As duas fotografias deste post são da autoria do aluno Hugo Lopes do 11º A, a quem agradeço.
“As nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.” John Stuart Mill
domingo, 31 de maio de 2015
Boas razões para visitar o Parlamento e o Museu da Água: trabalhos dos alunos do 10º D
As duas fotografias deste post são da autoria do aluno Hugo Lopes do 11º A, a quem agradeço.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Exame nacional de Filosofia 2015: informações IAVE, enunciados e critérios dos exames de 2013 e 2014
Exame nacional de Filosofia: textos e fichas de apoio ao estudo publicados no Dúvida Metódica
Exame nacional de Filosofia 2015: lista de verificação de conhecimentos (11º ano)
Exame nacional de Filosofia 2015: lista de verificação de conhecimentos (10º ano)
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Uma jóia musical
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Manuais escolares: gatos maltratados, telenovelas e astrologia
Causou escândalo o problema de física, incluído num manual escolar para o 9º ano, cujo enunciado colocava um rapaz a atirar um gato de uma altura de cinco metros. Ricardo Araújo Pereira, na Mixórdia de Temáticas do dia 22 de maio de 2015, brincou com a situação e sugeriu que a motivação dos autores era atrair um certo tipo de alunos que geralmente não se interessam pelas matérias estudadas na escola.
O que não tem sido referido na polémica que se gerou à volta desse enunciado é que a sua novidade reside apenas na crueldade para com os animais. O que não falta em Portugal são manuais que, na tentativa de ser motivantes para quem não gosta de estudar, usam e abusam de recursos ridículos e sem qualquer valor cognitivo, mas supostamente apelativos. Textos de telenovelas e de revistas para adolescentes, regulamentos de concursos, os signos do zodíaco, etc. A banalização da crueldade para com os animais feita pelo enunciado do gato é lamentável, mas este ao menos apresenta de forma rigorosa um problema relevante da física, o que não se pode dizer de muitos outros casos de recursos mal escolhidos, cujo conteúdo intelectual geralmente se aproxima do zero.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Avaliação das Aprendizagens em Filosofia
“Avaliação das Aprendizagens em Filosofia — 10.º e 11.º Anos, foi um documento encomendado pelo antigo Departamento do Ensino Secundário (DES) à Sociedade Portuguesa de Filosofia e elaborado por Aires Almeida e António Paulo Costa. O documento contou com a participação de várias pessoas, que o discutiram e o aperfeiçoaram, antes de ser publicado na página do DES.”
Fonte: 50 Lições de Filosofia.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Dicas para a apresentação de trabalhos orais
SEMPRE:
1. Seja interessante.
2. Seja apaixonante.
3. Conte histórias.
4. Dê exemplos.
5. Conte histórias de caso.
6. Olhe para a audiência.
7. Deixe a audiência fazer perguntas quando quiser.
8. Diga à audiência porque deve estar a ouvi-lo!
9. Mexa a cabeça, mãos e corpo.
10. Acabe a horas (ou mais cedo)
NUNCA:
1. Leia o seu discurso.
2. Despeje matéria.
3. Mostre slides complexos com imensas palavras e pequenas fotos e gráficos
4. Fique a olhar para os slides e evite a audiência.
5. Seja abstracto.
6. Use palavras complexas e difíceis.
7. Use linguagem técnica.
8. Seja monótono.
9. Seja aborrecido."
O aborto em debate: leituras
Leituras para preparar o debate sobre um dos problemas da ética aplicada: o aborto.
Argumentos consequencialistas a favor do aborto
Argumentos contra o aborto
Aborto: o argumento do violinista
Aborto: um assunto de mulheres?
http://criticanarede.com/eti_abortopublico.html
http://criticanarede.com/eti_abortopg.html
http://criticanarede.com/aborto.html
Trabalhos realizados por alunos (são apresentados a título de exemplo, a sua leitura é facultativa, ao contrário dos textos anteriores, cuja leitura é obrigatória):
Aborto: contra
Aborto: a favor
O aborto em debate: a opinião dos alunos (1)
O aborto em debate: a opinião dos alunos (2)
Bom trabalho! :)
Sara Raposo.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Compêndio em Linha de Problemas de Filosofia Analítica
Eis o novo site do Compêndio em Linha de Problemas de Filosofia Analítica: http://compendioemlinha.letras.ulisboa.pt
(Na imagem: Ludwig Wittgenstein, em Logicomix, Uma Busca Épica da Verdade.)
Argumentos a favor da exigência e dos exames nacionais
«Quase 40% dos alunos que entram no ensino superior universitário com média de 10 valores abandonam os estudos passado um ano. Uma percentagem que desce para 6% entre os que que têm 15 valores como nota de ingresso.
São dados divulgados nesta quinta-feira de manhã por um dos responsáveis da Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), João Baptista, num seminário sobre sucesso académico que decorrerá durante todo o dia.
Dez é a média mínima de ingresso no superior. “Não estava à espera desta dimensão”, admitiu João Baptista, que não hesita em descrever o impacto das notas de ingresso na probabilidade de abandono do ensino superior como um “efeito brutal”. Esta informação diz respeito aos alunos que entraram no ensino superior universitário pelo concurso nacional de acesso no ano lectivo de 2011/2012, o primeiro em que passou a existir informação sobre o percurso individual de cada estudante.
A variação faz-se logo sentir quando a média de ingresso passa de 10 para 11 valores, com uma redução da taxa de abandono passado um ano de 39% para 23,6%. “Se os números por vezes falam, estes aqui gritam”, comentou João Baptista, que desafiou as instituições do ensino superior a elaborar novas estratégias de acolhimento dos novos alunos com base no que os novos dados sobre abandono revelam.
No ensino superior politécnico, o “fenómeno é semelhante, embora com uma dimensão menor”, frisou o subdirector-geral da DGEEC, referindo que 18% dos que entraram com média de 10 valores neste subsistema de ensino já não estavam a estudar um ano depois de terem ingressado, descendo esta percentagem para 14% quando a média de entrada é de 11 valores.»
Continuar a ler no jornal "Público", AQUI.
sábado, 9 de maio de 2015
O melhor de Banksy
Apesar de obviamente atual e pertinente em contextos diversos, esta nem sequer é a melhor “pintura” de Banksy.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
"Irrational Man": o próximo filme de Woody Allen
"A comédia sobre um professor de filosofia com uma crise existencial tem Joaquin Phoenix, Parker Posey e Emma Stone como protagonistas.
Joaquim Phoenix é professor de filosofia numa pequena universidade. Em plena crise existêncial, decide dar um novo sentido à vida quando inicia uma relação com uma das suas estudantes.
Em traços largos, esta é a premissa de "Irrational Man", o novo filme de Woody Allen.
A Sony Pictures partilhou ontem o primeiro trailer.
Ao lado de Phoenix surgem as atrizes Emma Stone e Parker Posey.
A estreia mundial está prevista para o próximo Festival de Cannes, fora da corrida à Palma de Ouro, claro. O realizador é avesso às competições entre filmes.
O lançamento em Portugal está marcado para 3 de setembro."
Informação retirada DAQUI.
terça-feira, 5 de maio de 2015
Discussões éticas
Os vídeos contêm as duas primeiras aulas do célebre curso de Michael Sandel: Justice.
Na primeira aula Michael Sandel discute com os alunos alguns dilemas morais, nomeadamente o “problema do elétrico”. A partir do minuto 16 faz considerações interessantes sobre a natureza da filosofia e os efeitos do seu estudo.
Na segunda aula, de modo a pôr à prova algumas ideias utilitaristas, Michael Sandel discute com os alunos um caso real de canibalismo ocorrido com marinheiros ingleses no século XIX.
Os vídeos estão legendados (em português do Brasil) e, apesar de algumas infelicidades, são compreensíveis mesmo para quem não perceba nada de inglês.
The Moral Side of Murder.
The Case for Cannibalism.
sábado, 2 de maio de 2015
Contra a ditadura do pensamento único
A minha aluna Inês Marcelino, do 10º D, enviou-me alguns cartoons "filosóficos" (disse ela), que partilho com os leitores.
Claro que, ao contrário do que o cartoon nos mostra, nem sempre aqueles que se opõem ao pensamento único e à subserviência da maioria são bem sucedidos, muitas vezes acontece o contrário.
sexta-feira, 1 de maio de 2015
O preço da liberdade
Este diálogo – entre dois “pássaros” ou de um “pássaro” consigo próprio – é frequente em Portugal. Ocorre em muitas instituições, nomeadamente em escolas e em empresas. Pergunto-me se Odyr Berrnardi (genial cartoonista brasileiro) conhece o poema “Perfilados de Medo”, de Alexandre O'Neill.
Odyr Berrnardi
Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.
Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.
Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.
Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido...
Alexandre O'Neill
1 de Maio, Dia do trabalhador: como tudo começou
«“Oito horas de trabalho, oito horas de lazer e oito horas de repouso”. Foi por esta reivindicação que a 1 de maio de 1886, milhares de trabalhadores do estado de Chicago saíram às ruas. Numa altura que os direitos laborais eram consideradas uma miragem, os trabalhadores da então maior cidade dos Estados Unidos anunciaram uma greve geral pelos seus direitos. Na altura o resto do país seguiu-lhe o exemplo. E hoje celebra-se o 1 de maio em todo o mundo.
No século XIX o respeito pelos direitos laborais era praticamente inexistente. A sociedade vivia exclusivamente para dormir e trabalhar, sendo que o horário laboral podia mesmo estender-se até às 18 horas por dia.
Mas o primeiro protesto de 1 de maio de Chicago continuou durante mais dois dias com cerca de 50.000 trabalhadores a juntarem-se à manifestação. A polícia, sem aviso prévio, disparou sobre a multidão, matando 10 pessoas e fazendo dezenas de feridos.
Apesar do caos que reinava em Chicago, o Presidente da Câmara permitiu, a 4 de maio, a concentração de vários trabalhadores naquela que ficou conhecida como a revolta de Haymarket, localizada na praça com o mesmo nome.
Nessa manifestação, que contou com a presença de cerca de 20.000 trabalhadores, o presidente quis garantir a segurança dos protestantes. Mas em vão: o inspetor da polícia John Bonfield ordenou a 180 agentes que interviessem contra os manifestantes. De repente, rebentou uma bomba que matou um polícia. Revoltados, os seus companheiros abriam fogo contra os trabalhadores. Desconhece-se o número de vítimas.»
Continuar a ler AQUI no site do Observador.