O trabalho que se segue foi realizado pela aluna Nicoleta Manoli, a quem agradeço a disponibilidade para partilhar a sua experiência.
No dia 21 de fevereiro de 2020 no
período da tarde, a minha turma (11°F) e duas outras turmas do
11º ano (C e E) visitaram a Fundação Calouste Gulbenkian e fizeram visitas guiadas
aos dois museus lá existentes, estas inseriram-se no âmbito da disciplina de Filosofia e do estudo do problema da definição de arte: como distinguir as obras de
arte de outro tipo de objetos?
Nessa tarde, começamos por visitar uma
exposição gratuita: “Downtime / Tempo de Respiração” de Manon de Boer enquanto
esperávamos que a nossa visita guiada começasse. Essa exposição foi algo de
diferente para mim e todos os meus colegas, pois exigia, tal como o nome
indica, um tempo de respiração/uma pausa para absorver e perceber o sentido da
mensagem que a artista queria passar através de vídeos.
Em seguida, realizámos uma visita guiada
à Coleção Moderna acompanhados por uma guia, bastante interativa, que nos foi fazendo
perguntas acerca das obras e explicando depois o que observámos, nomeadamente a
mensagem que o artista pretendeu transmitir, as correntes artísticas em que
estavam inseridas as obras e o contexto histórico em que foram produzidas,
seguindo uma linha cronológica. A ideia era que, ao tentarmos interpretar as
obras, desenvolvêssemos um pouco mais o nosso pensamento crítico e criativo e
foi muito interessante conhecermos mais sobre artistas mais recentes que não
costumamos estudar.
Nesta visita explorámos vários quadros, entre
os quais destaco os de Amadeo de Souza-Cardoso, visto que foi um dos artistas de
quem a nossa guia mais falou, destacando alguns aspetos das obras analisadas por vezes surpreendentes, como por exemplo: o quadro onde se retratam
cães galgos ter sido pintado sobre uma pintura já existente.
No final, tivemos também a possibilidade
de ver outras obras de arte pertencentes à coleção. Entre essas obras, algumas
delas fizeram-nos pensar “Isto é arte?”, o que, coincidentemente, era o nome da
visita orientada e a questão com a qual fomos confrontados pela nossa guia ao contemplar
diferentes obras de arte.
Concluindo, gostei imenso de visitar o
museu e ter a experiência de ver obras, que nunca tinha visto, da Coleção
Moderna. É sempre curioso e diferente vê-las “ao vivo e a cores”, ao contrário do
que acontece normalmente aquando do estudo de algumas obras artísticas.
Por fim, acrescento que a obra que mais
me surpreendeu foi um quadro, pintado a óleo, de um pedaço de carne que,
inicialmente, parecia uma fotografia. Este faz parte da corrente artística do hiper-realismo
e foi-nos o último quadro apresentado na visita guiada.
Nicoleta Manoli, 11º F
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