quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Uma imagem diz mais que mil palavras

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A imagem foi encontrada aqui no blogue "Origem da comédia"   e sendo cómica revela também algo de trágico... A questão formulada pode dizer-se que é, talvez,  demasiado abrangente e a resposta do aluno demasiado criativa :)

Para os alunos do 10º ano, que ainda não realizaram o primeiro teste, fica uma sugestão: procurem antes inspirar-se no estudo e na reflexão.

4 comentários:

Rolando Almeida disse...

Digamos que a pergunta também não é muito inteligente. Dá para tudo, até para apresentar um desenho, como foi o caso :-)

Sara Raposo disse...

Olá Rolando,
Quero pedir-te desculpa por não ter respondido ao teu comentário anterior sobre a utilização das novas tecnologias. A minha longa lista de afazeres diários impediu-me, mas este é um assunto ao qual irei, de certo, voltar noutros posts. E teremos oportunidade de voltar a falar.

Quanto ao post actual, eu penso que a questão se encontra formulada de um modo bastante vago, considerando que se trata de um teste e, como observaram os meus alunos do 10º ano, o aluno tinha poucas linhas para explicar as suas ideias. Para não falar dos critérios de correcção a aplicar pelo professor que, com a vagueza da questão, seriam dificilmente objectiváveis.

No entanto, tem interesse, e julgo que é pertinente, falar da figura de Sócrates no início do 10º ano - tal como é apresentada nos diálogos de Platão e caricaturado por Aristófanes nas "Nuvens" - isso permite aos alunos perceber melhor o que significa em Filosofia a discussão dos problemas, a controvérsia e a utilidade ou a inutilidade do seu estudo. Eu, não costumo poupar os alunos à leitura de algumas passagens da Apologia de Sócrates. Fico quase sempre bastante impressionada com a falta de conhecimentos básicos de História: a maioria dos alunos é uma folha em branco!

Cumprimentos.

Fernando Vasconcelos disse...

Bem a relação está estabelecida disso não há duvida nenhuma :-) ... Não tenho a certeza que a pergunta merecesse uma resposta tão sarcástica mas acaso esta tivesse sido feita não por ignorância mas por ironia não me parece que seja de todo desprositada. Lembra-me esta história um teste de filosofia em que o meu professor ao entregar o teste me perguntou ... não consegui perceber muito bem se o que escreveste revela que compreendeste o paradoxo ou se simplesmente estavas baralhado ... e perguntou-me qual das duas seria. Honestamente escolhi a ultima ao que ele respondeu, também me parecia :-) ... Isto para vos dizer que não me parecem mal perguntas abertas sendo que nesse caso claramente os critérios numa disciplina como a filosofia podem ser objectivos quanto à substância e fundamento das ideias apresentadas mas têm de permitir uma maior latitude de respostas que por vezes são mesmo surpreendentes.

Sara Raposo disse...

Fernando,

Agradeço o seu comentário. Concordo consigo (e pratico) quanto à necessidade de existirem em Filosofia perguntas abertas, em que se pede o ponto de vista ao aluno sobre um dado problema filosófico analisado e discutido nas aulas. Mas se assim for a questão colocada tem de ser problemática e incluir a possibilidade do aluno, ao apresentar a sua opinião, confrontar ideias e argumentos diferentes sobre o mesmo problema. Não me parece ser esse o caso da questão em causa, tal como se encontra formulada.
Cumprimentos.