“As nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.”
John Stuart Mill
Para uma pessoa não crente, como eu, o Natal não tem nenhum significado: há muitos outros pretextos para estarmos com as pessoas de quem gostamos, não precisamos deste.
Jesus foi um homem extraordinário. O que a Igreja fez depois com as suas ideias já é algo bastante mais discutível. O catolicismo tem sem dúvida, sobretudo do ponto de vista moral, algumas ideias admiráveis e com as quais concordo. Todavia, julgo que não precisamos de uma justificação irracional (baseada na fé) para agirmos eticamente. Penso que há bons motivos para o fazermos, independentemente de existir um ser transcendente superior a nós.
Contudo, tal como referi, gosto particularmente das canções de Natal - as tradicionais portuguesas e outras - porque as associo à infância, tempo em que se vive o Natal de verdade.
Agradeço o seu comentário. Mas não acha que um católico também poderá ter um ponto de vista crítico em relação ao modo como se vive o Natal? Se pensarmos no consumismo, numa solidariedade hipócrita para a alivar as consciências do egoismo que reina durante o resto de todo o ano?
4 comentários:
Estou a ver que tem muito bom gosto para canções. Mas o Natal é que não é um bom tema.
O Natal não interessa nem ao menino Jesus! Não acha?
Concordo com a primeira parte do comentário anterior!! Mas não com a segunda, pois sou católica.
Filipa Machadinho
José:
Para uma pessoa não crente, como eu, o Natal não tem nenhum significado: há muitos outros pretextos para estarmos com as pessoas de quem gostamos, não precisamos deste.
Jesus foi um homem extraordinário. O que a Igreja fez depois com as suas ideias já é algo bastante mais discutível. O catolicismo tem sem dúvida, sobretudo do ponto de vista moral, algumas ideias admiráveis e com as quais concordo. Todavia, julgo que não precisamos de uma justificação irracional (baseada na fé) para agirmos eticamente. Penso que há bons motivos para o fazermos, independentemente de existir um ser transcendente superior a nós.
Contudo, tal como referi, gosto particularmente das canções de Natal - as tradicionais portuguesas e outras - porque as associo à infância, tempo em que se vive o Natal de verdade.
Cumprimentos.
Filipa:
Agradeço o seu comentário.
Mas não acha que um católico também poderá ter um ponto de vista crítico em relação ao modo como se vive o Natal?
Se pensarmos no consumismo, numa solidariedade hipócrita para a alivar as consciências do egoismo que reina durante o resto de todo o ano?
Cumprimentos.
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