A directora da escola Secundária Infanta D. Maria em Coimbra, a escola pública que obteve a melhor média nos exames nacionais (em terceiro lugar da lista do ranking), apresenta algumas críticas ao modelo de avaliação dos professores agora em vigor. Pode lê-las aqui.
Vale a pena reflectir sobre os motivos que levam a directora desta escola a contestar o actual modelo. E, também, perguntar-nos como poderá este tipo de avaliação do desempenho dos professores contribuir para uma melhoria da qualidade – em termos científicos e pedagógicos - do ensino em Portugal.
2 comentários:
É pena que a sua voz não seja mais ouvida que a dos lunáticos das ciências da educação.
José:
Penso que o ser mais ou menos ouvido depende, acima de tudo, de se assumir publicamente um discurso contra algumas insanidades emanadas do Ministério e em paticular de alguns dos seus especialistas "técnicos". Muitos professores limitam-se a obedecer às directrizes superiores sem reflectirem se estas fazer ou não sentido e optando por não discutir o que quer que seja. Se atitude tivesse sido outra, não teríamos este modelo de avaliação em vigor.
Ainda assim julgo que, em termos públicos, existe agora um maior número de vozes sensatas a contrariar a ideologia das ciências da educação. Já vivemos tempos piores, vamos ver é se há coragem para introduzir as mudanças necessárias no sentido de uma maior exigência e rigor, no ensino em geral, e também na avaliação dos professores.
Cumprimentos.
Enviar um comentário