Suponha que a menina do desenho, após enorme sofrimento, morreu com epidermólise bulhosa.
Um advogado, o dr. Hugo Ateu, decidiu acusar Deus da sua morte. Com essa acusação um pouco paradoxal não pretendia que Deus fosse preso, mas sim convencer as pessoas de que – já que existe tanto mal no mundo - não vale a pena acreditar em Deus.
Outro advogado, o dr. Heitor Teísta, decidiu defender Deus dessa acusação. Com essa defesa não queria, naturalmente, evitar que Deus fosse preso, mas sim mostrar que vale a pena acreditar nele.
Imagine que faz parte da equipa de um desses advogados e tem de o ajudar a preparar a sua alegação.
A turma dividir-se-á em dois grupos: um será a equipa do dr. Hugo Ateu e o outro será a equipa do dr. Heitor Teísta.
Depois de preparadas as alegações, os dois advogados deverão defendê-las no conhecido Tribunal da Aula de Filosofia. Os alunos de cada equipa serão à vez o dr. Hugo Ateu e o dr. Heitor Teísta.
O professor de filosofia será apenas um espectador imparcial e não o juiz. O juiz será a razão humana.
Que vença a melhor argumentação!
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