quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Argumentos não dedutivos: previsão, generalização, analogia e argumento de autoridade

A primeira fotografia é do planeta Marte (ver aqui) e a segunda do planeta Terra.

Construa, a partir da comparação das duas fotografias, um argumento não dedutivo.

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Existem três tipos de argumentos não dedutivos:

1. Argumentos indutivos: Generalizações e previsões 

2. Argumento por analogia

3. Argumento de autoridade:

"Um argumento baseado no testemunho de outras pessoas, em geral com uma forma lógica "X disse que P; logo, P", sendo X uma pessoa ou grupo de pessoas e P uma afirmação qualquer. Por exemplo: "Einstein disse que nada pode viajar mais depressa do que a luz; logo, nada pode viajar mais depressa do que a luz". Não há regras de inferência precisas para argumentos de autoridade, mas ao avaliar um argumento de autoridade devemos ter em mente os seguintes princípios: 1) O especialista invocado (a autoridade) tem de ser um bom especialista da matéria em causa. 2) Os especialistas da matéria em causa (as autoridades) não podem discordar significativamente entre si quanto à afirmação em causa. 3) Só podemos aceitar a conclusão de um argumento de autoridade se não existirem outros argumentos mais fortes ou de força igual a favor da conclusão contrária. 4) Os especialistas da matéria em causa (as autoridades), no seu todo, não podem ter fortes interesses pessoais na afirmação em causa. Precisamente porque em questões filosóficas disputáveis, por definição, os especialistas não concordam entre si, em filosofia os argumentos de autoridade são quase sempre falaciosos. Contudo, a maior parte do conhecimento de cada ser humano baseia-se em argumentos de autoridade, no sentido em que se baseia no testemunho de outras pessoas."

Murcho, Desidério, O Lugar da Lógica na Filosofia, Cap. 9 (Lisboa: Plátano, 2003).

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Para testar o que aprendeste nas aulas:

Ficha de revisão: identificação de argumentos não dedutivos
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Sobre os argumentos dedutivos, ver AQUI.

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