segunda-feira, 15 de junho de 2015

A resolução da Prova de Filosofia 2015 da 1ª Fase

Resultado de imagem para respostas do exames

EX-Fil714-F1-2015-V1 by SaraRaposo

EX-Fil714-F1-2015-CC by SaraRaposo

6 comentários:

rogério disse...

o critério de correcção sobre a questão do argumento da autoridade- unicef- parece-me errad0.
Não vos parece? estarão preenchidas todos os requisitos para ser um bom argumento de autoridade, como está nos critérios de classificação? Agradeço que se pronunciem.

pedro disse...

Aquilo da Unicef será mesmo um argumento de autoridade, como está nos crit+erios de correcção do Iave? Não falta nada? Duvido...

Anónimo disse...

Estou mesmo convencido que o critério de correcção está errado e a questão de escolha múltipla mal feita. é só ver no manual do Desidério. E não deixa qualquer defesa ao examinando. Isto é grave. Ou Gave. Ou Iave...

maria disse...

Ninguém teve dúvidas sobre o item 7? O texto 2 não pode ser considerado argumentativo? Não há inferência suportada em premissas?

Sara Raposo disse...

Na questão 6 da escolha múltipla parece-me haver um bom argumento de autoridade. A Unicef é realmente uma autoridade no assunto. O que diz sobre esse assunto não costuma ser contestado por outras pessoas ou instituições especializadas. A Unicef não tem um interesse ilegítimo na questão que a pudesse levar a deturpar os factos. Não se trata de uma autoridade anónima. Os critérios de correcção estão, portanto, certos.

Quanto à questão 7 não há a mínima dúvida que o texto 2 não é argumentativo. Uma coisa é explicar e outra é argumentar. Naquele texto não há nenhuma ideia que surja como consequência das outras, nem há ideias que sirvam de defesa (que funcionem como razões) de outra. Ou seja: não há premissas nem há conclusão. Os critérios de correcção estão, portanto, certos.

pedro disse...

Respigando resposta buscada noutro sítio e sendo aluno que realizei o exame, só tenho a dizer e concordar que o «argumento, sendo de autoridade, não respeita um dos critérios de um bom argumento de autoridade, a saber (e citando o referido manual do Prof Desidério Murcho e Aires de Almeida): “É preciso especificar em que livro ou outro texto tal autoridade disse tal coisa”. E isso não acontece na questão do exame.

«Acresce que se trata de uma questão de escolha múltipla. Portanto, as alíneas “erradas” têm que ser inequivocamente erradas (porque o aluno não pode justificar a sua resposta). O que não é o caso. Ou seja, esta é uma má questão.»