«Errar pode ser humano, mas persistir no erro e não o reconhecer é coisa de besta.
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É verdade que ninguém é perfeito, mas não tentar aperfeiçoar-se é preguiça e cobardia.
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Porque será que expressões populares como as anteriores (“errar é humano” e “ninguém é perfeito”), mesmo quando são verdadeiras, são geralmente usadas como argumentos a nosso favor, quando isso nos convém ou dá jeito, mas muito raramente a favor de outros, mesmo quando seria para os justificar pelos mesmíssimos erros ou imperfeições que rapidamente desculpamos a nós próprios? “Ninguém sabe”, pois não?!»
João Carlos Silva, A Natureza das Coisas do Ponto de Vista da Eternidade (aforismos 803, 804 e 805), Chiado Editora, Lisboa, 2010.
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