“As nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.” John Stuart Mill
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
A verdade, segundo Fernando Pessoa
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
Amo a filosofia porque…
«A matemática não faz parte
do mundo físico; faz parte da nossa representação da realidade. É um facto epistemicamente
e ontologicamente objetivo que tenho cinco dedos nesta mão e cinco dedos nesta
outra. Mas então surge a questão, o que é o cinco? Todos sabemos o que é um
dedo, mas o que é o cinco? Amo a filosofia porque só em filosofia se permite
que façamos perguntas como esta.»
John R. Searle, Da Realidade Física à Realidade Humana, Gradiva, Lisboa, 2020, pág. 44.
Desenho: Mão com Esfera, de M.
C. Escher (1935).
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
O medo é inimigo do pensamento
“Quando temos medo, não vemos com clareza. (…) O pensamento crítico é sempre difícil, mas é quase impossível quando estamos assustados. Não existe espaço para os factos quando a nossa mente está ocupada pelo medo.”
Hans Rosling (com Anna Rosling Rönnlund e Ola Rosling),
Factfulness - Dez razões pelas quais estamos errados acerca do mundo — e por que as coisas estão melhor do que pensamos,
Temas e Debates, Lisboa, 2019, pág. 113.
Cartoon de André Carrilho.
sábado, 5 de dezembro de 2020
Um filósofo que também viveu
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
O divino em nós
domingo, 29 de novembro de 2020
Dois Humes
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Talvez não seja um falso dilema...
terça-feira, 24 de novembro de 2020
Matriz do 2º teste do 11º ano
- Explicar o que é a Epistemologia.
- Diferenciar os vários tipos de conhecimento (conhecimento prático, conhecimento por contacto e conhecimento proposicional).
- Apresentar a definição tradicional de conhecimento.
- Mostrar porque é que a crença é uma condição necessária do conhecimento.
- Mostrar porque é que a verdade é uma condição necessária do conhecimento.
- Mostrar porque é que a justificação é uma condição necessária do conhecimento.
- Mostrar porque é que cada uma dessas condições isoladas ou agrupadas duas a duas não constituem condições suficientes do conhecimento.
- Explicar o que é o cepticismo e distinguir o ceticismo moderado e o ceticismo radical.
- Mostrar qual é, segundo o ceticismo radical, o problema da justificação.
- Discutir se o ceticismo radical se autorrefuta.
- Explicar em que consiste o argumento cético dos enganos percetivos.
- 12. Explicar em que consiste o argumento cético da regressão infinita da justificação.
- Conhecer alguns cenários céticos: sermos um cérebro numa cuba, a vida ser um sonho, a situação descrita no filme Matrix, etc.
- Mostrar em que medida o ceticismo lança um desafio a quem se afirma detentor conhecimento.
- Mostrar como é que Descartes tentou responder ao desafio cético.
- Explicar o que é a dúvida metódica.
- Explicar por que razão Descartes tinha como objetivo encontrar uma crença indubitável e básica.
- Indicar quais são as principais etapas do percurso da dúvida metódica.
- Mostrar porque é que Descartes recorreu à hipótese da vida ser um sonho.
- Mostrar porque é que Descartes recorreu à hipótese do Génio Maligno.
- Mostrar porque é que Descartes considera o Cogito como indubitável.
- Mostrar como é que o argumento da marca tenta provar a existência de Deus.
- Explicar em que consiste o critério das ideias claras e distintas.
- Mostrar qual é a função de Deus no sistema cartesiano.
- Explicar a objeção segundo a qual Descartes foi incoerente ao considerar a existência de Deus como provada.
- Explicar a objeção que diz: “criar a ideia de perfeição é diferente de criar a própria perfeição”.
- Explicar a objeção do círculo cartesiano.
- Avaliar e discutir a tentativa feita por Descartes para refutar o ceticismo e fundamentar o conhecimento.
Tipos de conhecimento (imagens
com exemplos)
O Deco não percebe nada de Epistemologia (exemplo)
Um “sinal de Deus” será uma boa justificação? (exemplo)
Uma dúvida inspiradora para os alunos do 11º ano (cartoon)
Algumas imagens que nos levam a duvidar dos nossos olhos e o
cepticismo radical (vídeo com exemplos)
A minha vida é real: conhecimento ou mera crença? (explicação do desafio cético e experiência
mental do cérebro numa cuba)
2 Podcasts sobre Descartes: “Descartes: em busca da
verdade indiscutível” e “Descartes: sair do rochedo solitário” (da autoria do
professor Carlos Café)
O caro leitor não está a ler (noção de contradição pragmática)
Vejo, logo aprendo (vídeos sobre
Descartes)
Penso, logo não cozinho! (cartoon)
Objecção a Descartes: o Cogito é um entimema e não uma crença básica
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
Matriz do 2º teste do 10º ano
domingo, 15 de novembro de 2020
David Hume
domingo, 18 de outubro de 2020
Matriz do 1º teste do 11º ano: turmas E e F
Pintura de Augustus Edwin Mulready |
Desigualdade social: a história de Richard e Paula (1) (banda desenhada)
Desigualdade social: a história de Richard e Paula (2) (banda desenhada)
O véu da ignorância: vídeo
Cinco ideias centrais sobre Rawls (esquema)
Matriz do 1º teste do 10º ano: turmas B e F
terça-feira, 13 de outubro de 2020
A filosofia e ciência ao longo da história
domingo, 11 de outubro de 2020
Falácia das más companhias
terça-feira, 6 de outubro de 2020
O argumento cético da regressão infinita da justificação: sabemos realmente que “Portugal situa-se na Europa”?
terça-feira, 29 de setembro de 2020
domingo, 6 de setembro de 2020
O que é um filósofo?
sábado, 5 de setembro de 2020
Contas à vida
terça-feira, 1 de setembro de 2020
Em que pensa um homem livre?
«O homem livre em nada pensa menos que na morte, e a sua
sabedoria não é uma meditação da morte, mas da vida.
O homem livre, isto é, aquele que vive segundo o ditame da
Razão, não é levado pelo medo da morte, mas deseja diretamente o bem, isto é,
deseja agir, viver e conservar o seu ser segundo o princípio da utilidade própria;
e, por conseguinte, em nada pensa menos que na morte, mas a sua sabedoria é
meditação da vida.»
Imagem: pintura de rua de The Rebel Bear, em Glasgow, na Escócia.
domingo, 9 de agosto de 2020
Falsa dicotomia
«Uma falsa dicotomia [ou
falso dilema] é uma perspetiva enganadora das alternativas disponíveis. Ocorre
quando alguém apresenta uma dicotomia de tal modo que parece haver apenas duas
alternativas quando na verdade há mais.
Por exemplo, na maioria dos
contextos, a expressão “se não estás connosco, estás contra nós” [logicamente
equivalente a “estás connosco ou estás contra nós”] é uma falsa dicotomia,
visto que ignora uma terceira possibilidade (ser totalmente indiferente ao
grupo em causa) e também uma quarta: a de não ter ainda não ter decidido *. (…)
As falsas dicotomias podem apresentar-se acidental ou deliberadamente (talvez isto seja também uma falsa dicotomia). Quando são acidentais, resultam de uma avaliação imprecisa das posições disponíveis; quando deliberadas são uma forma de sofística.»
Nigel Warburton, Pensar de A a Z, Editorial Bizâncio, Lisboa, 2012, pp. 147-148 (tradução de Vítor Guerreiro).
* No cartoon é apresentada uma quinta possibilidade, de resto muito plausível.
Fonte do cartoon: PhilosophyMatters
sábado, 8 de agosto de 2020
O desejo de saber
quinta-feira, 16 de julho de 2020
Chegar ao outro lado
terça-feira, 7 de julho de 2020
Um filósofo que começou a sua carreira a estudar Psicologia e o exame nacional de Filosofia
domingo, 21 de junho de 2020
A filosofia por vezes vai ao cinema
“Cavaleiro: Eu quero o conhecimento! Não a fé, nem presunções, quero o conhecimento! Quero que Deus me estenda a sua mão, que me mostre a sua face e fale comigo.
Morte: Mas Ele permanece em silêncio.
Cavaleiro: Eu chamo por Ele na Escuridão. Mas é como se não estivesse lá ninguém.
Morte: Se calhar é porque não está lá ninguém.
Cavaleiro: Então a vida é um tremendo absurdo. Ninguém pode viver confrontado com a morte se souber que tudo se resume a nada.”»