“Procuremos compreender agora – uma vez que todo o saber e toda a intenção têm um bem por que anseiam – (...) qual será o mais extremo dos bens susceptível de ser obtido pela ação humana. Quanto ao nome desse bem, parece haver acordo entre a maioria dos homens. Tanto a maioria como os mais sofisticados dizem ser a felicidade, porque supõem que ser feliz é o mesmo que viver bem e passar bem. Contudo, acerca do que possa ser a felicidade estão em desacordo e a maioria não compreende o seu sentido do mesmo modo que o compreendem os sábios.”
Aristóteles, Ética a Nicómaco, tradução do grego de António C. Caeiro,Quetzal Editores, Lisboa, 2004, pág. 22.
Mesmo que na conferência As doutrinas da felicidade na Antiguidade Clássica, de António Pedro Mesquita, não seja dada resposta à pergunta “o que é a felicidade?”, o desacordo referido por Aristóteles ficará certamente mais claro e o problema melhor compreendido. Por isso, quem puder ir amanhã, às 10:30h, à Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, dará por certo o seu tempo bem empregue.
Na imagem: Aristóteles e Alexandre, de Charles Laplante.
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