“As nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.”
John Stuart Mill
o critério de correcção sobre a questão do argumento da autoridade- unicef- parece-me errad0. Não vos parece? estarão preenchidas todos os requisitos para ser um bom argumento de autoridade, como está nos critérios de classificação? Agradeço que se pronunciem.
Estou mesmo convencido que o critério de correcção está errado e a questão de escolha múltipla mal feita. é só ver no manual do Desidério. E não deixa qualquer defesa ao examinando. Isto é grave. Ou Gave. Ou Iave...
Na questão 6 da escolha múltipla parece-me haver um bom argumento de autoridade. A Unicef é realmente uma autoridade no assunto. O que diz sobre esse assunto não costuma ser contestado por outras pessoas ou instituições especializadas. A Unicef não tem um interesse ilegítimo na questão que a pudesse levar a deturpar os factos. Não se trata de uma autoridade anónima. Os critérios de correcção estão, portanto, certos.
Quanto à questão 7 não há a mínima dúvida que o texto 2 não é argumentativo. Uma coisa é explicar e outra é argumentar. Naquele texto não há nenhuma ideia que surja como consequência das outras, nem há ideias que sirvam de defesa (que funcionem como razões) de outra. Ou seja: não há premissas nem há conclusão. Os critérios de correcção estão, portanto, certos.
Respigando resposta buscada noutro sítio e sendo aluno que realizei o exame, só tenho a dizer e concordar que o «argumento, sendo de autoridade, não respeita um dos critérios de um bom argumento de autoridade, a saber (e citando o referido manual do Prof Desidério Murcho e Aires de Almeida): “É preciso especificar em que livro ou outro texto tal autoridade disse tal coisa”. E isso não acontece na questão do exame.
«Acresce que se trata de uma questão de escolha múltipla. Portanto, as alíneas “erradas” têm que ser inequivocamente erradas (porque o aluno não pode justificar a sua resposta). O que não é o caso. Ou seja, esta é uma má questão.»
6 comentários:
o critério de correcção sobre a questão do argumento da autoridade- unicef- parece-me errad0.
Não vos parece? estarão preenchidas todos os requisitos para ser um bom argumento de autoridade, como está nos critérios de classificação? Agradeço que se pronunciem.
Aquilo da Unicef será mesmo um argumento de autoridade, como está nos crit+erios de correcção do Iave? Não falta nada? Duvido...
Estou mesmo convencido que o critério de correcção está errado e a questão de escolha múltipla mal feita. é só ver no manual do Desidério. E não deixa qualquer defesa ao examinando. Isto é grave. Ou Gave. Ou Iave...
Ninguém teve dúvidas sobre o item 7? O texto 2 não pode ser considerado argumentativo? Não há inferência suportada em premissas?
Na questão 6 da escolha múltipla parece-me haver um bom argumento de autoridade. A Unicef é realmente uma autoridade no assunto. O que diz sobre esse assunto não costuma ser contestado por outras pessoas ou instituições especializadas. A Unicef não tem um interesse ilegítimo na questão que a pudesse levar a deturpar os factos. Não se trata de uma autoridade anónima. Os critérios de correcção estão, portanto, certos.
Quanto à questão 7 não há a mínima dúvida que o texto 2 não é argumentativo. Uma coisa é explicar e outra é argumentar. Naquele texto não há nenhuma ideia que surja como consequência das outras, nem há ideias que sirvam de defesa (que funcionem como razões) de outra. Ou seja: não há premissas nem há conclusão. Os critérios de correcção estão, portanto, certos.
Respigando resposta buscada noutro sítio e sendo aluno que realizei o exame, só tenho a dizer e concordar que o «argumento, sendo de autoridade, não respeita um dos critérios de um bom argumento de autoridade, a saber (e citando o referido manual do Prof Desidério Murcho e Aires de Almeida): “É preciso especificar em que livro ou outro texto tal autoridade disse tal coisa”. E isso não acontece na questão do exame.
«Acresce que se trata de uma questão de escolha múltipla. Portanto, as alíneas “erradas” têm que ser inequivocamente erradas (porque o aluno não pode justificar a sua resposta). O que não é o caso. Ou seja, esta é uma má questão.»
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