Biombos Namban no Museu Nacional de Arte Antiga.
”A chegada dos portugueses ao Japão, em 1543, originou um intercâmbio comercial e cultural que ficou assinalado nestes dois pares de biombos: a curiosidade e o ambiente festivo pela chegada do barco negro dos namban jin (os bárbaros do sul, como eram designados os portugueses) ao porto de Nagasáqui.
A minúcia com que são representados os vários intervenientes, a descrição da nau e da sua valiosa carga e a presença dos missionários jesuítas determinante neste contexto, tornam estas peças num documento histórico e visual ímpar sobre as relações entre Portugal e o Japão.”
A minúcia com que são representados os vários intervenientes, a descrição da nau e da sua valiosa carga e a presença dos missionários jesuítas determinante neste contexto, tornam estas peças num documento histórico e visual ímpar sobre as relações entre Portugal e o Japão.”
Informação retirada do site do museu. Para saber mais, ver o artigo do Observador: AQUI.
No filme “Silêncio” podemos observar exemplos que ilustram as diferenças culturais existentes entre os portugueses e os japoneses no século XVII. A história centra-se no confronto entre diferentes pontos de vista religiosos: a tradição budista e a religião cristã, que os missionários jesuítas levaram até estas longinquas paragens.
Como é possível viver a fé cristã num ambiente hostil e sanguinário? O que é a fé em Deus? Renunciar a Deus, publicamente, para salvar a vida de pessoas inocentes será pecado? Um crente deve ou não deve fazê-lo? E se o fizer isso coloca em causa a autenticidade da sua fé ou não?
Por último, a ausência de fé será justificável diante do martírio de inocentes e o silêncio de Deus perante um mal moral tão atroz? E se a morte dos martíres for em vão e não existir nada?
Vale a pena ver o filme.
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