sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Tarkovsky no CCB em Lisboa

De 7 de Novembro a 4 de Dezembro irá realizar-se em Lisboa, no Centro Cultural de Belém o ciclo ANDREI TARKOVSKY, intitulado Esculpir o Tempo. Haverá cinema, concerto, conferências e uma exposição. Para mais informações ver aqui.

Por mera coincidência andei a ler, recentemente, um fabuloso livro de fotografias - Instant Light - tiradas por Tarkovsky na Rússia e em Itália.

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Seguem-se algumas cenas inesquecíveis do último filme de Tarkovsky que vi no cinema, O Sacríficio,  ao som da música de Johann Sebastian Bach  (A Paixão segundo São Mateus). Muito, muito belo...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Uma imagem diz mais que mil palavras

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A imagem foi encontrada aqui no blogue "Origem da comédia"   e sendo cómica revela também algo de trágico... A questão formulada pode dizer-se que é, talvez,  demasiado abrangente e a resposta do aluno demasiado criativa :)

Para os alunos do 10º ano, que ainda não realizaram o primeiro teste, fica uma sugestão: procurem antes inspirar-se no estudo e na reflexão.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Blogues da ESPR

Escola Secundária de Pinheiro e Rosa (2)Na Escola Secundária de Pinheiro e Rosa foram criados recentemente alguns blogues para apoiar o ensino e a aprendizagem de várias disciplinas:

CFEM, ligado ao projeto Centro Físico de Experimentação Matemática.

BioNews, no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia.

Formação Cívica, para a disciplina do mesmo nome.

Foi também criado o blogue Biblioteca ESPR, ligado naturalmente à Biblioteca Escolar.

Continuam de anos anteriores o blogue Tapete Mágico do clube de teatro, o Caderno de Sociologia e um tal de Dúvida Metódica.

Vale a pena espreitar, ler, pensar um pouco, comentar – e aproveitar a oportunidade que a existência de tais recursos constitui.

Já agora, e falando com conhecimento de causa: a parte do comentar é importante, pois fazer um blogue dá muito trabalho e as pessoas que têm tal trabalho geralmente apreciam o feedback. Uma das razões para isso é que o feedback permite melhorar a qualidade do trabalho.

sábado, 22 de outubro de 2011

Links para o 1º teste do 10º (turmas A, C e D)

Leituras obrigatórias:

Para discutir na primeira aula de Filosofia

Bem-vindos à Filosofia! :)

Problemas filosóficos e problemas não filosóficos

Estudo da religião: a parte da Sociologia e a parte da Filosofia

Descubra a crença básica

O que é a Filosofia?

Só sei se não me perguntarem

Perguntas frequentes acerca da Filosofia

A alegoria da caverna de Platão 

Dois desafios: escolham um! (BD “As sombras da vida”)

Discutir ideias em vez de repetir frases

Identificação, classificação e negação de proposições (da 1.1 à 2)

Ambiguidade

 

Leituras opcionais:

A origem dos problemas filosóficos

Pensar sobre o sentido da vida será uma perda de tempo?

Filosofia: o que é isso?

Conselho de Sócrates: pensem bem antes de me darem razão

Porquê perguntar porquê?

A alegoria da caverna e o Facebook: a opinião dos alunos

A alegoria da caverna e a televisão: a opinião dos alunos

Pode-se filosofar em qualquer língua

Baú filosófico

O professor António Gomes, da Escola Secundária de Emídio Navarro de Viseu, criou um blogue chamado O Meu Baú. Nele encontram-se recursos úteis para o ensino e para a aprendizagem da Filosofia, com motivos de interesse para professores e para alunos. O baú contém também informações e reflexões sobre outros interesses do António Gomes, como por exemplo a fotografia e a música.

Um bom exemplo disso é este texto sobre as proposições: O que (não) é uma proposição.

Clique e dê uma espreitadela. Vale a pena!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ambiguidade

ambiguidade de  estar online

“Estar online não é nada de especial”, pensa o pássaro.

Diz-se que uma frase é ambígua quando exprime mais do que uma proposição. No humor e na poesia a ambiguidade é uma qualidade. Na filosofia e nas ciências não. Mas porquê?

Talvez não seja uma má pergunta para fazer no teste da próxima semana. :)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Qual é afinal a democracia real e verdadeira?

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Li ontem, no jornal Público, a notícia de que a presidente da assembleia da república mostrou disponibilidade para ler as propostas saídas da “assembleia popular” que os participantes na manifestação dos indignados iriam realizar. Vivendo nós numa democracia, as pessoas têm o direito de protestar quando não concordam com as medidas tomadas pelo governo e também emitir opiniões, como as de Boaventura Sousa Santos, para quem estes manifestantes “pedem mais democracia, uma democracia real e verdadeira” (ver aqui).

Todavia, depois de ler estas notícias não pude deixar de pensar: mas, afinal, essa “assembleia popular” representa quem? E porque é que opinião das centenas pessoas dessa assembleia ou dos milhares que estiveram na rua valem mais do que as dos milhões de eleitores que votaram nos partidos do governo?

As pessoas participaram na contestação ao governo por razões diferentes: há os que se manifestaram por considerarem socialmente injustas as medidas tomadas e há os que se manifestaram para defender a necessidade de realizar uma nova revolução para substituir o atual regime por uma dita “democracia real e verdadeira”.

A propósito da famosa afirmação de Karl Marx, a exortar à ação revolucionária, escreveu o filósofo Simon Blackburn:

«Marx disse que os filósofos anteriores tinham procurado compreender o mundo, ao passo que o que era preciso era mudá-lo – uma das asserções famosas mais tolas de todos os tempos (e completamente desmentida pela sua própria prática intelectual). Teria sido melhor que Marx tivesse acrescentado que, sem compreender o mundo, pouco saberemos em termos de o mudar – pelo menos para melhor. Rosencranz e Guildenstern admitem não saber tocar gaita- de-foles, mas tentam manipular Hamlet. Quando agimos sem compreensão, o mundo está perfeitamente preparado para dar voz à reação de Hamlet: “Pensais que sou mais fácil de controlar que uma gaita-de-foles?”»*

Assim, independentemente da urgência de corrigir as injustiças sociais, é preciso explicar, analisar criticamente e compreender as ideias políticas daqueles que têm intentos revolucionários. Tal como é preciso ouvir os que, em democracia, pensam de modo diferente e não presumir que o fervor revolucionário se pode substituir à análise racional ou à discussão pública. O que, às vezes, não se passa em Portugal, pois algumas pessoas pressupõem que os ideais de esquerda têm uma certa superioridade moral que as exime de explicar as suas ideias e lhes dá um automático direito à indignação.

A história tem demonstrado, nos diferentes países onde se implementaram as ideologias da esquerda revolucionária, que ideais democráticos, como a igualdade e a liberdade, se eclipsaram muito rapidamente. Por conseguinte, após a ocorrência das revoluções, sociedades que se queriam justas e igualitárias foram substituídas por sociedades onde, parafraseando Orwell (no Triunfo dos porcos) todos eram iguais mas havia uns mais iguais do que outros (os do partido no poder, por exemplo).

Portanto, era desejável que alguns críticos do capitalismo e defensores da necessidade de um novo modelo de democracia – embora tenham até aqui usufruído das benesses do sistema capitalista – explicassem as consequências das ideias alternativas que propõem para resolver a presente crise económica. Convinha também que tivessem em conta a principal lição que a História nos tem ensinado acerca dos regimes económicos não capitalistas: estes levam à supressão das liberdades (política, de expressão, de estilo de vida…). Conhecem algum país que tenha sido uma exceção?

Eu não. Os regimes democráticos, com todas as suas imperfeições, possibilitam aos cidadãos liberdade, discussão pública de ideias e a participação ativa - com os meios legais disponíveis – na contestação ao poder político instituído. Cidadãos mais informados, reivindicativos e exigentes podem levar à melhoria da qualidade da democracia que temos. Esta imperfeita democracia é a melhor que podemos ter, pois é aperfeiçoável. A dita democracia das ruas ou das assembleias populares não seria o seu aperfeiçoamento mas sim o seu fim.

Apesar de algumas injustiças e da incompetência de alguns políticos, eu prefiro as vicissitudes do regime político que temos. Felizmente, como estamos de facto numa democracia, há quem possa defender ideias contrárias às minhas.

*Simon Blackburn, Pense, uma introdução à Filosofia,Edições Gradiva, 1ª edição, Lisboa, 2oo1, pág. 22.

Matriz do 1º mini teste: turmas A, C e D do 10º ano

  1. Conhecer pelo menos 6 exemplos de problemas filosóficos.
  2. Explicar o que são ideias e crenças básicas.
  3. Mostrar porque é que a filosofia estuda ideias e crenças básicas.
  4. Explicar porque é que a filosofia é conceptual e não empírica.
  5. Mostrar porque é que a filosofia implica pensamento crítico.
  6. Mostrar porque é que a filosofia é argumentativa.
  7. Saber que as respostas dadas aos problemas filosóficos raramente são consensuais.
  8. Distinguir problemas filosóficos de problemas não filosóficos.
  9. Explicar porque é que Sócrates é considerado uma espécie de personificação da atitude filosófica.
  10. Conhecer a história da Alegoria da Caverna.
  11. Explicar e discutir porque é que Platão compara os seres aos prisioneiros.
  12. Explicar o significado da saída da caverna.
  13. Explicar o significado das dificuldades sentidas pelo prisioneiro ao sair da caverna.
  14. Interpretar a atitude dos outros prisioneiros quando o prisioneiro libertado regressa à caverna.
  15. Indicar o objeto de estudo da Lógica.
  16. Explicar o que são proposições.
  17. Analisar exemplos, distinguindo frases que expressam proposições de frases que não expressam proposições.
  18. Conhecer exemplos de frases que expressem uma única proposição e de frases que expressem, cada uma delas, várias proposições.

domingo, 16 de outubro de 2011

Mudam-se os tempos mudam-se as vontades

No passado ano letivo houve teste intermédio de Filosofia no 10º ano (nas escolas que escolheram realizá-lo, pois não era obrigatório). Este ano, no 11º, haverá novamente teste intermédio de Filosofia. O objetivo é estimular o estudo e a aprendizagem e, mais especificamente, preparar os alunos que optarem por fazer o exame nacional de Filosofia (que não é obrigatório, servindo de prova de acesso a diversos cursos universitários).

Contudo, segundo a informação do Gave, os alunos que se encontram atualmente no 10º ano não realizarão teste intermédio de Filosofia. Ou seja: estudarão em condições piores que os seus colegas do 11º e não terão direito às medidas de que estes beneficiaram.

Coisas dessas têm sucedido frequentemente em Portugal: é vulgar mudarem regras e procedimentos de um ano para o outro, prejudicando alguns alunos e beneficiando outros. Essas alterações constantes e arbitrárias, além de provocarem desorganização e confusão, geram injustiças, pois impedem a igualdade de oportunidades.

Apesar de estar – infelizmente – habituado a essas arbitrariedades e de ter expetativas baixas relativamente à generalidade dos políticos, o desaparecimento do teste intermédio de Filosofia no 10º ano surpreendeu-me bastante. É que me lembro de ouvir, há meses atrás, Nuno Crato criticar essas alterações constantes, nomeadamente no que diz respeito aos exames (duração, grau de exigência, temas avaliados, etc.). Tais alterações constantes são más, pois – dizia com razão o agora ministro da Educação – inviabilizam as comparações e a avaliação do sistema e das políticas educativas.

Não sei quanto custa realizar um teste intermédio, mas calculo que não seja muito, pelo que a explicação para este desaparecimento não deve passar pelos cortes orçamentais e pela necessidade de gastar menos. Até porque esta é uma daquelas pequenas despesas que sai caro não fazer.

Enfim, mudam-se os tempos mudam-se as vontades…

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Pode existir competência sem compreensão

Vale a pena ouvir, do princípio ao fim, a conferência de Daniel Dennett para perceber as razões que o levam a defender a tese que dá título a este post.

Terá este filósofo americano razão?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

Só sei se não me perguntarem

«O que é o tempo? (…) E que assunto  mais familiar e mais batido nas nossas conversas [há] do que o tempo? Quando dele falamos compreendemos o que dizemos. Compreendemos também o que nos dizem quando dele nos falam. O que é, por conseguinte, o tempo? Se ninguém mo perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei.»

Santo Agostinho, Confissões, Livraria Apostolado da Imprensa, Porto, 1984, 11ª edição, pág. 304.

(Curiosamente, muitas pessoas poderão dizer o mesmo de vários outros conceitos filosóficos: verdade, conhecimento, justiça,  liberdade, beleza, etc.)

Sugestão de leitura para o ministro da Educação

O ministro da Educação, além de ter tomado várias decisões erradas, ainda não fez nada  - nem deu sinais do que pretende fazer  - em relação a alguns problemas importantes. Por exemplo:  o Estatuto do Aluno (que promove o absentismo e as desresponsabilização dos alunos), os programas (que na maior parte das disciplinas são maus) e a necessidade de aumentar o número de exames, bem como a sua dificuldade e rigor (apenas foi anunciada a introdução de exames no 2º Ciclo). A sua atuação tem sido, portanto, dececionante para as pessoas que, como eu, aplaudiram a sua escolha para ministro.

Contudo, Nuno Crato ainda vai a tempo de ser um bom ministro da Educação. Lembrei-me de um livro que lhe poderia dar boas ideias. Se Nuno Crato pusesse em prática as ideias nele defendidas tornar-se-ia, provavelmente, o melhor ministro da Educação da História de Portugal. O livro é este:

O ‘Eduquês’ em Discurso Directo de Nuno Crato

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Magia?

Não pode o lótus florir de noite
Nem a lua brilhar durante o dia
Apenas o teu rosto
Consegue realizar essa magia

Os cinquenta poemas do amor furtivo, introdução e versões de Jorge Sousa Braga, Lisboa 2004, Edições Assírio e Alvim, pág. 81.

Preparação para o teste intermédio: Ficha nº 1

2011-12 11º ano, Ficha de trabalho nº 1

O uso da tecnologia: uma sábia opinião

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Ainda no seguimento do post anterior, um ponto de vista com o qual Steve Jobs talvez tivesse concordado:

"(...) tenho imenso receio de que hoje em dia os gadgets desempenhem esse papel mágico: a ilusão, a crença de que se aumenta o poder e as capacidades ao possuir um automóvel cada vez mais rápido, um computador, e por aí em diante! Objectos materiais que dão um certo poder sobre o mundo (...) - mas sem que nos apercebamos de que arruínam aos poucos as capacidades  intelectuais e físicas do homem que deles se serve: o condutor demasiado agarrado ao seu carro deixa de saber andar; o estudante que se serve de uma máquina de calcular já não sabe contar."

Marguerite Yourcenar, De olhos abertos, tradução de Renata Correia Botelho, Relógio D`Água Editores, Lisboa, 2011, pág. 156.

Há, sem dúvida, uma longa lista de outros exemplos que poderíamos dar. Conhecem mais alguns?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A menos que ele morra de fome antes de aprender

“Se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia. Se o ensinares a pescar, vais alimentá-lo toda a vida.”

Lao-Tsé

pobre pescador Pintura de Pierre Cecile Puvis De Chavannes: O Pescador Pobre.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Discutir a questão dos direitos dos animais

A ideia de fazer este post resultou de uma conversa informal com alguns dos meus alunos, da turma B do 10º ano (a quem agradeço), que demonstraram interesse em debater - a propósito da proibição das touradas na Catalunha - o problema dos direitos dos animais não humanos.

Os animais não têm direitos?

Apresentam-se seguidamente, relação a este problema da ética aplicada, duas perspetivas opostas :

"No caso do uso dos animais na ciência, por exemplo, a perspectiva dos direitos é categoricamente abolicionista. Os animais não são nossos provadores. Nós não somos os seus reis. Dado que os animais usados na investigação são tratados rotineira e sistematicamente como se o seu valor fosse redutível à sua utilidade para os outros, eles são tratados rotineira e sistematicamente com falta de respeito, e assim os seus direitos são violados (...). Isto é verdade tanto quando são usados em estudos acerca dos quais se diz que prometem genuinamente trazer benefícios para os seres humanos como quando são usados em pesquisas triviais, repetitivas, desnecessárias e insensatas. Maltratar ou matar rotineiramente seres humanos por razões deste tipo é algo que não podemos justificar. Também não o podemos fazer no caso dos animais não-humanos que estão nos laboratórios (...).

Moralmente, nunca devemos tirar a vida, invadir ou maltratar o corpo ou limitar a liberdade de qualquer animal que seja sujeito-de-uma-vida simplesmente porque isso nos beneficiará pessoalmente ou trará benefícios à sociedade em geral. A atribuição de direitos aos animais, se significa alguma coisa, tem este significado".

Tom Regan, em Os animais têm direitos? Perspectivas e argumentos, organização e tradução de Pedro Galvão, Ed. Dina Livro, 1ª edição, Lisboa,2011, pág. 59 e 61.

"Os animais não têm direitos. Os direitos não se aplicam ao seu mundo. Obviamente, nós temos muitas obrigações para com os animais, e eu respeito Regan por atender à sua sensibilidade (...). Mas sugiro que ele está profundamente enganado. Concluo com a seguinte observação: se as suas perspectivas erradas sobre os direitos dos animais tivessem sido aceites, a maioria das terapias médicas bem-sucedidas recentemente descobertas - antibióticos, vacinas próteses e outros compostos e instrumentos com que hoje contamos para salvar e melhorar vidas humanas e proteger os nossos filhos - não poderia ter sido desenvolvida. E se as suas opiniões colherem (algo improvável, mas possível), as consequências para a ciência médica e para o bem-estar humano nos anos vindouros não serão menos catastróficas."

Carl Cohen, em Os animais têm direitos? Perspectivas e argumentos, organização e tradução de Pedro Galvão, Ed. Dina Livro, 1ª edição, Lisboa,2011, pág. 81.

Quem terá razão?

Os argumentos apresentados podem ser questionados. Que contra-argumentos lhes podemos opor?

Poder-se-á defender uma posição intermédia? Qual? Com que argumentos?

Nota: Acerca deste assunto pode ler, neste blogue, também AQUI e AQUI.

sábado, 1 de outubro de 2011

Na medicina e no ensino

“A vida é breve, a arte longa, a ocasião fugaz, a experiência duvidosa, o julgamento difícil. Deve não só o médico estar pronto a fazer o que é preciso, mas também há-de cooperar o doente, os que estão presentes e as circunstâncias externas.”

Hipócrates, Aforismos (in Helade – Antologia da Cultura Grega, 5ª edição, Instituto de Estudos Clássicos, Coimbra, 1990).

Hipócrates