domingo, 5 de maio de 2013

Unicórnios, narvais e outras coisas que tais

Narval

Os alunos David Dias e Nuno Elias, do 10º C, fizeram um trabalho a explicar parte do que viram e aprenderam na visita guiada a uma das exposições da Fundação Calouste Gulbenkian. Ei-lo:

 

O tema da exposição“360o” era a ciência ibérica na época dos Descobrimentos.

Quando chegamos, o monitor levou-nos para perto de um globo e falou-nos da linha que separa o planeta (a linha do equador) e dos homens que deram um enorme contributo para o desenvolvimento da ciência na época dos descobrimentos.

De seguida, formaram-se grupos de quatro elementos e distribuíram-se tarefas a cada grupo. Uma das tarefas era desenhar o animal descrito em poemas que estavam num cubo da exposição. Outra tarefa era desenhar a planta que dava as especiarias, que o monitor deu ao nosso grupo, e dizer o nome dessa especiaria.

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Para concretizar a primeira tarefa, além de desenhar os animais, era preciso dizer de que animal era um corno que estava numa vitrina da exposição. Antigamente, pensava-se que era de um animal chamado unicórnio (cavalo com um corno na testa). E alguns alunos também pensaram isso, por mais estranho que possa parecer. Na realidade, “o corno” pertence a um animal aquático, da família da baleia, chamado narval e não se trata de um corno, mas sim um dente. Depois de todos terem acabado as suas atividades, o monitor foi pedindo que cada grupo apresentasse as suas respostas às questões. No final, ele corrigia os erros e explicava melhor.

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Na exposição estava representado, através de um modelo, um rinoceronte. Na época das descobertas, pensava-se que esse animal era um unicórnio feio e gordo. Havia também um modelo de crocodilo, outra crença desta época era que quem tivesse um animal destes pendurado no teto era considerado bruxo. Estes exemplos permitem-nos compreender melhor como a ausência de explicações científicas deu (e continua a dar) origem a superstições e crendices que acabam influenciar a vida das pessoas, levando-as, por exemplo, a ter medos que limitavam a possibilidade de explorarem novos territórios e adquirirem novos conhecimentos. Felizmente, houve uma minoria de pessoas para quem o “amor à verdade” acabou por prevalecer, como algumas frases citadas de autores da época – espalhadas por vários locais da exposição – faziam notar.

Havia um espaço onde estavam representadas todas as constelações estrelares e se podia observar um astrolábio. Este instrumento servia para determinar a posição dos astros no céu e foi durante muito tempo utilizado como instrumento de navegação marítima.

Vimos animais embalsamados, alguns deles bastante estranhos, que só passaram a ser conhecidos pelos homens europeus na época dos descobrimentos. O monitor explicou-nos como se embalsamava um animal (primeiro tiram-se os órgãos do animal e depois coloca-se palha) e as características de alguns deles

Foi uma exposição em que aprendemos sobre assuntos muitos diferentes: ciência, botânica, zoologia, filosofia… E foi divertido, pelo facto de termos participado bastante.

David Dias e Nuno Elias, 10º C.

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