A autêntica educação para a cidadania não é a “catequese” politicamente correcta que pulula nas escolas portuguesas, mas sim um bom ensino da Matemática, da Filosofia, da Física, do Inglês, etc. No “etc” incluem-se disciplinas como a Química, a História, o Português ou a Biologia, mas não disciplinas sem conteúdos, como, por exemplo, Área de Projecto.
Argumentos a favor dessa ideia aqui.
6 comentários:
E o que opinam os alunos (especialmente os do 12º) sobre este assunto?
Concordo convosco. Só teremos cidadãos activos e intervenientes se lhes proporcionarmos uma sólida formação científica nas diversas áreas que referiu e se na Filosofia os ensinarmos, efectivamente, a pensar bem e não o que devem pensar.
Infelizmente, é da nossa área que saem muitos dos dedicados formadores de educação para a cidadania, educação sexual e projectos vários desta espécie de terapia ocupacional (para alunos e professores) que se tornou o ensino nas nossas escolas. Mesmo os que, em teoria, criticam o estado a que chegou o ensino da filosofia nos últimos anos, não perdem oportunidade para, mais uma vez, mostrar que a filosofia dá para tudo e para quase nada.
Enfim, talvez a nós nos tenha faltado também alguma educação para a cidadania. : )))))
Cumprimentos.
Concordo em geral com o que é dito no texto, ou seja, também já tinha discordado de Savater na conferência. Concordo com o seu princípio (é necessário cidadãos informados e esse é o papel da educação), mas não com disciplinas específicas para formação cívica. Na minha opinião, essas disciplinas muito vagas (estilo formação cívica ou área de projecto) só funcionam em casos muito particulares em que o professor é extraordinário e os alunos estão muito motivados para fazer um bom trabalho.
Um cidadão que sabe muito de história, português, inglês, física, filosofia, matemática, etc., será certamente um cidadão informado. A ignorância (essa ameaça à democracia, segundo Savater, tese com a qual concordo) estará desta forma combatida.
andré:
opinam pouco.
Exactamente Miguel. Obrigado.
Caro anónimo:
Discordo do último parágrafo (nem a brincar digo aquilo), mas concordo com o resto.
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