O ministro da Educação, além de ter tomado várias decisões erradas, ainda não fez nada - nem deu sinais do que pretende fazer - em relação a alguns problemas importantes. Por exemplo: o Estatuto do Aluno (que promove o absentismo e as desresponsabilização dos alunos), os programas (que na maior parte das disciplinas são maus) e a necessidade de aumentar o número de exames, bem como a sua dificuldade e rigor (apenas foi anunciada a introdução de exames no 2º Ciclo). A sua atuação tem sido, portanto, dececionante para as pessoas que, como eu, aplaudiram a sua escolha para ministro.
Contudo, Nuno Crato ainda vai a tempo de ser um bom ministro da Educação. Lembrei-me de um livro que lhe poderia dar boas ideias. Se Nuno Crato pusesse em prática as ideias nele defendidas tornar-se-ia, provavelmente, o melhor ministro da Educação da História de Portugal. O livro é este:
1 comentário:
Pois é... quando "vocês" aplaudiram a escolha de NC, eu fui criticado por alguns de "vocês" por tentar "refrear o vosso entusiasmo". Dizia eu então aquilo que agora repito e que, cada diz que passa, é mais obviamente verdade:
a) para que a escolha de um ministro seja boa, não basta que a pessoa em questão o seja; não são as pessoas que "ditam" a política;
b) o entusiasmo por NC resultou do seu combate ao eduquês (e, eventualmente mas menos, da sua competência científica). Mas, se fosse isso que faz um bom ministro (da educação), haveria neste país bué de bons ministros. A verdade é que não faz (como se prova cada vez mais, cada dia que passa).
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