«- Já viste uma casa a arder? Continua a fumegar durante dias e dias. Lembrar-me-ei daquele fogo toda a minha vida! Toda a noite, na minha imaginação tentei apagá-lo. Estava meio doido.
- Devias ter pensado nisso antes de te teres feito bombeiro.
- Pensar! – disse ele. – Tive, por acaso, possibilidades de escolha? O meu pai e o meu avô foram bombeiros. À noite, quando sonho, corro atrás deles.»
Ray Bradbury, Fahrenheit 451, Coleção Mil Folhas (jornal Público), 2003, pág. 54.
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