Entre um clássico do cinema e um clássico da Filosofia haverá afinidades?
A banda desenhada sobre Hume e outros filósofos poder ser lida AQUI.
“As nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.” John Stuart Mill
Entre um clássico do cinema e um clássico da Filosofia haverá afinidades?
A banda desenhada sobre Hume e outros filósofos poder ser lida AQUI.
Duração: 90 minutos + 10 minutos de tolerância.
Objetivos:
1. Explicar e discutir as críticas de Hume a Descartes.
2. Mostrar como Hume classifica e relaciona os conteúdos mentais.
3. Explicar em que consiste o princípio da cópia.
4. Explicar a rejeição empirista das ideias inatas.
5. Distinguir as questões de facto e as relações de ideias.
6. Distinguir conhecimento a priori e a posteriori.
7. Discutir a opinião de Hume de que nenhum conhecimento a priori é substancial.
8. Explicar o modo como Hume entende a causalidade.
9. Explicar a objeção à perspetiva de Hume acerca da causalidade segundo a qual a existência de conexões causais é a explicação mais plausível das conjunções constantes.
10. Explicar as objeções de Thomas Reid à perspetiva de Hume acerca da causalidade.
11. Explicar a análise feita por Hume ao problema da indução.
12. Mostrar porque é que David Hume se considera um cético moderado.
13. Comparar a perspetiva racionalista e a perspetiva empirista quanto ao problema da origem do conhecimento.
14. Avaliar e discutir as ideias de David Hume acerca do conhecimento.
Natureza das questões:
Escolha múltipla; identificação e avaliação de exemplos; questões de resposta curta e de resposta extensa.
Para estudar:
No Manual: da pág. 171 à pág. 191.
PDF’s dados aos alunos.
No blogue Dúvida Metódica:
Links sobre David Hume
Duração: 90 minutos + 10 minutos de tolerância.
Objetivos:
1. Explicar em que consiste o problema da fundamentação da moral.
2. Explicar porque é que o utilitarismo de Stuart Mil é uma ética consequencialista.
3. Explicar porque é que o utilitarismo de Stuart Mil é uma ética hedonista.
4. Distinguir prazeres inferiores e superiores.
5. Explicar o que é, segundo Stuart Mill, o princípio da utilidade.
6. Aplicar o princípio da utilidade a casos concretos e determinar se a ação em causa é moralmente correta ou incorreta.
7. Explicar porque é que, para o utilitarismo de Stuart Mil, os deveres não são absolutos.
8. Explicar porque é que o utilitarismo não é uma ética relativista.
9. Explicar as objeções ao utilitarismo de Stuart Mil estudadas.
10. Explicar porque é que a ética defendida por Kant é deontológica.
11. Explicar o que é, segundo Kant, o imperativo categórico.
12. Explicar a primeira fórmula (chamada fórmula da lei universal) do imperativo categórico.
13. Explicar a segunda fórmula (chamada fórmula da humanidade) do imperativo categórico.
14. Aplicar as duas fórmulas do imperativo categórico a casos concretos e determinar se a ação em causa é moralmente correta ou incorreta.
15. Explicar porque é que ética deontológica não é uma ética relativista.
16. Distinguir ações contrárias ao dever, ações por dever e ações em conformidade ao dever (motivadas por sentimentos e motivadas pelo interesse).
17. Explicar porque é que, para Kant, a intenção é que confere valor moral às ações.
18. Distinguir imperativo categórico e imperativo hipotético.
19. Explicar porque é que, para Kant, os deveres são absolutos.
20. Explicar o que entende Kant por boa vontade.
21. Distinguir autonomia e heteronomia.
22. Explicar as objeções à ética deontológica de Kant estudadas.
23. Comparar e avaliar a ética de Stuart Mill e a ética de Kant.
24. Aplicar os conteúdos de lógica.
Natureza das questões:
Escolha múltipla; identificação e avaliação de exemplos; questões de resposta curta e de resposta extensa.
Para estudar:
Partes assinaladas das seguintes páginas do Manual: 132-134, 136-138, 140-145.
PDF’s dados aos alunos.
No blogue Dúvida Metódica:
Se não sabe qual é o problema do mal pode descobrir aqui:
Cegos que começam a ver: impressões e ideias
Como se originou, segundo Hume, a ideia de Deus?
A crença na causalidade é instintiva
Opcional:
O meu aluno João Janeiro (11º 8) e a aluna Carolina Domingos (11º 2) irão representar a Escola Secundária Tomás Cabreira nas VI Olimpíadas Nacionais de Filosofia, em Lagos, nos dias 21 e 22 Abril, e eu irei acompanhá-los. Agradeço a ambos o interesse que manifestaram por este projeto, e em particular ao João por ter tido a iniciativa de querer participar.
Estão inscritas 31 escolas e 61 alunos.
Eis o programa:
Stuart Mill:
Apontamento sobre o Utilitarismo (tópicos)
Kant:
Os imperativos de Kant (esquema)
As pessoas não são instrumentos
Quais são as acções que têm valor moral? (ficha de trabalho)
Por dever ou apenas em conformidade ao dever? (caso real)
Agir bem para evitar problemas (BD)
Aconselhado
Immanuel Kant pensava que as consequências boas ou más das ações não deviam ser tidas em conta na sua avaliação moral. Para ele, o imperativo categórico era uma forma de avaliar moralmente as ações completamente independente das suas consequências. Contudo, há quem pense que a única interpretação plausível do imperativo categórico é consequencialista. John Stuart Mill apresentou deste modo essa objeção contra Kant:
Kant, esse «homem notável, cujo sistema de pensamento permanecerá por muito tempo como um dos marcos na especulação filosófica, estabelece, realmente, no tratado em questão [a Fundamentação da Metafísica dos Costumes], um primeiro princípio universal como origem e fundamento da obrigação moral; é este: “Age de tal maneira que a regra da tua ação possa ser adotada como lei por todos os seres racionais”. Mas quando começa a deduzir deste preceito qualquer um dos deveres reais da moralidade, fracassa, de forma quase grotesca, em demonstrar que haveria qualquer contradição, qualquer impossibilidade lógica (para não dizer física), da adoção por todos os seres racionais das regras de conduta mais revoltantemente imorais. Tudo o que demonstra é que as consequências da sua adoção universal seriam de tal ordem que ninguém escolheria sofrê-las.»
John Stuart Mill, Utilitarismo, Gradiva, Lisboa, 2005, pág. 47.