Concordo com as ideias aqui defendidas por Nuno Crato e espero que ele consiga executá-las.
Contudo, acho indispensável acrescentar o seguinte: para que a alargada autonomia escolar defendida por Nuno Crato não se transforme nalguns sítios em caciquismo e noutros em delírio e arbitrariedade, é preciso que a avaliação externa a sério (nomeadamente, exames nacionais mais exigentes e num maior número de disciplinas e anos de escolaridade) avance primeiro. Não basta fazer as coisas simultaneamente. Se a avaliação externa, embora prevista, não for uma realidade "palpável", muitas pessoas farão uma utilização miseravelmente interesseira da autonomia escolar. Sem avaliação externa a autonomia escolar será um pesadelo e muitas escolas ficarão ainda piores do que estão.
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