O jornal Público publicou o vídeo do discurso que a jovem paquistanesa Malala - vítima de um ataque talibã por defender o direito das raparigas a frequentarem a escola - fez na sede da ONU. O secretário-geral referiu que mais de 57 milhões de crianças em todo o mundo não têm acesso à escola primária, a maioria são raparigas.
«Hoje não é o dia de Malala, é o dia de todas as mulheres, de todos os rapazes e de todas as raparigas que levantaram a voz para defender os seus direitos”, disse ela perante centenas de estudantes de muitas origens numa Assembleia de Jovens e no mesmo dia em que celebrou o 16.º aniversário.
“Não estou aqui para falar de vingança pessoal contra os taliban, (...) estou aqui para defender o direito à educação para todas as crianças”, disse.
“Um aluno, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. A educação é a única solução. Educação primeiro.”
Reclamando a herança de Gandhi, Nelson Mandela e de Martin Luther King, afirmou ainda que os “extremistas fazem um mau uso do islão (...) para seu benefício pessoal, ao passo que o islão é uma religião de paz e de fraternidade”.
Malala falou ainda da importância de se combater o analfabetismo, pobreza e o terrorismo, acrescentando que “os nossos livros e os nossos lápis são as nossas [das crianças] melhores armas”, apelando ainda aos “dirigentes mundiais para mudarem de estratégia política, para promoverem a paz e a prosperidade.»
Ouçam e vejam o vídeo porque vale mesmo, mesmo a pena: AQUI.
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