No DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA, lançámos aos alunos da escola e aos leitores deste blogue um desafio, ver AQUI:
A Filosofia está em todo o lado…dizem os alunos. Muitos explicaram como é que podemos responder aos problemas filosóficos propostos. Obrigada a todos!
Eis algumas das melhores opiniões:
Devemos respeitar todas as tradições de sociedades com uma cultura diferente da nossa?
São notórias todas as diferenças que predominam entre os seres humanos. Desde traços físicos a psicológicos, há uma inúmera panóplia de nuances. Como tal gostos, ideais e culturas também divergem.
Cultura, definida por Edward B. Tylor, "é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade". Pelo mundo fora é certo que existe um imensurável número de culturas distintas. Como é óbvio, o respeito entre estas é o que vincula o equilíbrio no mundo. É, talvez, o fio condutor para a harmonia do homem com a natureza e dos homens entre si.
Mas como é possível aceitar tradições culturais em que se torturam e sacrificam outros seres?
Na cultura chinesa, por exemplo, é um costume cozinhar cães e gatos vivos, visto que desta forma a carne fica mais tenra e saborosa devido há intensa libertação da adrenalina provocada pelo stress dos animais. Na realidade, não é necessário chegar até ao outro extremo do planeta para encontrar atrocidades.
As touradas são um ínfimo paradigma destas brutalidades. Neste costume, muito praticado no nosso país, algo como perseguir um touro e espetar-lhe ferros e bandarilhas no dorso é uma pratica que cativa imensos portugueses pela diversão de ver o sofrimento do animal.
Porém não são só os animais sofredores de desumanos costumes. Basta um pequeno olhar atento pelo globo, para comprovar o desprezo a casais homossexuais, a albinos, ou até mesmo a mulheres.
Apesar de haver em determinados países leis que permitem a homossexuais casarem e constituirem família, não lhes é concedido liberdade de terem uma vida normal e digna, longe dos constantes assédios e perseguições de pessoas que não aceitam o amor para além de casais de sexos opostos.
Também é curioso, o facto de uma mutação genética, independente da vontade e opção de uma pessoa não ser aceite em algumas tribos africanas. Albinos que nascem em tribos são mutilados e sacrificados, por serem considerados em alguns casos uma maldição ou até mesmo uma dádiva que curará milagres.
Uma realidade que também se pretende encobrir é a inferioridade da mulher. Desde os primórdios, que a mulher teve que conquistar os seus direitos e não ser vista como um adorno e/ou pertence do homem. Infelizmente, em culturas como a islâmica esta vivência ainda é muito presente. Meninas são forçadas a casar com homens por vezes com uma idade muito superior à sua, são igualmente mutiladas genitalmente como um ritual.
Apesar de ser necessário haver harmonia e respeito no mundo. É óbvio, temos de ter um ponto de vista crítico, pois há muitos exemplos que demonstram não ser possível respeitar na íntegra as diferentes culturas, porque ao aceitá-las, sem reservas, estar-se-ia a permitir o atropelo dos direitos dos animais e dos seres humanos e, inclusivamente, apelar à morte de inocentes.
Mas como é possível aceitar tradições culturais em que se torturam e sacrificam outros seres?
Na cultura chinesa, por exemplo, é um costume cozinhar cães e gatos vivos, visto que desta forma a carne fica mais tenra e saborosa devido há intensa libertação da adrenalina provocada pelo stress dos animais. Na realidade, não é necessário chegar até ao outro extremo do planeta para encontrar atrocidades.
As touradas são um ínfimo paradigma destas brutalidades. Neste costume, muito praticado no nosso país, algo como perseguir um touro e espetar-lhe ferros e bandarilhas no dorso é uma pratica que cativa imensos portugueses pela diversão de ver o sofrimento do animal.
Porém não são só os animais sofredores de desumanos costumes. Basta um pequeno olhar atento pelo globo, para comprovar o desprezo a casais homossexuais, a albinos, ou até mesmo a mulheres.
Apesar de haver em determinados países leis que permitem a homossexuais casarem e constituirem família, não lhes é concedido liberdade de terem uma vida normal e digna, longe dos constantes assédios e perseguições de pessoas que não aceitam o amor para além de casais de sexos opostos.
Também é curioso, o facto de uma mutação genética, independente da vontade e opção de uma pessoa não ser aceite em algumas tribos africanas. Albinos que nascem em tribos são mutilados e sacrificados, por serem considerados em alguns casos uma maldição ou até mesmo uma dádiva que curará milagres.
Uma realidade que também se pretende encobrir é a inferioridade da mulher. Desde os primórdios, que a mulher teve que conquistar os seus direitos e não ser vista como um adorno e/ou pertence do homem. Infelizmente, em culturas como a islâmica esta vivência ainda é muito presente. Meninas são forçadas a casar com homens por vezes com uma idade muito superior à sua, são igualmente mutiladas genitalmente como um ritual.
Apesar de ser necessário haver harmonia e respeito no mundo. É óbvio, temos de ter um ponto de vista crítico, pois há muitos exemplos que demonstram não ser possível respeitar na íntegra as diferentes culturas, porque ao aceitá-las, sem reservas, estar-se-ia a permitir o atropelo dos direitos dos animais e dos seres humanos e, inclusivamente, apelar à morte de inocentes.
Inês Silva, nº 16, 11º 1
Outras opiniões dos alunos sobre problemas filosóficos:
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