sábado, 3 de julho de 2010

A importância de corrigir os erros

“Por que será que há, de um modo geral, uma predominância entre a humanidade de opiniões e condutas racionais? (…) [Tal] fica a dever-se a uma característica da mente humana, a fonte de tudo o que é respeitável no ser humano, quer como ser intelectual, quer moral – o facto de que os seus erros são corrigíveis. Ele é capaz de rectificar os seus erros através da discussão e da experiência. Não simplesmente pela experiência; tem de haver discussão, que mostre como há-de a experiência ser interpretada.”

John Stuart Mill, Sobre a Liberdade, Edições 70, 2006, Lisboa, pp. 55-56.

6 comentários:

ana disse...

Gostei deste texto.
Obrigada pela sua sugestão.

Cristina Fernandes disse...

Limar as arestas de cada erro e prosseguir na procura duma maior esfericidade...
Um abraço
Chris

Carlos Pires disse...

ana.

obrigado

Carlos Pires disse...

Chris:

Os erros podem ter muitos graus e por vezes limar as arestas não é correcção suficiente.

MoreFewsX disse...

Corrigir os erros...assim como corrigir o passado... Não creio. O passado está feito, passou, não pode ser mudado. Não podemos desfazer o feito, e por muito intelecto e dialética que lhe possamos juntar, não irá nunca corrigir nada. É um processo individual porque como seres humanos sentimos culpa, e a culpa é o alimento da hipocrisia.
Tentemos fazer o melhor possível e se isso não bastar, para apróxima faremos melhor.

Carlos Pires disse...

MoreFewsX:

O facto de não se poder alterar o passado não impede que se tente corrigir os erros, como é evidente.