1. Se a antecedente de uma condicional for falsa e desconhecermos o valor de verdade da consequente, que podemos dizer do valor de verdade dessa condicional?
2. Reescreva as frases (exceto a B e a H) de modo a que fiquem na expressão canónica.
3. Elabore o dicionário de cada uma e formalize-as.
A. Não é verdade que a inexistência de Deus implique que a vida humana é absurda.
B. Não é verdade que a tortura seja justificável e os fins justifiquem os meios.
C. A eutanásia é correta, no caso do sofrimento ser intolerável e não haver esperança de cura.
D. Uma condição suficiente para a vida ter sentido é Deus existir.
E. Uma condição necessária para que Deus exista é não haver mal no mundo.
F. Quer o Libertismo quer o Determinismo Moderado defendem a existência de livre-arbítrio.
G. Uma condição necessária e suficiente para uma ação ter valor moral é ser feita por dever.
H. Ou Kant tem razão e o valor moral das ações não depende das consequências ou Stuart Mill tem razão e o valor moral das ações depende das consequências.
I. Nem o Ismael nem a Josefina são a favor do aborto.
J. É impossível o mal existir e Deus ser sumamente bom.
4. Utilizando os operadores verofuncionais da condicional e da conjunção, apresente uma forma proposicional equivalente à bicondicional.
5. Compare, através de tabelas de verdade, as seguintes formas proposicionais: “¬(¬P ∧ Q)” e “P ∨¬Q”. Que conclui?
6. Mostre através de uma tabela de verdade quais são as condições de verdade da seguinte forma proposicional:
¬(P→Q) ↔ (P∧¬Q)
1 comentário:
Que formalização propõem para a 3.J.? Caso formalizem como ¬(P∧Q), não estarão a captar bem o sentido da proposição 3.J., pois com essa formalização apenas se diz que a conjunção do mal e de um Deus bom não é o caso no mundo atual. Todavia, a proposição 3.J. diz que a conjunção do mal e de um Deus bom não é o caso não só no mundo atual como também em todos os mundos possíveis (ou seja, nem sequer tal conjunção é possível), por isso a formalização correta é a seguinte: □¬(P∧Q) ou, em alternativa, ¬◊(P∧Q). Mas aqui já não estamos na lógica proposição clássica, mas sim na lógica modal.
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