sábado, 17 de outubro de 2015

Matriz do 1º mini teste: 10º A

Alegoria da Caverna de Platão saída da caverna para a luz

Duração: 45 minutos.

Objetivos:

1. Conhecer pelo menos oito exemplos de questões filosóficas.

2. Explicar porque é que as questões filosóficas são concetuais.

3. Explicar porque é que as questões filosóficas são básicas.

4. Saber que as respostas dadas às questões filosóficas raramente são consensuais.

5. Distinguir questões filosóficas de questões não filosóficas em exemplos dados.

6. Descrever a história da Alegoria da Caverna.

7. Interpretar a Alegoria da Caverna.

8. Mostrar porque é que a filosofia requer pensamento crítico.

9. Indicar o objeto de estudo da Lógica.

10. Explicar o que são proposições.

11. Analisar exemplos, distinguindo frases que expressam proposições de frases que não expressam proposições.

12. Explicar o que são ambiguidades e porque é importante evitá-las.

Natureza das questões:

Várias questões de escolha múltipla, várias questões de resposta curta (nomeadamente avaliação de exemplos), uma questão de resposta extensa.

Para estudar:

Links sobre a filosofia

O que estuda a lógica?

Discutir ideias em vez de repetir frases

Ambiguidades

Ambiguidade

Ambiguidade sintática

PowerPoint com exemplos de questões filosóficas

PowerPoint sobre a Alegoria da Caverna

Alegoria da Caverna (no manual adotado)

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Mais exercícios

conjuncao tabela de verdade

1. Se a antecedente de uma condicional for falsa e desconhecermos o valor de verdade da consequente, que podemos dizer do valor de verdade dessa condicional?

2. Reescreva as frases (exceto a B e a H) de modo a que fiquem na expressão canónica.

3. Elabore o dicionário de cada uma e formalize-as.

A. Não é verdade que a inexistência de Deus implique que a vida humana é absurda.

B. Não é verdade que a tortura seja justificável e os fins justifiquem os meios.

C. A eutanásia é correta, no caso do sofrimento ser intolerável e não haver esperança de cura.

D. Uma condição suficiente para a vida ter sentido é Deus existir.

E. Uma condição necessária para que Deus exista é não haver mal no mundo.

F. Quer o Libertismo quer o Determinismo Moderado defendem a existência de livre-arbítrio.

G. Uma condição necessária e suficiente para uma ação ter valor moral é ser feita por dever.

H. Ou Kant tem razão e o valor moral das ações não depende das consequências ou Stuart Mill tem razão e o valor moral das ações depende das consequências.

I. Nem o Ismael nem a Josefina são a favor do aborto.

J. É impossível o mal existir e Deus ser sumamente bom.

4. Utilizando os operadores verofuncionais da condicional e da conjunção, apresente uma forma proposicional equivalente à bicondicional.

5. Compare, através de tabelas de verdade, as seguintes formas proposicionais: “¬(¬P ∧ Q)” e “P ∨¬Q”. Que conclui?

6. Mostre através de uma tabela de verdade quais são as condições de verdade da seguinte forma proposicional:

¬(P→Q) ↔ (P∧¬Q)

domingo, 11 de outubro de 2015

Ficha de trabalho de lógica proposicional

logica proposicional princípio de não contradição

Ficha de trabalho para a próxima aula de apoio das turmas A e C do 11º ano.

1. Indique quais das seguintes frases exprimem proposições:

A. Esta frase não exprime uma proposição.

B. O que é uma proposição?

C. As proposições são expressas por frases interrogativas.

D. Vai já estudar filosofia.

2. Coloque na expressão canónica:

A. Terás positiva no teste, caso estudes muito.

B. As teorias filosóficas embora sejam racionais são discutíveis.

C. Para a vida ter sentido, basta Deus existir.

D. Uma ação tem valor moral se é feita por dever e vice-versa.

E. A inteligência é hereditária, a não ser que seja a emotividade.

3. Elabore o dicionário e formalize:

A. Deus não existe e a vida não tem sentido.

B. Não é verdade que Deus exista e a vida tenha sentido.

C. Se a pena de morte é moralmente errada, então o aborto e a eutanásia também são moralmente errados.

D. Não é verdade que o livre-arbítrio não existe.

E. Os governos não democráticos não são legítimos.

4. Indique o que existe de errado nas seguintes formas proposicionais.

A. P v Q → R

B. PQ

C. P ¬ ∧ Q

5. Traduza as seguintes formas proposicionais a partir do dicionário apresentado:

A. P ∧ ¬ Q

B. ¬ P → Q

P: Os valores são relativos.

Q: A crítica de costumes alheios é legítima.

6. A negação correta de “¬ P → ¬ Q” será “¬ P ∧ Q” ou “P → Q”? Justifique a sua resposta construindo tabelas de verdade das formas proposicionais apresentadas.

Matriz do 1º mini teste: 11º A e C

Mr. Spock logic Lógica

Duração: 50 minutos.

Objetivos:

1. Indicar o objeto de estudo da Lógica.

2. Explicar o que são argumentos.

3. Explicar o que são proposições.

4. Analisar exemplos, distinguindo frases que expressam proposições de frases que não expressam.

5. Explicar o que são ambiguidades e porque é importante evitá-las.

6. Distinguir proposições simples e compostas.

7. Explicar o que é um operador proposicional.

8. Explicar o que são operadores proposicionais verofuncionais e não verofuncionais.

9. Analisar exemplos, identificando os operadores proposicionais verofuncionais e os não verofuncionais.

10. Conhecer os operadores verofuncionais: negação, conjunção, disjunção (inclusiva e exclusiva), condicional ebicondicional.

11. Reescrever frases de modo a que as proposições sejam expressas de modo canónico.

12. Formalizar proposições.

13. Conhecer e compreender a tabela de verdade de cada operador proposicional.

14. Explicar e exemplificar o que são condições suficientes e condições necessárias.

15. Determinar as condições de verdade de proposições compostas através da construção de tabelas de verdade.

16. Distinguir tautologias, contradições e continências.

Natureza das questões:

Escolha múltipla, questões de resposta curta e exercícios de lógica.

Para estudar:

Páginas usadas ou referidas na aula do manual adotado.

PDF com a tabela explicativa e exemplificativa das conetivas.

O que estuda a lógica?

Ambiguidade sintática

Ambiguidades

Ambiguidade

Discutir ideias em vez de repetir frases

A negação de proposições condicionais (a parte explicada na aula)

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O que é a filosofia?

Raffaello Sanzio, Allegory of Philosophy

Rafael Sanzio, A filosofia.

«O núcleo da filosofia reside em certas questões que o espírito reflexivo humano acha naturalmente enigmáticas, e a melhor maneira de começar o estudo da filosofia é pensar diretamente sobre elas (...).

A filosofia é diferente da ciência e da matemática. Ao contrário da ciência, não assenta em experimentações nem na observação, mas apenas no pensamento. E, ao contrário da matemática, não tem métodos formais de prova. A filosofia faz-se colocando questões, argumentando, ensaiando ideias e pensando em argumentos possíveis contra elas e procurando saber como funcionam realmente os nossos conceitos.

A preocupação fundamental da filosofia consiste em questionarmos e compreendermos ideias muito comuns que usamos todos os dias sem pensarmos nelas. Um historiador pode perguntar o que aconteceu em determinado momento do passado, mas um filósofo perguntará: “O que é o tempo?” (...) Um psicólogo pode investigar como é que as crianças aprendem uma linguagem, mas um filósofo perguntará: “Que faz uma palavra significar qualquer coisa?” [ou “O que é a linguagem?”] Qualquer pessoa pode perguntar se entrar num cinema sem pagar está errado, mas um filósofo perguntará: “O que torna uma ação certa ou errada?”

Não poderíamos viver sem tomarmos como garantias as ideias de tempo, linguagem, certo e errado [entre outras], mas em filosofia investigamos essas mesmas coisas. O objetivo é levar o conhecimento do mundo e de nós um pouco mais longe. É óbvio que não é fácil. Quanto mais básicas são as ideias que tentamos investigar, menos instrumentos temos para nos ajudarem. Não há muitas coisas que possamos assumir como verdadeiras ou tomar como garantidas. Por isso, a filosofia é uma atividade de certo modo vertiginosa, e poucos dos seus resultados ficam por desafiar por muito tempo.»

Thomas Nagel, O que quer dizer tudo isto? – Uma iniciação à filosofia, Gradiva, Lisboa, 1995, pág. 8-9.