domingo, 31 de março de 2013

Conversas sobre o ateísmo

Os vídeos que se seguem são de um programa da BBC em que são entrevistados os filósofos Daniel Dennett e Colin McGinn, o físico Steven Weinberg e o biólogo Richard Dawking.

sábado, 30 de março de 2013

Se no mundo existissem apenas 100 pessoas…

P_religion_world símbolos religiosos

33 seriam cristãs.

22 seriam muçulmanas.

14 seriam hindus.

7 seriam budistas.

12 teriam outras religiões.

12 não seriam religiosas.

Fonte: 100 PEOPLE: A WORLD PORTRAIT.

(Descobri este sítio aqui.)

quinta-feira, 28 de março de 2013

Amor e ódio

“Eu não tenho ódio senão aos errores, nem tenho amor senão à verdade.” *

Garcia da Orta (1501-1568)

Garcia da Orta

* Lido nesta exposição.

sábado, 23 de março de 2013

Lições de Filosofia

50 Lições de Filosofia é o blog de apoio ao manual de Filosofia homónimo, da autoria de Aires Almeida, Célia Teixeira e Desidério Murcho. Esse manual será um dos vários manuais de Filosofia para o 10º ano que os professores de Filosofia portugueses terão brevemente ao seu dispor para analisar e comparar, tendo em vista a adoção de um deles na escola em que lecionam. 

50 lições de filosofia 10

sexta-feira, 22 de março de 2013

A guitarra portuguesa: uma exposição em Portimão

Há, em Portugal, locais e sonoridades únicas que vale a pena conhecer - para quem não conhece - ou que merecem ser revisitados.

Duas sugestões: uma exposição, no museu de Portimão (um sítio que vale a pena visitar) sobre a guitarra portuguesa e a música do genial Carlos Paredes (as canções dos dois primeiros vídeos são "Balada de Coimbra" e "Mudar de vida", o último vídeo é um documentário acerca do guitarrista com algumas gravações ao vivo).

Uma exposição que pode ser vista no

terça-feira, 19 de março de 2013

O que é a ciência?

“A ciência tem de envolver mais do que a mera catalogação de factos e do que a descoberta, através da tentativa e erro, de maneiras de proceder que funcionam. O que é crucial na verdadeira ciência é o facto de envolver a descoberta de princípios que subjazem e conectam os fenómenos naturais.  (…) Muitas pessoas tropeçaram no facto de que certas coisas funcionam, mas a verdadeira ciência consiste em saber por que razão as coisas funcionam.”

Paul Davies, O que é a ciência?, Crítica [ revista de filosofia ] - http://criticanarede.com/filos_ciencia.html

Filosofia natural Newton

domingo, 17 de março de 2013

Criticar com humor e pontaria

A turma do 11º D concorreu com este vídeo à Prova de Participação e Cidadania das Pinheiríadas*. Ganhou essa prova e ficou em terceiro na classificação geral. A ideia subjacente à prova era identificar problemas da escola e apresentar soluções – o que o vídeo faz bastante bem, nomeadamente no que diz respeito aos problemas. Além do espírito crítico certeiro, tem graça!

Já agora: quase todos os alunos do 11º D se inscreveram no exame nacional de Filosofia e nesse “concurso” ficarão – estou certo - em primeiro lugar! :)

* As Pinheiríadas são um concurso em que as turmas da Escola Secundária de Pinheiro e Rosa participam em provas de Leitura, Inglês, Cidadania, Desporto, Cultura-Atualidade, Quebra-Tolas (Matemática) e Criatividade. Realiza-se anualmente desde 2003.

sexta-feira, 15 de março de 2013

L de leitura e de luz

E, finalmente, a pausa lectiva da Páscoa!

A todos um bom descanso e boas leituras.

A fotografia foi tirada daqui.

terça-feira, 12 de março de 2013

Os países podem morrer de velhos?

Podem-se discutir políticas, como a  manutenção, a reforma ou a extinção do  "estado social", sem ter em conta os dados demográficos de um país?

Se quisermos ser intelectualmente honestos, parece evidente que não. Por isso, antes de discutir a viabilidade ou não de certas ideias políticas, vale a pena conhecer os dados demográficos da população portuguesa. Depois sim, podemos passar ao debate sério.

"Em 2030, Portugal poderá ser um país mais envelhecido.
No cenário demográfico mais plausível para 2030, sem ter em conta os fluxos migratórios, considera-se que o número médio de filhos por mulher passe dos actuais 1,37 para 1,6 filhos e a esperança de vida à nascença dos homens aumente dos 76,4 anos actuais para os 80 anos e das mulheres de 82,3 para 86 anos. Em consequência, metade da população poderá vir a ter 50 ou mais anos e o número de idosos ser o dobro do dos jovens."

Vídeo da Fundação Manuel dos Santos retirado daqui.

360º - Ciência Descoberta, na Gulbenkian

Esta exposição encontra-se na Fundação Calouste Gulbenkian, no edifício sede.

As informações que se seguem foram retiradas do site da Fundação Calouste Gulbenkian e dão-nos informações mais detalhadas.

"360º - Ciência Descoberta é uma exposição sobre a ciência ibérica na época dos descobrimentos. Apresenta os desenvolvimentos científicos e técnicos associados às grandes viagens oceânicas de Portugueses e Espanhóis nos séculos XV e XVI, e o impacto que causaram na ciência europeia. A exposição procura mostrar os diversos factores que modelaram as ideias e as práticas dos ibéricos nesse período – o fascínio com as novidades do mundo natural americano e asiático, a crítica do saber antigo, o estabelecimento de novas práticas empíricas, a disseminação de conceitos científicos pelos estratos menos instruídos da sociedade, os melhoramentos técnicos, os processos e as instituições de acumulação e gestão de novos conhecimentos – e como estes aspectos jogaram um papel significativo no nascimento da modernidade científica europeia.
O título – 360º - Ciência Descoberta – faz referência ao núcleo principal da exposição, isto é, o estabelecimento pelas nações ibéricas de rotas marítimas de escala planetária, e os novos horizontes científicos que elas abriram aos europeus. A exposição estará organizada em torno de quatro zonas temáticas:

  1. A imagem do mundo antes das viagens marítimas;
  2. O contacto com as novidades da geografia, da botânica, da zoologia, etc.;
  3. a criação de novas disciplinas de base matemática e os desenvolvimentos tecnológicos;
  4. O impacto da nova imagem do mundo no surgimento da ciência moderna."

Para mais informações, consulte o site da fundação, AQUI.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Concurso-relâmpago: ensaios sobre “juventude, crise e Europa”

O concurso é relâmpago pois os ensaios têm de ser enviados até ao dia 11 de março.

O objetivo é escolher 15 jovens para ir ao Parlamento Europeu “discutir a crise e a juventude na União. Distribuídos por quatro grupos de problemas — democracia, economia, sociedade e ambiente — os participantes nestes encontros utilizarão vários métodos de debate e decisão para definir esses problemas, identificar possibilidades de solução e preparar propostas de futuro comum europeu.”

Um dos organizadores da iniciativa, que se estende a vários países da União Europeia, é o deputado europeu Rui Tavares. Mais informações no seu blogue: ruitavares.net/blog.

Uma última coisa: parece que Bruxelas é uma bela cidade!

A ESPR na Sessão Nacional do “Parlamento dos jovens”

As fotografias são da Assembleia da República, da sala do Senado, local onde se irá realizar a próxima sessão nacional.

Na sessão distrital do “Parlamento dos jovens” estiveram presentes oito escolas secundárias do Algarve que elegeram cerca de 40 alunos (deputados). Cada uma das escolas apresentou o seu projeto de recomendação acerca do problema “Os jovens e o emprego – que futuro?”

Foram analisadas e discutidas as medidas propostas pelas diferentes escolas. Os 40 deputados aprovaram os projetos que irão representar o círculo eleitoral do Algarve na Sessão Nacional do “Parlamento dos jovens” e procederam a uma votação para eleger as duas escolas que iriam representar o Algarve na sessão nacional. Esta terá lugar em Lisboa (nos dias 27 e 28 de Maio) na Assembleia da República.

A nossa escola foi uma das duas seleccionadas e irá ser representada pelos alunos: Mário Rosa (12º A) e Miguel Dionísio (12º B), a repórter será a aluna Ana Sofia Cadete (12º E).

Este resultado só foi possível devido à colaboração de vários alunos que se envolveram nas várias fases deste projeto. O meu agradecimento aos alunos: Maria Bumbuk, Catarina Bárbara, Luís Faustino e Anne Griff (do 12º E);  Marta Sousa e Tatiana Valente (do 12º B); Ana Rita Mendonça (do 11º C) que - ao realizarem diferentes tarefas - contribuíram para a qualidade final do trabalho desenvolvido. Agradeço também aos responsáveis pela associação de estudantes da escola, aos professores André Ramos e Olga Lima (que colaboram no gabinete de apoio ao jovem - GAJ) a colaboração e o empenho.

Obrigada a todos!

Mais informações acerca desta atividade podem ser obtidas no site da Assembleia da República.

A coordenadora do projeto: Sara Raposo.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Rever Kant e Mill através das aulas de Michael Sandel

No 11º ano, para a revisão dos conteúdos programáticos relativos a Kant e Mill - que sairão no teste intermédio de Filosofia a realizar no início do 3º período - aconselho o visionamento das aulas do filósofo e professor Michael Sandel. Os vídeos encontram-se neste blogue nos links seguintes:

Qual é o mal de mentir?

Qual é a ação correta?

domingo, 3 de março de 2013

O caro leitor não está a ler

Ocorre uma contradição pragmática “quando o facto de se fazer algo contradiz o que se está a afirmar.” 1

Por exemplo: gritar “não estou a gritar!” ou dizer “não estou a falar”. As imagens apresentam também exemplos de contradições pragmáticas.

Uma maneira de defender que o Cogito cartesiano (o célebre “penso, logo existo”) é uma crença indubitável é alegar que: pensar e questionar se existo ou não e simultaneamente pretender que não existo é uma contradição pragmática 2. Como poderia pensar e questionar isso se não existisse?

Contudo, sugerir que posso ser muito diferente daquilo que habitualmente acredito ser (um ser humano possuidor de um corpo, etc.) já não envolve essa contradição.

Não estou a pensar em ti

eu não estou aqui

Notas:

1: Desidério Murcho, “Ciência e contradição pragmática”, Blog da Crítica - http://blog.criticanarede.com/2010/04/ciencia-e-contradicao-pragmatica.html 

2: Desidério Murcho, 7 ideias filosóficas que toda a gente deveria conhecer, Bizâncio, Lisboa, 2011, pág. 24.

Penso, logo não cozinho!

filosofo, logo não cozinho

Falando a sério: a necessidade de realizar muitas tarefas domésticas está longe de favorecer o estudo e a reflexão, pelo que não é preciso recorrer a um cenário cético para, ocasionalmente, o jantar não existir.

sábado, 2 de março de 2013

Matriz do 4º teste do 11º ano: turmas A, C e D

Cogito ergo sum

Matriz do 4º teste de Filosofia do 11º ano C13 by CarlosLPires

Leituras:

No livro A Arte de Pensar - 11º ano:

Da página 129 à página 132. Da página 137 à página 148.

No blogue Dúvida Metódica:

Links sobre o ceticismo e Descartes

Links sobre o ceticismo e Descartes

brain_in_a_vat_thought_bubble cérebro numa cuba

Ceticismo

Uma dúvida inspiradora para os alunos do 11º ano

O argumento céptico da divergência de opiniões.

Exemplo de divergência de opiniões: a música de Strauss é sublime ou mera gritaria?

O argumento céptico da regressão infinita da justificação: um exemplo

Algumas imagens que nos levam a duvidar dos nossos olhos e o cepticismo radical

Como são parecidas a ilusão e a realidade!

Uma objecção ao argumento céptico dos erros e ilusões perceptivas

O que é que realmente sabemos?

A minha vida é real: conhecimento ou mera crença?

Cegos que não sabem que são cegos

Em terra de cegos quem tem um olho não é rei

Aparência e realidade: um vídeo de Nigel Warburton

A vida será um sonho?

Descartes

A dúvida metódica (este deveria ter sido o primeiro post deste blogue)

Um mar de dúvidas

Razões para duvidar, segundo Descartes

Cartoons cartesianos

A matemática é a priori mas não é inata

O caro leitor não está a ler

Objeção a Descartes: o cogito é um entimema e não uma crença básica

“O argumento da marca”

Objeção ao argumento da marca: criar a ideia de perfeição é diferente de criar a própria perfeição

Os smartphones são viciantes?

Transcrevo um artigo do Diário de Notícias sobre os smartphones que vale a pena ler:

«Durante a conferência TED 2013, em Long Beach, Califórnia, o co-fundador da Google e criador do Project Glass, Sergey Brin, declarou que os smartphones são "castradores".

Sergey Brin compareceu no ciclo de conferências da Technology, Education and Design para apresentar os famosos óculos de realidade aumentada desenvolvidos pela Google, mas decidiu dar ao público algo mais.

A meio do seu discurso decidiu criticar a forma como o ser humano interage um com o outro, apontando que as pessoas estão constantemente "curvadas sobre um dispositivo pequeno, completamente desconectadas umas das outras" e que isso é, de algum modo, "castrador".

"É mesmo isso que queremos fazer com o nosso corpo?", pergunta Brin.

A Google desenvolveu o sistema operativo Android que é atualmente o mais utilizado no mundo em smartphones.

Segurando os 'óculos mágicos' da Google, Brin contou como trabalhar no Project Glass foi revelador. Ao desenvolver o novo acessório, percebeu que que os telemóveis se podem tornar "viciantes" e que ele próprio se estava a tornar um "escravo" da tecnologia, isolando-se do mundo através do seu smartphone.»

O artigo, citado anteriormente, foi tirado daqui.

A questão que se coloca é se as afirmações de Sergey Brin, ligado ao Project Glass,  serão desinteressadas, dado que ele neste momento está a trabalhar no desenvolvimento de um dispositivo tecnológico que pretende ser uma alternativa aos smartphones: os óculos do Google que pretendem revolucionar a interação dos seres humanos com as tecnologias móveis (vejam o vídeo promocional em baixo).

Assim sendo, estas críticas, apesar de serem de alguém que é uma autoridade na matéria, podem ser postas em causa devido à sua falta de neutralidade (o facto das autoridades que emitem os juízos não terem interesses no assunto, é uma das condições indispensáveis para que um argumento de autoridade possa ser considerado válido).

O mais provável é que ambos os dispositivos tecnológicos sejam viciantes! Ou será que não?

Eis uma questão acerca da qual vale a pena reflectir.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Nat King Cole, Kant e Stuart Mill?

Para os meus alunos do 10º C e D que têm teste hoje.

Como sabem, de acordo com o filósofo Stuart Mill, há prazeres superiores e inferiores. Ora, acontece que o estudo também pode ser uma fonte de prazer, embora não seja para alguns de vos, como já tive oportunidade de constatar. Ainda assim, pensei numa possibilidade: e se o prazer proporcionado pela música (de Nat King Cole) for particularmente inspirador para estudar as teorias éticas de Kant e Mill?

Posso estar enganada. Mas para me darem ou não razão devem experimentar! :)