A escultura, de um autor anónimo, retrata o jovem Antínoo. Foi descoberta neste sítio (que vale mesmo a pena espreitar).
“O verdadeiro lugar do nascimento é aquele em que, pela primeira vez, se lança um olhar inteligente sobre si mesmo: as minhas primeiras pátrias foram os livros. Num grau inferior as escolas. (…) A escola de Terêncio Scauro, em Roma ensinava mediocremente os filósofos e os poetas, mas preparava bastante bem para as vicissitudes da existência humana: (…) cada um enredado nos estreitos limites do seu saber, desprezava os colegas que, tão estreitamente como eles, sabiam alguma coisa. Estes pedantes enrouqueciam em disputas de palavras. As querelas, as intrigas e as calúnias familiarizaram-me com o que eu devia encontrar depois em todas as sociedades em que vivi (…).”
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano, Editora Ulisseia, Lisboa, 1997, pág. 34.
1 comentário:
Penso que as palavras livros e escolas deveriam estar numa mesma sentença, sempre... mas, sabemos que a realidade nem sempre é essa. Na teoria sim... mas, na prática é outra história. Eu sou do tipo de professora que tem a leitura como algo imprescindível em minhas aulas. É preciso formar leitores... leitores de fato, que queiram se deliciar e viajar no universo dos livros. Gostei da postagem...
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