parte 3
A senciência é a capacidade de ter experiências — por exemplo, experiências visuais, auditivas, olfactivas, ou outras experiências perceptivas, e de certa forma, a capacidade de sentir prazer e dor parece ser particularmente importante para o estatuto moral. A senciência, capacidade de ter experiências, requer um sistema nervoso central funcional, sistema esse que está ausente nos fetos com poucas semanas. É verdade que, segundo alguns estudos, os fetos humanos normais começam a ter uma senciência rudimentar, por volta do segundo trimestre da gravidez, porém, antes desta fase, os cérebros e órgãos sensoriais, destes estão demasiado subdesenvolvidos para permitirem a ocorrência de sensações por parte dos fetos. Como tal, isto quer dizer que, ao contrário da mulher que possui senciência, e necessariamente estatuto moral, tendo a capacidade de sentir dor, o feto (pelo menos no primeiro trimestre), não possui qualquer tipo de senciência, não sente qualquer tipo de dor, como necessariamente não possui estado moral. Como tal, não há motivo algum para que o aborto não possa ser eticamente permissível.
Aqueles com uma tese contrária à aquela que aqui defendo, poderiam utilizar vários argumentos de forma a refutar os argumentos por mim apresentados, sendo um exemplo desses argumentos o seguinte:
O argumento da humanidade do feto
Este argumento é enunciado do seguinte modo:
1) Matar um ser humano inocente é moralmente errado.
(2) O feto é um ser humano inocente.
Logo, matar um feto humano é moralmente errado.
Através deste argumento, formulado pelos opositores do aborto, aqueles que defendem que o aborto não é eticamente permissível, podemos verificar que estes afirmam que é errado abortar não apenas porque os fetos humanos estão vivos, mas porque eles mesmos são humanos. Mas afinal o significa expressão “ser humano”? A realidade é que ser uma pessoa, ser um ser humano implica, entre outras coisas, ser um indivíduo racional e consciente de si, alguém que tem consciência de perdurar ao longo do tempo como um ser dotado de identidade própria, dotado de reflexão e de projectos para o seu futuro, características essas que um feto não possui de maneira alguma.
Marisa Madeira, 10º A
Parte 2
Um dos argumentos que pode ser utilizado, para defender a minha tese, ou seja, para defender que o aborto é eticamente permissível diz respeito ao facto de as mulheres terem o direito moral de escolher o aborto, uma vez que a proibição do mesmo coloca em causa os direitos da mulher à vida, à liberdade, e à integridade física.
Como é do conhecimento geral, todas as pessoas possuem certos direitos, designados por direitos morais básicos, considerando-se estes, o direito à vida, à liberdade, à autodeterminação, e o direito a não ser maltratado fisicamente, também designado por direito à integridade física.
No entanto, estes direitos nas mulheres, encontram-se em risco, sendo até por vezes violados, quando a possibilidade de se efectuar um aborto seguro e legal, nem sequer existe.
Ao ser negado a possibilidade das mulheres poderem recorrer a esta opção (a opção de abortar), não só de um modo legal, como também de um modo seguro, a vida das mulheres vai ser colocada em perigo, assim como necessariamente e igualmente, o seu direito à integridade física e o seu direito à vida, direitos esses que devem ser respeitados em todas as circunstâncias e não violados.
As zonas do mundo, onde abortar é considerando como um acto errado, inaceitável e onde este é ilegal, as mulheres vão, apesar de este ser ilegal, optar por abortar ilegalmente, submetendo-se a condições precárias de higiene e a uma possível morte; por outro lado, a pressão que grande parte das sociedades exerce para que as mulheres não abortem, vai implicar que estas permaneçam grávidas contra a sua vontade, tornando-se essa experiência completamente miserável para a grávida. A verdade é que, a possibilidade de uma mulher ser de certa forma “obrigada” a continuar uma gravidez involuntária, vai implicar o nascimento de um filho indesejado, filho esse que na maioria das situações acaba por ser abandonado pela mãe, promovendo então, esta situação mais infelicidade, do que aquela que promoveria se a mãe tivesse tido a oportunidade de abortar.
Outro argumento que posso utilizar para defender a minha posição, a de que o aborto é eticamente aceitável, diz respeito à senciência (o critério essencial no que se refere à atribuição de estatuto moral).
Marisa Madeira, 10º A
Parte 2
O uso deste critério sugere então, que o aborto não coloca qualquer questão moral séria quando é efectuado cedo, ao menos no que diz respeito ao impacto no feto. Enquanto organismo vivo mas não senciente, o feto no primeiro trimestre ainda não é um ser com interesse numa vida continuada.
Partindo desse princípio, é difícil considerar os fetos como pessoas quando comparados ás suas progenitoras, visto que as capacidades de raciocínio, consciência de si e reciprocidade moral e social parecem desenvolver-se apenas depois do nascimento. Nesse sentido, é pior negar direitos morais básicos a seres que claramente ainda não são pessoas. Visto que as mulheres são pessoas e os fetos não, em caso de conflito, devemos procurar respeitar primeiro os direitos das mulheres.
Esse é, precisamente, outro dos factos que devemos ter em conta. A proibição do aborto viola o direito das mulheres à liberdade, à autodeterminação e à integridade física.
Muitas vezes não se tem a consciência de que levar uma gravidez até ao fim é uma tarefa árdua e arriscada, mesmo quando é voluntária. Para aquelas mulheres que permanecem grávidas contra a sua vontade esta experiência será, muito provavelmente, completamente miserável. A gravidez e o parto involuntários são apenas o início dos sofrimentos causados pela proibição do aborto. As mulheres têm de escolher, ou ficar com a criança ou entregá-la para adopção porque muitas vezes manter a criança pode impossibilitar a mulher de prosseguir a sua carreira profissional ou impedi-la de estar à altura das suas outras obrigações familiares. Entregar a criança significa que a mulher terá de viver com o triste facto de saber que tem um filho ou uma filha do qual não tem possibilidades de cuidar e, muitas vezes, nem sequer saber se está vivo e de boa saúde. Obviamente, nem é preciso referir, que ambas estas situações causam bastante transtorno às mulheres.
O argumento da potencialidade e do valor intrínseco é um dos argumentos utilizados para refutar a tese de que o aborto é moralmente aceitável, tentado evidenciar a personalidade potencial e o valor intrínseco do feto. Alguns filósofos defendem que, apesar dos fetos não serem pessoas, são claramente pessoas em potencia e por isso devem ter os mesmos direitos morais básicos atribuídos a qualquer pessoa. No entanto, este argumento não é aceitável, uma vez que em nenhum outro caso tratamos o potencial de atingir certos direitos como se isso implicasse, por si, esses mesmos direitos. Se considerarmos que o feto é de facto uma pessoa em potência, então os óvulos das mulheres, juntamente com a quantidade necessária de esperma para que ocorra fecundação, pode também ser considerado um factor de potencialidade humana.
Ana Gonçalves, 10º A
Parte 1
Será o aborto eticamente permissível ou não? E em que circunstâncias? Estas são as questões em que se tem centrado o debate filosófico acerca do aborto. Resumidamente, os defensores da posição pró-vida entendem que abortar um feto humano é profundamente errado; contrariamente, no campo da posição pró-escolha encontramos aqueles que sustentam que abortar é sempre permissível. No entanto, alguns defensores de ambas as posições admitem algumas excepções face à alternativa do aborto.
Pessoalmente, sou a favor do aborto.
Para iniciar a defesa da minha tese, gostaria de referir que o aborto, hoje em dia, é um processo que é escolhido e praticado por um número crescente de mulheres e que, apesar da sua proibição, estas continuam e irão continuar futuramente a abortar quer exista lei a favor ou contra esta situação. Cabe então, neste caso ao Estado, escolher se é de facto melhor as mulheres sujeitarem-se aos riscos inerentes à falta de condições médicas adequadas, caso o aborto não seja legalizado, ou não. Em Portugal, tal como na maioria dos países desenvolvidos, o aborto foi legalizado e se isso aconteceu, foi porque realmente foram encontradas razões que favorecessem a permissão desse processo.
Um dos critérios utilizados para defender o aborto é o critério da senciência. A senciência consiste na capacidade de ter experiências perceptivas – por exemplo, experiências visuais, auditivas, olfactivas ou outras experiências.
O critério da senciência sugere que, em igualdade de circunstâncias, é moralmente pior matar um organismo senciente que um organismo não senciente, sendo que a morte de um ser senciente, priva-o de quaisquer experiências agradáveis que pudesse vir a desfrutar no futuro. Mas como podemos saber quais são os organismos vivos sencientes? Relativamente a essa questão e com base em informações empíricas, aquilo que de facto sabemos indica claramente que a senciência requer um sistema nervoso central funcional, sistema esse, que está ausente nos fetos com poucas semanas. Antes do segundo trimestre de gravidez, os seus cérebros e órgãos sensoriais estão demasiado subdesenvolvidos para permitirem a ocorrência de sensações.
Ana Gonçalves, 10º A
Parte 2
Até que exista um método contraceptivo 100% fiável, o aborto é moralmente justificável, de modo a prevenir consequências e malefícios de grandes dimensões. Mas daqui se debate a questão: Terão as mulheres o direito moral de aceder e recorrer a esta prática?
A proibição da prática do aborto parece aceitar que diversos direitos básicos como o direito à liberdade, à autodeterminação e à integridade física da mulher devem e podem ser desrespeitados.
Uma gravidez indesejada traz imensos malefícios, podendo pôr em perigo a própria vida da mulher se lhe for negada a opção de abortar. Está provado que onde o aborto não é legalizado, muitas mulheres são obrigadas a fazê-lo ilegalmente e visto que este método é inseguro, muitas delas acabam por morrer. Outras, falecem devido a partos involuntários quando são obrigadas a prosseguir com a gravidez e não encontram um local onde possam abortar de um modo seguro e fiável.
Trazer ao mundo uma criança não desejada é um suplício para uma mulher, que terá não só de acarretar com todo o sofrimento a que uma gravidez obriga (mesmo quando voluntária) e após o nascimento da criança a tomada de decisão, se a mantém ou se a entrega para adopção. Por vezes, mantê-la pode comprometer a sua vida profissional e impossibilitá-la de conseguir os recursos necessários para criar e educar o seu filho. Entregá-la potenciará um desconforto enorme na mulher, por não saber onde e como se encontra o seu filho.
Visto que os direitos básicos devem ser respeitados e que o direito à vida é um deles, debatemo-nos sobre a questão: Um feto tem direito à vida?
Aqueles que argumentam contra a legalização do aborto admitem que, se a mulher é um ser humano e tem direitos, tal como o direito à vida, um feto também o tem, pois apesar de não ser ainda uma pessoa, é claramente uma pessoa em potência.
O feto, antes das oito primeiras semanas de gestação, não pode ser considerado um ser humano e, como tal, não tem um direito substancial à vida. A pílula do dia seguinte, por exemplo, é um método contraceptivo que impede o desenvolvimento e a gestação do suposto feto. Como tal, não estamos a matar um ser humano. Se os defensores do argumento da potencialidade consideram que um feto é uma pessoa em potência e consideram esta prática moralmente errada então, estarão a admitir que a fecundação do óvulo tem um estatuto moral? Estarão a admitir que os próprios órgãos reprodutores têm direitos morais? Muito pouca gente admitirá a atribuição destes estatutos a estas entidades.
Catarina Gil, 10º A
Parte 1
O aborto será moralmente justificável ou não? Porquê? Para clarificar esta questão debati-me sobre uma outra: O que é o aborto? É a expulsão de um feto, de forma espontânea ou provocada, antes de ele completar o seu desenvolvimento. Após esclarecida respectiva questão interroguei-me sobre: O que é um feto? É um mamífero quando o seu desenvolvimento atinge os caracteres do animal adulto e estes são reconhecidos, especialmente o ser humano entre as oito semanas de gestação e o nascimento.
Existem duas concepções acerca deste problema. Aqueles que chancelam a posição pró-escolha, advogando a permissividade geral do aborto e, os pró-vida, que consideram que abortar jamais deve ser permitido. Porém, ambas as posições se abrangem no que é respeitante à moralidade e à permissividade desta prática. Alguns defensores da posição pró-escolha consideram que a partir de uma fase já bastante avançada da gravidez o aborto é profundamente errado. Alguns defensores das ideias pró-vida aceitam que em casos expecionais o aborto pode ser considerado uma opção.
Defendo a posição pró-escolha, admitindo que, após uma fase já bastante avançada da gravidez, a prática do aborto não é aceitável.
A grande maioria da população que se debate sobre este problema fá-lo de uma forma, deveras, pouco aprofundada. Os valores de cada um elevam-se aos diversos corolários e às questões éticas e morais que esta prática potencializa.
É de referir que ao longo dos tempos os métodos contraceptivos têm vindo a aperfeiçoar-se, porém, nenhum deles garante 100% de eficácia e, infelizmente, muitas mulheres não têm acesso a qualquer tipo de contracepção ou informação acerca dos diversos métodos existentes.
Antigamente muitas mulheres eram vítimas de mortes prematuras por não existirem métodos nem informação suficiente acerca destes, obrigando-as a recorrer a processos abortivos ilegais e inseguros. Algumas eram obrigadas a ter as crianças, aumentando a taxa de mortalidade (pois as jovens eram fracas e a maioria acabava por morrer durante o parto) e a taxa de pobreza, devido aos grandes esforços que as famílias tinham de fazer para se sustentarem.
Para evitar um grande crescimento populacional que pode trazer consequências negativas a nível mundial, devem ser utilizados alguns métodos abortivos (não compulsivos), de modo a estabilizar os níveis de população, garantir a sobrevivência de diversas famílias e mulheres e dos próprios sistemas sócias e biológicos. Porquê biológicos? Parece não fazer sentido nem estar interligado a tal questão, mas no fundo, o problema é que estas discussões não são examinadas até aos seus extremos. Se a população mundial aumentasse drasticamente poderíamos chegar a um ponto em que a comida não seria suficiente para alimentar todos equitativamente. Visto que muitos fenómenos naturais ameaçam o equilíbrio do nosso planeta, como a erosão dos solos, as cheias, os incêndios florestais, etc., o solo vai acabar por se desgastar e como conseguinte, os recursos existentes.
Catarina Gil, 10º A
Parte 2
Segundo argumento a favor do aborto é:
As mulheres têm o direito moral de decidir o aborto.
O início da criação do feto, o seu desenvolvimento e o seu crescimento, dá-se no interior da barriga da mulher pelo que ela tem o direito de decidir se quer ou não ter o bebé. É claro que poderíamos culpar a mulher por engravidar e depois não assumir as responsabilidades pelos seus próprios actos. Contudo, nenhuma forma de contracepção é 100% eficaz. Além disso, muitas mulheres não têm acesso a qualquer tipo de contracepção, seja por não poderem pagar ou por não se encontrar disponível no sítio onde vivem. Também poderíamos contra argumentar criticando o facto de terem relações sexuais (aqui os homens também ficam prejudicados). No entanto, verifica-se muitas vezes que as mulheres casadas têm como “dever” as relações sexuais.
Levar um gravidez até ao fim é uma tarefa complicada e arriscada, mesmo quando voluntária. Então e quando a mulher permanece grávida contra a sua vontade, a experiência deverá ser miserável. A gravidez e o parto são apenas o início do sofrimento. As mulheres têm de ficar com a criança ou entregá-la para a adopção. Ao contrário dos fetos, as mulheres já são pessoas (racionais e conscientes com um passado). A proibição de um aborto seguro viola os direitos da mulher à vida, à liberdade e à integridade física.
Os defensores do anti-aborto utilizam o argumento de um futuro como o nosso para sustentar a sua posição. Concordo que ao matarmos o feto estamos a privá-lo de possuir um futuro, mas não podemos saber se o futuro dessa criança será bom. Quem pode garantir que o bebé depois de nascer terá felicidade, uma vez que nunca foi desejado (pela sua própria mãe)? Será que irá ter uma vida boa e feliz?
Concluindo este debate, queria acrescentar que mesmo que o aborto seja moralmente justificável, não significa que as pessoas com uma vida sexualmente activa deixarão de se proteger durante as suas relações e serem menos responsáveis, uma vez que através delas também se pode contrair doenças (e não somente obter-se uma gravidez). O aborto não é um processo simples e fácil de esquecer (para as mulheres). Mas ao menos, a mulher tem nas suas mãos o direito de escolher o seu caminho.
Anastacia Borozan, 10º A
Parte 1
O que é o aborto?
O aborto é a interrupção de uma gravidez. É a expulsão de um embrião ou de um feto antes do final do seu desenvolvimento e viabilidade em condições extra-uterinas. O aborto pode ser espontâneo ou induzido. São várias as causas e os motivos que podem levar a que uma gravidez seja interrompida, quer espontaneamente, quer por indução. O aborto pode ser induzido medicamente com o recurso a um agente farmacológico, ou realizado por técnicas cirúrgicas, como a aspiração, dilatação e curetagem. Quando realizado precocemente por médicos experientes e com as condições necessárias, o aborto induzido apresenta elevados índices de segurança.
Passemos então às questões éticas que têm sido levantadas em relação ao aborto:
Será que as mulheres têm o direito de interromper uma gravidez indesejada? Será que o aborto é eticamente permissível? Deverão alguns abortos ser permitidos enquanto outros não?
Em relação a este problema, a minha posição é: a favor do aborto.
Actualmente, com os avanços médicos é permissível recorrer a um aborto seguro pelo que o ponto central dos argumentos anti-aborto mudou-se da segurança física das mulheres para o valor moral da vida do feto.
A primeira questão a resolver é se o feto tem ou não direito à vida, é ou não considerado uma pessoa em potência. Se considerarmos uma pessoa como um ser racional e consciente, então poderemos dizer que o feto não é uma pessoa.
A esta ideia ainda podemos acrescentar que um feto com poucas semanas não sente dor, não é um ser senciente (capacidade de ter experiências visuais, auditivas, olfactivas, etc.) uma vez que não possui sistema nervoso central. Muitos neurofisiologistas acreditam que os fetos humanos normais começam a ter uma certa senciência rudimentar pelo segundo trimestre da gravidez. No entanto, no terceiro trimestre algumas partes do cérebro do feto estão já funcionais e o feto pode reagir a barulhos, luz, pressão, movimento e outros estímulos sensíveis.
O critério da senciência apoia a crença comum de que o aborto tardio é mais difícil de justificar que o aborto feito ainda no inicio da gravidez. Passemos então aos argumentos:
O primeiro argumento a favor do aborto é:
A proibição do aborto não deixa com que as mulheres não o pratiquem.
Muitas mulheres que querem abortar, porque não possuem as necessidades económicas suficientes para sustentar um bebé, são muito jovens ou simplesmente não se sentem preparadas para levar até ao fim uma gravidez, tentam abortar clandestinamente, pondo em perigo a sua própria saúde, quando existem meios clínicos seguros para esta acção. Não referi motivos como: violações, deformações no bebé ou riscos de saúde que a mãe poderá ter com o nascimento, uma vez que por estas razões já é possível realizar um aborto e penso que são bem justificadas.
Anastacia Borozan, 10º A
Parte 2
Este argumento pode ser facilmente refutado, pois primeiro temos de considerar que a Ética de Stuart Mill é verdadeira. As consequências não podem ser utilizadas como critério de moralidade (ao contrário do que diz a Ética de Stuart Mill), então o argumento não é válido. No entanto consideremos as consequências como critério de moralidade. O utilitarismo defende que na prática das nossas acções, devemos atender ao critério da previsibilidade das consequências das mesmas, logo o acto de ter relações sexuais desprotegidos, quando não se quer ter um filho, é moralmente errado pois traz apenas infelicidade e mostra irresponsabilidade. Segundo o critério da previsibilidade das consequências das acções saberíamos que como consequência de ter relações sexuais desprotegidas, nasce uma vida indesejada, logo deviriam usar protecção , que apesar de não ser 100% eficaz, a combinação de dois métodos contraceptivos torna-os 100% eficazes e há sempre a pílula do dia seguinte que impede a nidação (o que marca o início da gravidez). Deve-se evitar a gravidez e não abortar pois por vezes, o próprio aborto trará infelicidade a todos.
Por todas estas razões a interrupção voluntária da gravidez, ou seja, o aborto, é moralmente errado.
Jocemira Ribeiro, 10º A
Parte 1
O aborto é a interrupção de uma gravidez. A expulsão de um embrião ou de um feto antes do final do seu desenvolvimento e viabilidade em condições extra-uterinas, ou seja, o aborto impede que nasça um bebé, uma vida, um ser humano.
A questão do aborto voluntário gera um problema filosófico: “ Será que o aborto é moralmente aceitável?”. Para este problema podem-se defender várias teses, pois quer os críticos, quer os defensores do aborto podem desenvolver a sua posição básica com maior ou menor radicalidade. Certas pessoas defendem que abortar é eticamente permissível em qualquer circunstância, outras pessoas, que são a favor da prática do aborto consideram inadmissível abortar com uma gravidez já avançada. Nos críticos ao aborto encontramos quem o considere sempre moralmente errado e por outro lado, há quem seja menos radical e admita certas excepções em que abortar é aceitável:
- Quando a gravidez põe em risco a vida da mulher.
- Quando a gravidez resultou de um acto de violação.
- Quando o feto sofre de deficiências ou doenças que afectam negativamente a sua qualidade de vida.
As opiniões sobre o aborto podem de facto divergir bastante, um crítico ao aborto absolutista, pode considerar que em certas situações o aborto é permissível, pois a intenção não é matar o bebé mas isso acontece como o efeito de determinada decisão, por exemplo a de salvar a vida da mãe. Eu concordo com esta posição.
Eu sou contra o aborto porém não tenho uma posição radical, admito certas excepções já referidas anteriormente ( em caso de violação, de má formação do feto ou de a gravidez colocar em risco a vida da mãe).Defendo então uma tese crítica ao aborto.
O aborto é moralmente errado, justifico esta posição com os seguintes argumentos:
Se o feto possuir direito à vida é moralmente errado matá-lo. Mas será que o feto tem esse direito? Sim tem, por isso é tão errado matar um feto como matar um Homem inocente. Matar um Homem inocente é moralmente errado pois este possui o direito à vida; O Feto possui o direito à vida; matar um feto é moralmente errado, logo o aborto é moralmente errado.
Nem todos conferem ao feto os mesmo direitos que conferem ao ser humano adulto.
Mas todos estão de acordo em relação ao ser Humano adulto (inocente) ter o direito à Vida. Mas porque razão é moralmente errado matar um Homem? É moralmente errado pois o priva de ter um futuro com valor, isto é, valorizar agora o conjunto de experiências pessoais nele contidas, que virá a ter mais tarde. Ter um futuro com valor é algo que ainda não aconteceu (como ser uma pessoa em potência), mas ter um futuro com valor é algo que quer o feto, quer o embrião têm. Se matar um Homem é moralmente errado porque o priva de um futuro com valor, matar um feto/embrião também é igualmente errado pois este também possui um futuro com valor, logo o aborto é moralmente inaceitável.
Um dos argumentos usados para defender o aborto é o argumento com base nas teorias consequencialistas, mais propriamente, na Ética de Stuart Mill:
Uma acção é moralmente correcta se trouxer felicidade e ausência de dor, ao maior número de pessoas envolvidas nessa acção (entende-se felicidade como a busca de prazeres espirituais e intelectuais). Abortar numa gravidez indesejável é moralmente aceitável pois trará mais felicidade a um maior número de pessoas do que dor.
Jocemira Ribeiro, 10º A
Comentário sobre o aborto - Filosofia
O problema ético do aborto é diferente do problema político do aborto. Neste último, apenas se tenta averiguar se a lei deve o proibir o aborto ou não. O problema ético é tentar saber se o aborto é moralmente correcto ou não, ou seja, se podemos praticar o aborto sem violar nenhuma regra moral.
Eu defendo que o aborto deve ser proibido, apesar de achar que pode ser permitido em situações excepcionais tais como: quando a gravidez resulta de uma violação, quando a continuidade da gravidez põe a vida da mulher em risco ou quando o feto sofre de malformações. Um dos argumentos utilizados para defender que o aborto é moralmente errado é o argumento da potencialidade e do valor intrínseco de Peter Singer. Este argumento diz que o feto, apesar de ainda não ser uma pessoa, tem direito à vida porque é uma pessoa em potência. Formalmente expresso, este argumento é: Todas as pessoas inocentes têm direito à vida. Os fetos são pessoas em potência. Logo, os fetos têm direito à vida. A potencialidade é importante, porque quem matar um feto humano estará a privar o mundo de um ser racional e consciente de si. O feto também tem um valor intrínseco, isto é, possuem valor em si mesmo. O argumento ainda diz: O aborto priva o mundo de um ser que possui valor em si mesmo. Privar o mundo de seres com valor intrínseco é um mal. Logo, o aborto é um mal.
Outro argumento utilizado para defender a proibição da interrupção voluntária da gravidez é o argumento de um futuro como o nosso. Este argumento, usado por Don Marquis, diz que é moralmente errado matar um homem adulto, porque priva a pessoa de um futuro com valor. Possuir um futuro com valor significa valorizar as experiências pessoais contidas nesse futuro, agora ou mais tarde. O argumento é o seguinte: Se um indivíduo tem um futuro com valor, então possui o direito à vida. O feto tem um futuro com valor. O aborto provoca a morte do feto. Logo, o aborto é moralmente errado.
As pessoas que defendem que o aborto deve ser permitido usam argumentos consequencialistas, isto é, dizem que se o feto trouxer consequências negativas para a mulher, tais como a não obtenção do grau de educação necessário para um emprego digno ou a impossibilidade de combinar as responsabilidades da maternidade com as do seu emprego, deve ser permitido o aborto.
Os opositores do aborto afirmam que muitas das mulheres que procuram abortar se recusam a assumir responsabilidade pelos seus actos e eles também rejeitam as teorias consequencialistas que os defensores do aborto utilizam. Para eles, se o aborto for intrinsecamente mau, não poderá ser defendido como um meio de evitar consequências indesejadas.
João Pedro Gonçalves
Nº13 11ºB
O aborto tem sido um tema que suscitou muitos debates desde há muito tempo. Mas a primeira questão é saber do que se trata o aborto, a ética deste tema que muita gente não sabe. Será que as mulheres têm o direito de interromper uma gravidez não desejada? Ou estará o estado habilitado a proibir o aborto intencional? Deverão alguns abortos ser permitidos enquanto outros não? O estatuto legal do aborto decorre directamente do seu estatuto moral? Ou deverá o aborto ser legalizado, mesmo que seja algumas vezes, ou mesmo sempre, moralmente errado? São estas as questões, esta questão de ética que são postas em causa sobre este tema. Se a mulher tem direito a aborto ou não, dependendo dos acontecimentos.
De acordo com a minha opinião o aborto não deveria ser legalizado a não ser por intermédio de um problema crítico. Estes problemas são a violação ou a probabilidade de morte da mulher ao ter o filho. Ambos por não ser a mulher a ter a escolha de tais acontecimentos. Os outros casos deveriam ser proibidos pois a mulher e o homem deveriam ter algum sentido de responsabilidade, sabendo que a gravidez pudesse acontecer.
Como todos os seres humanos nascemos e morremos. Mas nascemos sempre da mesma maneira. Se nascemos todos da mesma maneira porque não pensar que somos todos iguais desde o início, somos humanos. Como humanos têm o nosso direito há opinião, logo, como feto se não a podermos dar também não podem dar a opinião por estes. Matar um humano é errado, se somos iguais matar um feto será igualmente errado. Este é o primeiro argumento contra o aborto. O argumento da humanidade do feto.
O argumento de um futuro como o nosso é o segundo argumento contra o aborto escolhido por mim. Se um feto é como nós e com os mesmos direitos, terá tal igual a nós, um futuro valioso. Logo se terá um futuro terá o direito há vida tal como nós temos.
Mas como tudo existe ideias a favor e contra, como por exemplo, Argumentos consequencialistas a favor do aborto, um argumento que diz as consequências de não se fazer o aborto. Este diz vários exemplos mas vou dizer um para demonstrar do que se trata. A capacidade dos contraceptivos não serem totalmente eficazes. Ou a falta de informação, ou a falta de distribuição destes contraceptivos. Pois eu acho que apesar de isto ter uma certa razão não estão completamente correctas. A mulher e o homem têm de ter alguma consciência do que pode acontecer ao fazer amor. Se uns reclamam por falta de contraceptivos ou informação, porque não fazer algo para melhorar isso e falar menos. As pessoas têm consciência dos erros só não querem trabalho a interpreta-las e a faze-las.
Mas como disse no início eu acho que deve existir algumas excepções, como no caso das violações ou no caso de poder ocorrer a morte da mulher. Estas na violação não tiveram a consciência do acto do sexo. Não tiveram oportunidade de dizer não. No caso da morte da mulher ela pode não ter escolha e ter que abortar.
Mas é isto que acho do aborto, que não deve ser permitido mas pode ser feito em poucos casos.
Pedro Oliveira T-B 11ºano
1ª parte
Boas, devo então comentar se estarei a favor ou não do nosso problema que é muito debatido, ou seja, o do aborto...
No meu ponto de vista o aborto é matar um ser inocente que foi concebido com a consciencia de que no acto do sexo
poderá ser fecundado o óvulo da mulher e originar um feto. Este, seria indesejado, pois para querer matá-lo, a meu ver,
só com muitas boas razões de força maior... Ou seja com o que anteriormente mencionei estou a afirmar que estou contra
mas com certas excepções que podem fazer a diferença em muita coisa. Tal como a vida pessoal/profissional da mãe, ou
no caso que esta esteja em risco de vida... por isso como vêm há alguns factores que modificam a minha desconcordancia
com a prática do aborto.
O próximo argumento que vou utilizar consiste no facto da responsabilidade dos pais em relação ao feto que conceberam.
Tal como no dia-a-dia eu como adolescente se fizer asneiras os meus pais têm responsabilidades a assumir por causa dos
meus actos, então posso concluir que se os pais conceberam o filho hà que ter responsabilidade sobre ele e não apenas
descartá-lo como se fosse um objecto. Mas porderia vir ao acaso a pergunta : - Então e se os pais não fossem adultos?
Pois aí eu responderia que um casal de adolescentes hoje em dia, com a modernização estão bastante informados em relação
a essa situação de se tiverem relações sexuais sem contraceptivo pode haver a possibilidade de a mulher ser fecundáda.
Também posso sugerir que o ministério da educação inclua uma disciplina de educação sexual não com as ideias de adolescentes
mais comuns de se ouvir mas com o propósito de informar os estudantes mais novos (12-13 anos) sobre as relações sexuais e as
suas consequências e porventura prevenir alguns problemas.
2ª Parte
Eis então, primeiramente, os meus argumentos contra o aborto já que estou mais inclinado para discordar com este acto...
Tal como li no blog e ouvi nas aulas, a professora explicou que quando somos fecundádos já temos um futuro muito vago
mas já o temos! E é moralmente errado matar um ser com um futuro com valor que vai/pode ser utíl para a sociedade...
Isto tudo muito geral mas passo explicar mais detalhadamente...
Por exemplo um feto fecundado de pais jovens estudantes já com um rumo no seu futuro, ao "fazerem um bébé" estão
a mudar o seu futuro, e agora voçês perguntavam porquê? é simples o futuro desse feto vai ser partilhado com o dos pais
que consequentemente também vai mudar devido à presença do feto nas suas vidas. Daí o feto ter um futuro com valor.
5ª e ultima Parte
O próximo argumento é um argumento que Mary Anne Warren apresentou a favor do aborto que passo a citar: "A proibição do aborto
também viola o direito das mulheres à liberdade, à autodeterminação e à integridade física. Ser forçada a dar à luz uma criança não é
apenas um "inconveniente", como aqueles que se opõem ao aborto frequentemente afirmam. Levar uma gravidez até ao fim é uma tarefa
árdua e arriscada, mesmo quando é voluntária. Certamente que muitas mulheres desfrutam das suas gravidezes (pelo menos de grande parte destas);
mas para aquelas que permanecem grávidas contra a sua vontade a experiência deverá ser completamente miserável. E a gravidez e o parto
involuntários são apenas o início dos sofrimentos causados pela proibição do aborto."
Ou seja as mulheres têm o direito de escolher ter o filho ou não pois se forem obrigadas pode acontecer o que supra mencionei,
que diz que para essas mulheres a gravidez não seria apenas um incómodo mas sim uma tarefa árdua e arriscada isto sendo ela voluntária mas como
para muitas mulheres é involuntária seria, como mencionado anteriormente na citação, uma situação miserável que só iria fazer a mulher sofrer.
Diogo Brito nº7 11ºB
4ª Parte
Passo agora a apresentar alguns argumentos a favor do aborto...
E um deles é que se a mulher estiver em caso de vida ou morte ou pode prejudicar alguma parte do seu corpo ou o do feto
(se sair deficiente que lhe impossibilite a vida), ou se a mulher e a sua família não tem condições algumas para acolher um recém-
-nascido e estar habilitado a perdê-lo sendo-lhe retirado de o seu cuidado... pode então se considerar a opção de fazer aborto.
O problema ético do aborto é referido como uma questão muito polémica e por vezes controversa, existindo duas posições que são discutidas, os direitos do feto e da mulher. Primeiramente, o aborto consiste na perda da gravidez antes que o embrião e posterior feto sejam potencialmente capazes de vida independente da mãe.
O feto, como qualquer outro ser, é detentor do direito à vida e um ser humano. Mas mesmo que os fetos não sejam propriamente ‘pessoas’ não podemos negar que são pessoas potenciais e, por isso, devemos tratá-los com o mesmo respeito moral que concedemos a nós próprios. A privação da potencialidade impede o desenvolvimento racional e autoconsciente do feto em formação, e se os seres racionais são intrinsecamente valiosos, matar um feto humano é privar o mundo de algo intrinsecamente valioso, e é portanto um mal. Seja em que período de gestação, um feto sempre será uma vida, o que representa a vida é o sangue, e sem ele nós morremos, representando também nós como seres humanos, logo o feto é um ser humano com direitos.
Para além de um feto ter direito à vida, é imoral matar um ser humano. Como supra mencionado, concluí que o feto é um ser humano pelas razões mencionadas. Mas vejamos, se o feto é um humano e pode ser morto, nós ao sermos humanos, quer dizer que também podemos ser mortos? Pela lógica, claramente que não. É irracional provocar a morte de um ser humano, e também a de um feto, senão mataríamo-nos a cada segundo, sem consequências. O aborto traz consequências, e uma delas pode ser a depressão aguda da mulher.
O aborto, em relação aos direitos das mulheres, é um direito à liberdade, a possibilidade de decidirem por si próprias e terem o seu ‘poder’. A decisão final e fundamental é da mulher, ela é que decide se aborta ou não, mas no fundo, se o bebé não é desejado, será uma fonte de problemas no futuro da mãe, não lhe restando qualquer possibilidade senão o aborto, em situações de violação, má formação do bebé, entre outros exemplos.
Estas deveriam ser as situações extremas em que poderia haver o aborto (violação, má formação…), mas devido à irresponsabilidade de muitas mulheres, continuam a existir inúmeros casos de abortos, existem maneiras de prevenção. É claro que não se pode impedir o acto do relacionamento entre o casal, e que os contraceptivos não são 100% eficazes, mas por norma, aborta-se porque recusa-se a assumir responsabilidades pelos seus próprios actos. Não generalizo, porque senão seria uma generalização precipitada, no entanto, os casos mais comuns são o de grávidas adolescentes.
Mas centralizando-me na objecção aos direitos das mulheres, não podemos esquecer que são seres humanos, têm direitos, no entanto, é egoísta esse modo de pensar (que as mulheres são donas de si próprias). Os fetos não podem ser independentes, logo não podem tomar decisões, por outro lado uma coisa é ter direito, outra é exercer esse direito numa circunstância particular. Como os fetos têm igual e total direito à vida, então nesse caso o direito das mulheres em abortar apenas deverá ser exercido, em circunstâncias extremas.
Sara de Carvalho
11ºB Nº23
O problema em causa é se o aborto é moralmente correcto. Se é eticamente correcto fazer um aborto, podemos ou nao fazer um aborto, quais as consequências, etc. Qual posição devemos defender, a do feto ou da mulher.
É moralmente errado fazer um aborto, pois estamos a privar ao feto de um futuro valioso.
1ºArgumento:
Imaginémos que esse feto seria um génio, seria ele a encontrar a cura para o cancro ou para a SIDA, ao matar essa criança, não iriamos encontrar a cura dessa doença. Ao matar essa vida, podemos estar a matar muitas outras.
2ºArgumento:
Aborto é o mesmo que Homicídio, se matar alguém, mesmo que essa pessoa já tenha cometido muitos crimes, é moralmente errado, então porque deve ser moralmente correcto tirar a vida a uma pessoa inocente?
Objecção:
Esse feto, que quando se tornar jovem, pode vir a sofrer muito, muito mais do que se tivesse morta.
Se uma mulher quer fazer um aborto, quer dizer que não vai querer cuidar de uma criança para o resto da vida, se ela não pode fazer esse aborto, teria de sustentar essa criança. Mas, como antes referido ela não quer sustentar essa criança, logo nao vai dar atenção ao filho. Essa criança iria sofrer demasiado, não iria sofrer tanto se tivessem lhe tirado a vida antes.
Dário Hermann 11ºB nr.6
Aborto errado ou certo?
O feto moralmente é incorrecto acabar com a sua vida , perante a sociedade em que vivemos! Mas será que o aborto em muitos dos casos será moralmente incorrecto?
Na minha opinião sou a favor do aborto.
Quando num feto é detectado deficiência que faça com que a sua vida no futuro não tenha qualidade de vida.
Quando um feto é gerado por uma violação ou insecto involuntário , que não seja desejado, que não tenha meio de subsistência.
O aborto é essencial para a sobrevivência de muitas regiões em que a população é excessiva, a mal nutrição a fome se tornam mais elevadas para um nível assustador .
O primeiro direito da criança e ser desejada. Se um criança não for desejada pelos pais e pela família mais próxima nunca vai conseguir ser feliz, logo se não houver esse desejo deve-se abortar porque nunca vão conseguir dar o amor desejado que essa criança merece.
Se o feto for gerado por um violação , a mãe nunca vai desejar esse filho como se tivesse sido gerado por amor , e nunca vai quer ter um filho de uma pessoa que a violou, por isso deve se abortar.
Uma objecção a tese defendida pode ser, um feto é uma "pessoa", semelhante a nós, com iguais direitos.
O ser humano tem iguais direitos, mas eu pergunto se um feto que se torna num vegetal ,será que tem opinião ou mesmo gosto ou direito a vida que depende de outro para sobreviver .
Aborto errado ou certo?
O feto moralmente é incorrecto acabar com a sua vida , perante a sociedade em que vivemos! Mas será que o aborto em muitos dos casos será moralmente incorrecto?
Na minha opinião sou a favor do aborto.
Quando num feto é detectado deficiência que faça com que a sua vida no futuro não tenha qualidade de vida.
Quando um feto é gerado por uma violação ou insecto involuntário , que não seja desejado, que não tenha meio de subsistência.
O aborto é essencial para a sobrevivência de muitas regiões em que a população é excessiva, a mal nutrição a fome se tornam mais elevadas para um nível assustador .
O primeiro direito da criança e ser desejada. Se um criança não for desejada pelos pais e pela família mais próxima nunca vai conseguir ser feliz, logo se não houver esse desejo deve-se abortar porque nunca vão conseguir dar o amor desejado que essa criança merece.
Se o feto for gerado por um violação , a mãe nunca vai desejar esse filho como se tivesse sido gerado por amor , e nunca vai quer ter um filho de uma pessoa que a violou, por isso deve se abortar.
Uma objecção a tese defendida pode ser, um feto é uma "pessoa", semelhante a nós, com iguais direitos.
O ser humano tem iguais direitos, mas eu pergunto se um feto que se torna num vegetal ,será que tem opinião ou mesmo gosto ou direito a vida que depende de outro para sobreviver .
A problemática em destaque é o aborto. O Aborto é uma interrupção da gravidez até um determinado limite de gestação, isto é, remoção do feto ou embrião prematuramente de modo voluntário.
Na minha opinião, o aborto deve ser permitido pois, no caso de acontecer uma violação, a mulher terá o direito de não ter o filho que foi fruto dessa violação.
Outro dos argumentos para defender a tese apresentada é que o facto de o aborto não ser permitido não quer dizer que não seja efectuado, ou seja, a mulher, actualmente, ao querer fazer um aborto, sendo este não legal, recorre a meios que não são apropriados provocando por vezes a sua morte.
Para esta tese, podemos ainda apresentar a seguinte objecção: O facto de o aborto ser permitido poderá ser considerado como um método contraceptivo?
A resposta a esta objecção é não, o aborto não pode ser considerado um método contraceptivo, pois existem diversos métodos mais aconselháveis para prevenir uma gravidez indesejada, os indivíduos (tanto a mulher como o homem) têm de ter a responsabilidade dos seus actos. A mulher ao ser exposta a vários abortos consecutivos, pode causar inúmeros problemas de saúde ou até mesmo poderá levar a sua morte.
Flávia Guerreiro
11ºB
PARTE 1
A questão relativa ao problema do aborto formula-se da seguinte maneira: Será que o aborto é eticamente permissível? Há pessoas que defendem que o aborto não deve ser permitido, independentemente das circunstâncias em causa (absolutistas); outras defendem que a mulher tem mais direitos que o feto, logo têm o direito de poder escolher fazer o aborto ou não, pelo que o aborto deve ser legal; existe ainda outra opinião, da qual eu partilho, que se diz contra a prática do aborto, mas que no entanto a tolera caso tal se justifique, em determinadas circunstâncias excepcionais, nas quais abortar é eticamente aceitável. As principais excepções que são aceites por esta posição moderada dizem respeito aos casos em que (1) a continuação da gravidez põe em risco a vida da mulher; (2) a gravidez resultou de um acto de violação; ou (3) o feto sofre de deficiências ou doenças que afectam muito negativamente a sua qualidade de vida expectável, e como tal a mulher deve ter o direito de decidir se quer ter aquele filho ou não.
Fora estes casos, alego que a prática do aborto é moralmente errada.
Faço questão de enunciar os argumentos da potencialidade e do valor intrínseco, nos quais se pode defender que o feto tem direito à vida, uma vez que, embora não seja ainda uma pessoa, é claramente uma pessoa em potência. Este argumento pode ser apresentado da seguinte maneira:
(1)Todas as pessoas inocentes têm direito à vida.
(2)Os fetos são pessoas potenciais.
Logo, os fetos têm direito à vida.
Isto significa que ao matar uma pessoa inocente estar-se-á a privar o mundo de um ser racional e auto-consciente.
Um feto tem valor intrínseco a partir do momento em que é concebido, isto é, tem valor por si mesmo pelo simples facto de existir. Daqui segue-se o argumento de um futuro como o nosso. Um argumento bastante plausível e relacionado com o anterior. Apresentado por Don Marquis, este parte da ideia de que matar um ser humano adulto é errado e tenta responder a essa mesma questão: porque é errado matar um ser humano adulto? A resposta a esta pergunta é simples; todos nós assumimos que um ser humano adulto tem o direito à vida, e isso não é questionável. Marquis diz então que a partir do momento em que a característica em virtude da qual um adulto tem esse direito é identificada, basta verificar se ela também se aplica a um feto. Se tal acontecer, o feto tem direito à vida. Marquis afirma que matar um homem adulto é, em princípio, moralmente errado porque priva a pessoa de um futuro com valor. Ora, possuir um futuro com valor significa valorizar o conjunto de experiências pessoais nela contidas ou vir a fazê-lo mais tarde. Embora ter um futuro seja estar na posse de algo que ainda não se concretizou (como ser uma pessoa em potência), ter um futuro com valor é algo que o feto já tem efectivamente em qualquer estádio do seu desenvolvimento. O argumento de Marquis a favor da imoralidade do aborto pode então ser apresentado da seguinte maneira:
(1)Se um indivíduo tem um futuro com valor, então possui o direito à vida.
(2)O feto tem um futuro com valor.
(3)O aborto provoca a morte de um feto.
Logo, o aborto é moralmente errado.
Guilherme Grave, 11ºB, nº9
Eu na minha opinião estou a favor do aborto e concordo com a prática deste procedimento. O aborto em si não é algo que seja saudável, muito pelo contrário, é um procedimento em que não só mata o feto (um “pseudo” ser humano a meu ver) como também traz graves consequências para a mulher (como por exemplo a esterilidade ou infecções no útero). Se a mulher engravida e opta pelo aborto, acho que os riscos da prática do aborto já é peso suficiente na consciência da mulher para não engravidar. Todavia muitos dos que estão contra o aborto argumentam que ao abortar se está a assassinar uma vida inocente. Agora pergunto, e se, por exemplo, o feto for de origem de uma violação? Terá a mãe sustentar um filho de um estranho? Ou então, e se o casal acidentalmente engravidasse e não tem condições para sustentar a criança? Terá a criança de viver mal por causa de um erro de outros? Ou se a criança vier a ser maltratada e no futuro, graças à sua infância, viver uma vida de criminalidades? Isto e muito mais podem vir a acontecer se não se puder praticar o aborto.
André Wallace 11ºB
PARTE 2
Porém, podem ser apresentadas objecções à tese que defende que o aborto é moralmente errado.
Uma das objecções mais fortes e mais frequentemente utilizadas é a que diz respeito aos direitos das mulheres. Muitas pessoas defendem que a proibição do aborto viola o direito das mulheres à liberdade, à autodeterminação e à integridade física. Nenhuma mulher deve ter o dever de sacrificar a sua liberdade por forma a preservar a vida dos outros.
Para refutar esta objecção limito-me apenas a dizer que o facto de a mulher estar grávida é fruto unicamente da sua responsabilidade, e se tal aconteceu então ela tem de assumir os seus actos e levar em diante aquilo que, em princípio foi feito com intenção, pois se a mulher não quisesse ter o feto dentro de si, deveria ter prevenido isso antes de ter tido relações sexuais, pois é do nosso conhecimento que existem medidas que, caso não se queira engravidar, evitam tal acontecimento.
Atenção, que são excepções as circunstâncias enunciadas no início do comentário em que a mulher fica grávida sem o ter desejado, como é o caso da violação.
Guilherme Grave, 11ºB, nº9
O aborto é um dos pontos mais difíceis da ética médica. Envolve aspectos religiosos, legais, médicos, socioculturais e políticos.
Há duas posições opostas bem delimitadas na discussão sobre o aborto. A primeira, pró-vida ou conservadora que defende o direito moral da vida do feto. A segunda, pró-escolha ou liberal. Esta posição, entende que, a mulher tem um direito moral sobre o próprio corpo, o que lhe permite fazer o aborto. Eu, pessoalmente, partilho da opinião conservadora. Mas, porém, tenho opiniões intremediárias.
Para além de partilhar da opinião que o feto tem o seu direito moral á vida, defendo que, em alguns casos específicos, a sua prática possa ser permitida (por exemplo, quando uma mulher, ou até mesmo adolescente, é abusada sexualmente ou quando a mãe ou o filho correm perigo de vida).
Um dos argumentos que sustentam a tese conservadora ou de pró-vida, diz respeito ao direito moral da vida do embrião ou feto. Este argumento afirma que, se os fetos têm direito moral à vida, então o aborto é errado, pois a proteção à vida é um valor superior à escolha da mulher. Contudo, ao utilizar-mos este argumento, deparamo-nos um problema. Este problema é se sabemos exactamente o que é uma pessoa e se o feto ou o embrião se encaixa nessa definição. Se o embrião for uma pessoa é claro que tem o direito á vida, caso contrário não lhe é dádo esse direito.
A conceituação clássica do que é uma pessoa foi dada pelo filósofo inglês John Locke em 1690. Locke, define pessoa como "um ser inteligente, que possui razão e capacidade de reflexão, e pode considerar a si próprio como uma coisa que pensa, em diferentes momentos e lugares. Assim, partindo deste ponto de vista, os fetos não possuem autoconsciência, muito menos capacidade de reflexão ou memória. Portanto, não atendem a essas características definidoras de um indivídu.
Outro argumento que sustenta esta tese, é o argumento da potencialidade e do valor intrínseco. Para Aristóteles, existe um ser em acto e um ser em potência. Potência é a capacidade para realizar algo, enquanto o acto é a realização concreta dessa potencialidade. Por exemplo, se tenho a capacidade de andar (potência), e não for impedido por condições externas, eu ando (acto). Quem matar um feto humano priva o mundo de um ser racional e autoconsciente. Se os seres racionais são essenciais e valiosos, matar um feto humano é privar o mundo de algo valioso e essencial.
De uma forma mais formal, este argumento era formado da segunte maneira:
1)o feto é, em potência, um ser humano;
2)todos os seres humanos têm direito à vida;
3)logo, o feto tem direito à vida
É fácil constatar que estamos em presença de um mau argumento. O argumento em questão foge à questão. Em discussão está a segunda premissa, e por isso não podemos incluí-la num argumento. Se um ser tem potencialmente um direito, é falso que tenha, efectivamente, esse direito. Enquanto aluna desta escola sou potencialmente presidente da associação de estudantes; mas isso não me dá os direitos do presidente da associação de estudantes. Esta objecção acaba, também ela, por fugir à questão. Se o feto tivesse direito à vida desde a concepção, seria escusado falar-se de estatuto de potencialidade.
Se uma criança quando nasce tem direito à vida, e sabendo que não há grande diferença entre a criança dois minutos antes de nascer, e acabada de nascer, o direito é o mesmo. E, pelo mesmo raciocínio, teria o mesmo direito quatro minutos antes de nascer e assim sucessivamente até ao momento da concepção. No entanto, este argumento é falacioso.
Catarina Santos
11ºB nº4
O problema do aborto: comentário
susana Mendes 11ºB Nº 25
Hoje em dia, confrontamos com este problema. Deputados e defensores discuntam sobre o aborto, existe países em que se pod praticar o aborto e países em que esta prática é ílegal por lei.
Eu defendo que a prática do aborto deve ser ílegal por lei.
Porque, na minha opinião, matar uma pessoa é moralmente errado, mesmo que seja um feto sem consciência. Mesmo assim poderá ser um ser que nos trará boas coisas para o futuro, e, principalmente, sem o aborto contribui mais para o aumento da taxa de naturalidade.
E além disso, para quem as mulheres se engravidam se, depois, querem abortar?
Bem, existem mulheres jovens que engravidam e depois preferem praticar o aborto em vez de o educar. Pois mas quem mandou essas jovens ter relações sexuais sem tomar devidas precauções, e, ás vezes as jovens tem como desculpa factos ridículos (como por exemplo, bebidas alcólicas, drogas...), pois bem mas quem deve assumir as responsabilidades sãos os culpados, como o feto não teve culpa de estar dentro da barriga, logo os pais deviam assumir as responsabilidades.
Mesmo assim, existe “episódios” em que o aborto pode ser a única maneira de salvamento de uma pessoa. Por exemplo, suponhamos que existe uma mulher que tem uma doença grave, e que a gravidez em que ela sempre desejou estava a provocar lhe um agravamento na sua doença, e que as suas únicas opções eram o aborto ou a morte, mas imaginemos que ela estava num país em que o aborto não era permintido por lei, nesse caso, ela não tinha a outra opção senão contínuar a ter uma gravidez de alto risco e, o mais provável, morrer ou obtar por fazer um aborto clandestino. O aborto deve ou não ser permintido? Nunca sabemos.
O problema do aborto: comentário
Susana Mendes Nº 25 11ºB
Hoje em dia, confrontamos com este problema. Deputados e defensores discuntam sobre o aborto, existe países em que se pod praticar o aborto e países em que esta prática é ílegal por lei.
Eu defendo que a prática do aborto deve ser ílegal por lei.
Porque, na minha opinião, matar uma pessoa é moralmente errado, mesmo que seja um feto sem consciência. Mesmo assim poderá ser um ser que nos trará boas coisas para o futuro, e, principalmente, sem o aborto contribui mais para o aumento da taxa de naturalidade.
E além disso, para quem as mulheres se engravidam se, depois, querem abortar?
Bem, existem mulheres jovens que engravidam e depois preferem praticar o aborto em vez de o educar. Pois mas quem mandou essas jovens ter relações sexuais sem tomar devidas precauções, e, ás vezes as jovens tem como desculpa factos ridículos (como por exemplo, bebidas alcólicas, drogas...), pois bem mas quem deve assumir as responsabilidades sãos os culpados, como o feto não teve culpa de estar dentro da barriga, logo os pais deviam assumir as responsabilidades.
Mesmo assim, existe “episódios” em que o aborto pode ser a única maneira de salvamento de uma pessoa. Por exemplo, suponhamos que existe uma mulher que tem uma doença grave, e que a gravidez em que ela sempre desejou estava a provocar lhe um agravamento na sua doença, e que as suas únicas opções eram o aborto ou a morte, mas imaginemos que ela estava num país em que o aborto não era permintido por lei, nesse caso, ela não tinha a outra opção senão contínuar a ter uma gravidez de alto risco e, o mais provável, morrer ou obtar por fazer um aborto clandestino. O aborto deve ou não ser permintido? Nunca sabemos.
Cristina Soares, nº5, 11ºB
O aborto é um problema controverso muito debatido na actualidade. Para mim, é homicídio legalizado. Comentam-se e argumentam-se os mais diversificados pontos de vista, todos eles com o intento de responder à famosa questão: “Será o aborto moralmente correcto?”. Em busca de resposta são frequentemente tidos em conta factos como se o feto deve ser considerado pessoa e se a mulher deve ter direito de escolha. As posições em relação a isto são divergentes, umas mais radicais que outras, atravessando opiniões ambíguas.
A meu ver o aborto não é de maneira alguma moralmente correcto, salvo certas excepções. Não passa de uma atrozidade hedionda usada como corrector no papel que é a vida. Em situações lúgrubes como mulheres que foram violadas e engravidaram, ou crianças com deficiências, ou em que o parto significaria a morte materna, o aborto é, sem dúvida alguma, uma opção que deve ser exortada. Porém, nos casos em que se recorre a esta prática devido a más condições financeiras ou à criança não ser desejada, é um crime ignóbil.
Embora ainda não se tenha estabelecido o estatuto do feto enquanto pessoa, é reconhecido que este é uma pessoa em potência. O direito à vida é um bem do qual todas as pessoas são dotadas e, por essa mesma razão, o feto, como pessoa em potência que é, deve ser dotado do mesmo direito. Logo, o aborto não é moralmente correcto, dado que viola o direito de viver concebido ao feto.
Se se perguntasse se matar um adulto seria moralmente correcto, penso que as respostas estariam em concordância, esse acto não é correcto. Todavia, ao questionar se matar um feto também não o é, o que se verifica é que certas pessoas não mostram qualquer piedade em assassiná-lo. Mas se reflectirmos chegamos à conclusão de que um adulto não deve ser morto porque possui um futuro valioso, ora o feto possui esse mesmo futuro com valor e, se as pessoas que possuem um futuro com valor têm direito à vida, também o feto tem. Através do aborto é-lhe privado esse futuro, o que significa que o aborto é moralmente incorrecto e não devia ser praticado.
Muitos poderiam objectar que a felicidade da criança seria mais importante, e, assim, no caso de um filho não ser desejado, não seria preferível abortar do que conceber, por obrigação moral, uma criança que não iria ser amada? Ora se uma mulher engravida e não deseja a criança, é porque cometeu um erro. Esse erro, nos dias que correm, não se justifica, uma vez que os tabus sobre a sexualidade foram já transpostos e existe um arsenal de informação disponível sobre os mais diversos métodos contraceptivos. O aborto não deve funcionar como tal, pois este é executado quando já se deu a formação de um zigoto, o que leva à discussão acerca dos valores morais implicados. Se uma mulher tem de recorrer ao aborto é por pura irresponsabilidade, não só dela, como do parceiro.
O problema tratado neste comentário será o problema ético do aborto que consiste em tentar-se saber se o aborto é moralmente correcto ou não, ou seja, se este pode ser praticado sem infringir qualquer regra moral. O problema ético é diferente do problema político do aborto, visto que, de um ponto de vista político apenas se tenta observar se a lei deve ou não proibir o aborto.
Num ponto de vista pessoal, eu defendo que a prática do aborto de ser proibida, salvo algumas excepções pontuais. A gravidez resultante de uma violação, ou ainda quando o feto se encontra com deficiências bastante graves.
Para defender que o aborto é moralmente correcto, Peter Singer formulou o argumento da potencialidade e do valor intrínseco, onde este diz que um feto pode ainda não ser uma pessoa mas é claramente uma pessoa em potência, e visto que as pessoas inocentes têm o direito à vida, o feto tem também direito à vida. Este argumento demonstra, essencialmente, que ao praticar o aborto estaremos a matar uma pessoa racional e auto consciente, e privando o mundo de receber o contributo individual.
Neste argumento é também defendido o valor intrínseco dos fetos, ou seja, de que estes possuem valor em si mesmos. O argumento formula então que privar o mundo de seres vivos com valor intrínseco é um mal, logo se o aborto priva o mundo de seres vivos com valor intrínseco, o aborto é um mal.
Como modo de demonstrar que o aborto é moralmente errado, Don Marquis formulou o argumento de um futuro como o nosso, onde este afirma que se um indivíduo tem um futuro com valor, então possui o direito à vida. Tendo o feto um futuro com valor e sabendo que o aborto provoca a morte do feto, conclui-se assim que o aborto é moralmente errado.
Marquis parte do princípio que um ser humano adulto possui direito à vida e matar um ser humano adulto será privar o mesmo de um futuro com valor, logo fazê-lo será moralmente errado. Possuir um futuro com valor, segundo Marquis, significa que valoriza agora o conjunto de experiências pessoais nele contidas ou virá a fazê-lo mais tarde.
Segundo alguns defensores de que o aborto é moralmente correcto, este deve ser permitido pois a mulher tem o livre-arbítrio de fazer as suas escolhas e optar pelo aborto faz parte de uma delas, sendo que ao privarmos as mulheres de puderem praticar o aborto será então uma violação dos seus direitos.
Na minha opinião, a escolha de cada um é importante, mas se esta vai contra o bem-estar ou mesmo a sobrevivência de outro ser humano, tem de ser proibida, exceptuando porém, casos pontuais como já indiquei anteriormente.
Pedro Moita
11ºB Nº19
O problema do aborto tem como base os direitos da mulher e do feto.
O debate acerca do assunto é entre os pós-vida (contra o aborto) e os pró-vida (a favor do aborto). Os pró-vida defendem que o feto não é levado a cabo como uma vida, pois em determinado trimestre da gravidez ainda não é considerado um ser senciente, ou seja ele não sente nada.
Assumo então uma posição contra os argumentos propostos por estes (pró-vida). Pois então, vejamos: Uma pessoa que tenha insensibilidade congénita à dor, também pode ser considerada um ser não senciente. Isso significa que podemos matá-la? A resposta correcta é não. Não temos o direito de matar, pois tirar a vida a alguém implica a violação dos direitos humanos, sendo senciente ou não, o feto tem direito à vida.
Todos os anos, muitas mulheres, monetariamente desfavorecidas, morrem por abortar ilegalmente, em locais de condições impróprias para tal, enquanto mulheres financeiramente estáveis abortam com menos riscos de vida. Mas isto não significa que o aborto deva ser legalizado, permitindo a todos a sua prática. Acontece algo parecido em relação à pedofilia: Quem pode pagar para ter uma criança em mãos pagará e quem não pode ficará impossibilitado das suas práticas sexuais com as mesmas. Mas isso também não significa que a pedofilia deva ser legalizada, logo o aborto é uma prática inaceitável em qualquer caso, como a pedofilia.
Na reflecção acerca da permissívidade do aborto, o utilitarista não se preocupa com questões como o direito da mulher sobre o seu corpo ou sobre o direito à vida do feto. A questão primordial nessa corrente filosófica é apenas saber se o acto de abortar afecta o bem-estar dos envolvidos. Como o feto não é considerado algo dotado de bem-estar, não tem portanto nenhum interesse envolvido, fica evidente que esses não possuindo um estatuto moral, abortá-los é totalmente ético e permissível. Sendo assim, o utilitarista define que a destruição de um feto não senciente está na mesma categoria moral que a destruição de um vegetal.
A senciência, como já vimos antes, não tem como atribuir ao aborto a permissividade ou a ética que este necessita para ser moralmente aceite. Como antes já foi mencionado, existem pessoas cuja senciência podemos dizer que se encontra inactiva, no entanto não significa que, por causarem transtornos a alguém, essas pessoas devam ser mortas. Logo o aborto é algo inaceitável.
Rute Cabrita
11ºB Nº22
Deverá ser permitida a legalização do aborto? Terá um feto os direitos de um humano? Porque muitas vezes se pensa em aborto como algo mau e contraditório á vida? Terão alguns bebés e mães mais direitos que outros no caso do aborto?
Este trabalho visa ao problema da legalização do aborto, demonstrando alguns argumentos a seu favor e principalmente o meu ponto de vista o qual visa contra a sua prática.
Tese 1:
O aborto é um crime contra a humanidade, é um assassínio no qual deveria ser punido de tal forma igual como um homicídio a alguém mais adulto ou fisicamente e psicologicamente mais desenvolvido.
Tese 2:
O aborto. Algo verdadeiro na nossa sociedade. Um problema á muito discutido, o qual deveria ser legalizado, advindo dele apenas benefícios do qual contribuiriam para toda a gente, prevenindo os custos gastos pelo Estado, que se retirariam do povo.
Existem vários argumentos a favor do aborto, do qual apenas falarei de 2.
1º argumento:
Muitas pessoas afirmam que o aborto é uma forma de homicídio, mas eu não o considero até certa parte.
No caso dos fetos humanos, o jovem apenas começa por relevar o aparecimento do cérebro e o seu desenvolvimento crucial para o futuro a partir dos ¾ meses.
Um ser humano é um ser racional. Que tem inteligência e que consegue pensar por si mesmo.
Mas, no caso do feto ate certa altura ele não tem inteligência nem capacidade de raciocinar nem de pensar por si mesmo.
Ou seja, o que apoio e afirmo é que o aborto deveria ser legalizado pois não se trata de um homicídio até certo ponto. Pois não sendo um feto um ser humano racional, logo a sua morte não poderia ser considerada um homicídio.
2º argumento:
A gravidez involuntária é algo que se verifica em grande escala principalmente em países de terceiro mundo, pois nenhum contraceptivo se verifica 100% eficaz.
A gravidez muitas vezes involuntária afecta muitas famílias financeiramente o que leva o estado a empenhar parte do seu dinheiro, muitas vezes vindo do povo, nos apoios dessas famílias muitas vezes sem posses.
O aborto é uma solução que sai mais barato e ajuda as famílias na sua vida, não sendo necessário empenhar muito dinheiro, ajudando a família no seu futuro.
André Oliveira, 11º ;Nº2 ;turma B
Parte 2
Estes argumentos para mim foram os mais fortes a favor do aborto, apesar de eu ser contra tal e de ter objecções que conseguem apoiar-se em factos verídicos para a proibição da legalização do aborto.
Objecções às teses defendidas:
Na minha opinião pessoal não apoio o aborto em nenhum dos casos.
Muitas pessoas apoiam o aborto em certas situações como a deficiência, ou problemas que já afluíam previamente com o bebé desde a sua fecundação.
Mas eu não apoio o aborto nem em situações extremas, tal como a deficiência, nem em casos também eles parecidos e extremos.
Mas porquê?
Reconheço que todas as pessoas têm o direito de um futuro, deficiente ou não, com problemas malignos, tal como tumores ou problemas de coração, etc.
Para mim acho que em qualquer caso deveria nascer essa criança. Afinal, já tivemos provas vivas de que ate os deficientes ou altistas conseguem ensinar-nos coisas que nunca imaginamos capazes. Onde todos eles podem trazer uma “mensagem” viva para nós, ou um ensinamento.
Mesmo num caso em que uma criança nasça com um tumor e apresente apenas 16 anos de vida, essa criança poderá ter o poder de juntar o povo e as pessoas, fazendo-as mais solidárias ou harmoniosas entre elas, tornando-as melhores pessoas para com si mesmas e para com os outros. Essas pessoas serão um desafio para todos os outros, o que os fará juntarem-se mais em comunidade.
Afinal, se o aborto fosse legalizado todas as pessoas abusariam desse poder e não poderiam tornar-se uma sociedade melhor e mais segura.
Outra objecção ao aborto, é o caso da 2ª tese.
Na minha concepção, o aborto no futuro sairá mais dispendioso do que criar a própria criança.
Apesar desta tese ser discutida de uma forma extrema, no caso de criar uma criança, é algo que deve ser discutido, pois afinal existem diversos e diferentes meios para a sua formação, não sendo o único meio o de retirar dinheiro ao povo para sustentar a família e a criança.
Todas as pessoas podem doar os filhos ou dá-los para adopção. Mas, virando os olhares para com o capital gasto na prática do aborto, podemos concluir não ser viável a sua prática a nível económico, existindo provas que o demonstram ser plausível.
Existem estudos que comprovam que grande parte das mães quando desconectadas do seu filho de modo precipitado e violento, existe um trauma natural. Essas mães experimentam uma morte não natural violando a sua ética moral e os seus instintos naturais.
Elas aprenderam a calar-se e a esquecer o aborto com o álcool e as drogas, ou a dominar o seu trauma através da repetição. Outras repelem os sentimentos através de desordens alimentares, ataques de pânico, depressão mental, ansiedade e idéias de suicídio.
Todos esses problemas e distúrbios mentais, demorarão muito mais tempo e necessitarão de um apoio capital muito superior ao de sustentar uma pessoa. Valerá mais dinheiro e ocupará mais tempo a todas as pessoas, o tratamento da mãe posta em causa, como também o de todas as pessoas em seu redor afectadas e a ela interligados.
Estas são as minhas principais objecções ás teses apresentadas no inicio do trabalho, e são com estas objecções que demonstro o meu ponto de vista contra a legalização do aborto, como sendo algo imoral á vida humana e no qual não há valores éticos nem morais para tal se defender, não mostrando consequências viáveis e positivas na sua prática.
André Oliveira, 11º ;Nº2 ;turma B
Foi-nos solicitada, pela professora Sara Raposo, a elaboração de um comentário no qual expressássemos a nossa posição relativamente ao problema ético do aborto e a defendêssemos, argumentando.
Este tema está envolto em polémica e controvérsia, sendo sem dúvida uma das questões morais mais debatidas e contestadas na nossa sociedade. O que torna indispensável possuir uma opinião informada e cuidada sobre o dilema moral, já que a posição tomada não se poderá basear em crenças religiosas, emoções e/ou preconceitos mas sim seguindo apenas a razão e racionalidade.
Será, portanto, moralmente correcto interromper voluntariamente a gravidez, negando qualquer direito à vida do feto?
Eu tomo uma posição a favor do aborto. Considero-o moralmente correcto, e até necessário, em determinadas situações.
Passo a apresentar os argumentos para defender a minha opinião:
1. É inquestionável a pressão que existe pró-aborto, principalmente por parte das mulheres. Teriam elas o direito de vida e morte sobre o ser humano que conceberam? O valor de uma pessoa em concepção é idêntico ao da já existente?
O problema é determinar quando começa a vida como Homem. Quando é que um feto se pode considerar pessoa, ser humano, e quando lhe será justo possuir o direito da vida.
Ao considerarmos o aborto a interrupção de uma vida, essas questões tornam-se essenciais. O conceito de vida humana pode ser dividido nos seguintes pontos:
• A capacidade de sentir, ter emoções;
• A consciência de si;
• A capacidade de criar laços afectivos, de sociabilizar;
• A capacidade de se responsabilizarem moralmente pelas suas acções;
• A racionalidade.
É a presença concomitante destas características que nos permite afirmar a existência de um ser humano e por conseguinte atribuir-lhe o direito à vida.
Pessoalmente, não poderia concordar mais. Estas capacidades específicas das pessoas possibilitam-lhes dar valor às suas próprias vidas, à sua existência e também às dos restantes membros da sua comunidade, algo que os animais irracionais não fazem. Poderá então significar que uma pessoa valoriza mais a sua vida do que um ser que não tenha consciência, um feto, por exemplo, já que ainda não possui os requisitos necessários para ser considerado um ser humano. Sendo assim, matar uma pessoa é moralmente inadmissível enquanto matar um feto que ainda não tem estatuto moral de pessoa (não tendo consciência de si próprio, não tendo capacidade sensitiva, emocional, racional e social), é admissível.
2. Também defendo o aborto em caso de deficiência do feto e/ou doenças genéticas que indiquem complicações crónicas. Trazer uma criança ao mundo que não teria uma boa qualidade de vida, que enfrentaria problemas de saúde, já diagnosticados no ventre, é cruel.
O mesmo princípio se aplica a gravidezes não desejadas no ceio de uma família sem condições para sustentar e assegurar um futuro propício à criança.
Esta ideia poderá ser refutada afirmando que no caso do casal apresentar dificuldades financeiras ou outras cuja natureza influenciasse o bebé, deveria ter a responsabilidade de não praticar relações sexuais desprotegidas, de recorrer a métodos de contracepção. Visto que hoje em dia, já nos são tão familiares e existe bastante informação sobre todas as consequências de praticar sexo desprotegido, sendo uma delas a gravidez.
É sabido que os métodos contraceptivos não são 100% eficazes, apesar dos cuidados do casal, não poderiam ser responsabilizados pela falha dos mesmos.
Não podemos, também, considerar um bebé como uma consequência de uma acção má ou incorrecta. Se não houve responsabilidade de impedir a concepção, não se poderá ditar que a gravidez não pode ser interrompida pois a culpa fora da irresponsabilidade dos progenitores. Ora, um filho é o fruto de amor entre duas pessoas, uma dádiva, não um castigo para quem não pensa nas consequências dos seus actos.
Carolina Martins nº6 10ºA
O problema do aborto consiste em decidir se é legítima a interrupção da gravidez quando o feto ainda não é viável, isto é, ainda não pode subsistir por si mesmo.
Eu pessoalmente sou a favor do aborto até às 12 semanas.
Argumentos a favor desta tese: Defendo esta ideia porque, segundo o argumento da maternidade não desejada, é preferível não ter o bebé e abortar, uma vez que o bebé, não sendo ele desejado, só iria aumentar a pobreza e os problemas da família, e segundo os psicólogos, crianças não desejadas são menos adoradas e sofrem mais, logo, a criança não iria ter uma boa vida.
Outro argumento a favor desta tese é o chamado argumento feminista que defende que sendo o feto parte do corpo da mulher, esta é que tem a capacidade e poder para decidir o que é bom para ela, logo também saberá se deve ou não abortar. Sendo a mulher um ser humano racional, tem a capacidade para escolher e decidir agir da melhor forma que entender ser correcta para ela e para o que está à volta e dentro dela. O problema deste argumento é o facto de fugir à questão, ou seja, não nos diz se o aborto é moralmente correcto ou errado; apenas diz que a mulher é que sabe o que é melhor para ela e para o seu corpo, sabendo, consequentemente se deve ou não abortar.
Objecções a esta tese: Segundo o argumento da inevitabilidade, é preferível legalizar o aborto para que as mulheres que precisem de o fazer, o façam em condições adequadas. Este argumento também foge à questão, apenas nos diz que é preferível e que é melhor legalizar o aborto.
Relacionado com o primeiro argumento, ainda se encontra o argumento social que defende que se o aborto não for legalizado, vai continuar a ser realizado pelas mulheres. A “pequena” diferença é que as mulheres com um estatuto moral elevado e privilegiado poderão fazê-lo em países em que o aborto seja legal, enquanto que as mulheres mais pobres, fá-lo-ão à mesma mas clandestinamente e em condições precárias, pelo simples facto de não terem dinheiro para abortarem legalmente (isto era o que acontecia em Portugal antes da legalização do aborto). Este argumento também foge à questão, ou seja, também não nos diz se o aborto é moralmente correcto ou errado. Apesar do argumento ser objectado, penso que também tem em parte razão e lógica no que defende. O facto de as pessoas serem ricas ou pobres, não devia influenciar no facto de poderem ou não abortar, uma vez que as pessoas, quer sejam ricas ou pobres, têm todos os mesmos deveres e direitos logo, as mulheres que necessitam de abortar, deviam em casos especiais poder fazê-lo, independentemente de terem ou não dinheiro.
Diogo Andraz
Ana Fernandes 11ºB
Professor Carlos Pires, estava a estudar para o ensaio e deparei me com a seguinte situação: dá-se o nome de "embrião" antes dos 3 meses de gestação e só após esse periodo é que se dá o nome de "feto". Na maior parte dos artigos não parece haver esse tipo de distinção. No entanto considero isso extremamente importante uma vez que só a partir do fim do 3º mes de gestação é que é desenvolvido o cortex cerebral, algo que permite a racionalidade, o que interfere com o problema de o que é um ser humano? Um ser racional? Sendo alguem a favor do aborto em apenas certos casos e regra geral apenas nas primeiras semanas de gestação, Parece me confuso a falta de distinção pois por exemplo no argumento da potencialidade, é referido feto, e não embrião. Até mesmo no argumento: "Matar um ser humano inocente é moralmente errado. O feto é um ser humano inocente.Logo matar um ser feto humano inocente é moralmente errado." Ora a 2ª premissa, pelo meu ponto de vista será muito provavelmente certa e não falsa como foi referido na aula. Se fosse embrião, então obviamente essa premissa seria falsa pelas razoes que anteriormente referi. Gostaria de saber que atitude tomo referente a este assunto. Considero feto e embrião o mesmo, o que me parece pouco coerente, ou fasso a distinção? E se fizer como actuo em relação aos argumentos? Obrigada.
Ana.
Desculpe só responder agora, mas não foi possível antes.
De facto, até ao final da 8ª semana de gestação usa-se o nome “embrião” e a partir daí (9ª semana, ou seja, início do terceiro mês – e não o fim) o nome “feto”. Claro que não é o nome que interessa, mas sim o grau de desenvolvimento. Nessa fase existe desenvolvimento de ligações nervosas ao nível cerebral, mas parece consensual que não é o suficiente para sentir dor. Como vimos, a altura em que o feto pode sentir dor é controversa.
Na aula o nome “embrião” não foi referido mas foram referidos alguns problemas relacionados com os diferentes graus de desenvolvimento e com as diferentes “idades” – que é o que interessa. Por exemplo: na aula vimos que algumas pessoas defendem o direito á vida desde a concepção – antes portanto das 8 semanas; o que levanta problemas com a justificação desse suposto direito. E como referi antes vimos também a questão da dor.
Tanto o argumento da humanidade do feto como o argumento da potencialidade podem ser formulados referindo também o embrião. Mas tanto um como o outro ficam enfraquecidos com essa inclusão. Por isso, muitos críticos do aborto centram a sua argumentação no feto.
No caso do argumento da potencialidade da lembre-se da distinção entre potencialidade forte e fraca: claro que a potencialidade do embrião é menor que a do feto para se tornar um ser racional. O que não impede alguns defensores do aborto de considerar que essa potencialidade confere direito à vida ao embrião. Terão razão?
Relativamente ao argumento da humanidade do feto. Vimos que havia duas possibilidades de interpretar a expressão “ser humano”. Com uma delas – pessoa = ser racional, consciente de si – a premissa que referiu é falsa, mesmo que se considere apenas o feto.
A Ana é que sabe se deve formular os argumentos referindo apenas o feto ou também o embrião –depende da sua tese.
Espero tê-la ajudado.
Professor Carlos Pires, peço imença desculpa incomoda-lo novamente, mas hoje esqueci-me de referir que amanhã não sei se vou conseguir ir á aula pois vou-me encontrar na participação do Compal air 3x3 que se realiza na nossa escola, a nível do algarve. Assim que conseguir comparecer na aula, assim o farei. Vou ainda disponibilizar aos meus colegas dados e opinioes minhas para que estes possam utilizar a informação no debate caso não me seja possivel comparecer. Prevejo que consiga ir a no minimo 45 min da aula visto que esta é a ultima aula da manhã, no entanto se nao conseguir, como será a minha avaliação? Obrigada.
Com os melhores cumprimentos,
Ana Fernandes 11ºB nº1
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