A impressão geral com que a maioria dos meus alunos saíram do exame foi positiva - "questões bem melhores que as do teste intermédio" - e eu concordo, globalmente, com eles. Mas aguardo as classificações (e a coerência entre estas e a avaliação interna obtida no 10º e 11º ano) para poder comprovar esta primeira impressão deles.
Foi, sem dúvida, um exame "mais filosófico" que o teste intermédio. Todavia, só depois de saírem os critérios de correcção farei uma apreciação mais detalhada.
Contudo, um dos aspectos que me parece relevante - e salta à vista neste exame - é a desproporção entre o grau de dificuldade e os conhecimentos exigidos (no grupo III) na resolução da questão da lógica aristotélica (percurso A) e na resolução da questão da lógica proposicional (percurso B), o que irá ser evidenciado nos critérios de correcção. Considerando que se trata, tal como vem indicado no programa de Filosofia, de uma opção (os professores têm de escolher leccionar um dos percursos) não faz sentido que as questões colocadas não tenham um grau de dificuldade idêntico, como não tiveram de facto neste exame.
Acrescento que, curiosamente, o texto e as questões do grupo IV (1.2. e 2.) do exame (por outras palavras) podiam ser encontradas num post deste blogue: aqui.
2 comentários:
Concordo que a prova tem um pouco mais de qualidade do que os testes intermédios, o que também não era assim tão difícil. Mas continuo a achar que é uma prova fraca, pelas razões que apontei sumariamente na caixa de comentários de um post sobre o assunto no blog "a filosofia vai ao cinema".
Mais uma vez, temos perguntas de escolha múltipla em que nenhuma opção é correcta. É incrível não se conseguir pensar sobre o que se escreve com rigor e sentido crítico. Afinal não é essa a atitude que procuramos promover com os alunos de filosofia?
Sara e Carlos estamos perto de mais um fim de ano letivo.Venho agradecer a ajuda prestada. Uso e recomendo o vosso blog pela qualidade que nele encontro.
Um bem haja grande e uma recomendação gosto e admiro a crítica feita aos anónimos.Com Aristóteles diz a vida deve ser vivida com honestidade moral e paixão intelectual.
Céu Pinhel
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